A enfermeira Kátia Santos Dias, 27 anos, o engenheiro de automação Leandro Rios de Faria, 28 anos, e o médico Bruno de Almeida Pedersoli, que não teve a idade informada, estão entre os 11 presos pela Polícia Militar por participação no protesto contra a Copa do Mundo, dessa quinta-feira, em Belo Horizonte. De acordo com a PM, os três participaram dos atos de vandalismo contra a sede do Detran, na Avenida João Pinheiro, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e ajudaram a virar uma viatura da Polícia Civil. Os três foram presos nas proximidades da Avenida João Pinheiro. Eles estavam em um veículo Celta, que também foi apreendido. Fontes da polícia informaram à reportagem da Itatiaia que o médico negou participação nos atos de vandalismo. Conforme a fonte, na conversa informal com os policiais, Bruno de Almeida admitiu participação no protesto e garantiu que apenas entregava panfletos. Entre os demais detidos pela polícia, está uma menor, de 17 anos. Outros quatro suspeitos foram flagrados com soco inglês. Eles assinaram um termo e foram liberados. (Rádio Itatiaia)
Um fotógrafo da agência de notícias Reuters foi ferido durante um protesto que aconteceu em Belo Horizonte antes da partida inaugural da Copa, e quatro pessoas foram detidas acusadas de vandalismo, segundo a Polícia Militar. O fotógrafo, identificado pela PM como Sérgio Moraes, de 52 anos, foi ferido na cabeça por um objeto ainda não identificado, e transferido para o hospital João XXIII de Belo Horizonte. Moraes sofreu um traumatismo craniano leve, mas deve permanecer em observação. O fotógrafo foi ferido na Praça d Liberdade, onde começou o confronto entre alguns manifestantes e a polícia. "Ainda não podemos afirmar se foi uma pedra atirada por manifestantes ou um fragmento de bomba de gás lacrimogêneo, já que estava de costas", comentou a PM. Durante o protesto, quatro pessoas foram detidas por depredação de patrimônio público, e duas delas levavam facas e os outros socos ingleses. Em São Paulo pelo menos três jornalistas foram feridos hoje em protestos que aconteceram horas antes do começo do jogo na Arena Corinthians, entre eles dois jornalistas da rede de televisão americana "CNN". (Exame)
O goleiro Bruno Fernandes teve negado, na manhã desta quinta-feira, o pedido de trabalho externo, para que pudesse defender o Montes Claros Futebol Clube, time do Norte de Minas. A decisão é do juiz Wagner Oliveira, da Vara de Execuções Criminais de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No despacho, o magistrado afirmou que não há condições para cumprimento, em Contagem, do contrato firmado entre o jogador e o clube, já que o Montes Claros F.C não é sediado na mesma comarca em que Bruno está preso. “Isso, por si só, já afastaria a possibilidade de deslocamento diário do preso até seu local de trabalho”, afirmou. Entretanto, a defesa do goleiro conseguiu a transferência do cliente, atualmente na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, para a Penitenciária de Francisco Sá, a 53 km de Montes Claros. A autorização para a mudança foi publicada no Diário Oficial do Estado na terça-feira (10), mas os detalhes foram mantidos em sigilo por questões de segurança. Após a troca de presídio, a defesa pedir nova autorização para que o Bruno volte a jogar, mas para a comarca de Francisco Sá. O pedido negado pela Justiça era para que o jogador deixasse a penitenciária das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira, e nos fins de semana, em dias de jogo. Ainda no despacho, o juiz declarou que, para trabalho externo, a lei prevê a necessidade da adoção de medidas de segurança para impedir fugas ou indisciplinas, o que geraria a necessidade de providenciar escoltas diárias para o acompanhamento do sentenciado ao trabalho. (Rádio Itatiaia)
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi transferido hoje (12) para a Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Costa foi solto no dia 19 de maio, mas retornou à prisão ontem (11) após o Supremo Tribunal Federal (STF) validar as provas da Operação Lava Jato, da PF, e determinar que as ações penais oriundas da investigação fossem devolvidas à Justiça Federal. A nova prisão foi determinada pelo juiz Sério Fernando Moro, após o Ministério Público informar a existência de contas bancárias secretas na Suíça em nome de Paulo Roberto Costa. Segundo o órgão, foram identificadas 12 contas em bancos suíços sob o controle de Costa, suas duas filhas, genros e de um funcionário do doleiro Alberto Youssef. De acordo com o Ministério Público suíço, US$ 23 milhões pertencem ao ex-diretor. Costa é suspeito de ter ligação com uma organização criminosa que lavava dinheiro em seis estados e no Distrito Federal, desarticulada na Operação Lava Jato. Em um dos processos, o ex-diretor e o doleiro Alberto Youssef são acusados de desvio de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Segundo o Ministério Público, a obra foi orçada em R$ 2,5 bilhões e alcançou gastos de R$ 20 bilhões. Na segunda ação penal, Costa é acusado de obstruir as investigações. No processo, também são réus as duas filhas dele, Arianna e Shanni Costa, e os dois genros. (Agência Brasil)