Copa
A Prefeitura de Belo Horizonte informou que foram canceladas todas as festividades que estavam previstas para a cidade nesta sexta-feira em decorrência do jogo entre Brasil e Colômbia, que acontece às 17h, em Fortaleza, válido pelas quartas de final da Copa do Mundo. O motivo é a tragédia desta quinta-feira que matou ao menos duas pessoas e feriu outras 22 até o momento, após a queda de um viaduto na Avenida Pedro I, no Bairro São João Batista, na Região da Pampulha. O prefeito da capital, Marcio Lacerda, confirmou luto oficial de três dias.Após uma reunião realizada na noite desta quinta-feira entre representantes da Prefeitura de Belo Horizonte, do Governo do Estado e da Fifa ficou decidido que serão cancelados a Fan Fest no Expominas, na Gameleira, e a concentração que acontece na Savassi durante as partidas, no evento Savassi Cultural. Outras festas canceladas foram: Conexão BH, Samba da Quadra, Casa da Copa, Point da Brahma / Praça JK. O Secretário Municipal Extraordinário para a Copa do Mundo, Camilo Fraga, entrou em contato com o Diretor-superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, pedindo que também evite a transmissão dos jogos no Espaço Oi. A solicitação foi aceita prontamente. Assim, o local funcionará até às 16h, mas sem transmitir os dois jogos desta sexta – França x Alemanha e Brasil x Colômbia. (Rádio Itatiaia)
Fifa
A queda de um viaduto matando duas pessoas e ferindo outras 22, em Belo Horizonte, deixou a cúpula da Fifa preocupada, até por causa da repercussão para a imagem da Copa. A obra era parte dos projetos de mobilidade para o torneio mundial. Momentos depois do acidente, cartolas vieram procurar os jornalistas presentes no Copacabana Palace no Rio para saber de detalhes do acidente. A principal pergunta era se a obra tinha alguma relação com os projetos da Copa do Mundo. Um dos mais preocupados era Sunil Gulati, presidente da Federação Americana de Futebol e membro do Comitê Executivo da Fifa. Além de querer saber o número de vítimas, o cartola procurava informações sobre a obra, sobre os atrasos e sobre o motivo do desabamento. “Isso é terrível”, disse. Segundo o presidente da Federação Espanhola de Futebol, Angel Maria Villar, os jogos de hoje devem ter um minuto de silêncio. (Estado de Minas)
Pedro I
A equipe de resgate conseguiu, por volta das 5h desta madrugada, retirar o carro que foi esmagado pelo viaduto que desabou na Avenida Pedro I, na tarde desta quinta-feira, na Região de Venda Nova. Foram 14 horas de trabalho ininterrupto e mais 70 profissionais envolvidos. Como era esperado, um corpo foi encontrado. Trata-se de Charles Frederico Moreira do Nascimento, de 25 anos. O pai e amigos da vítima acompanharam parte do trabalho de resgate e reconheceram o corpo. Charles estava sozinho no Fiat Uno. O resgate foi bastante difícil e os bombeiros tiveram que quebrar o asfalto, uma vez que os seis macacos hidráulicos usados na operação não foram suficientes para elevar a estrutura de concreto, que pesa toneladas. (Rádio Itatiaia)
Amarildo
A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro encerrou o inquérito policial militar (IPM) sobre o desaparecimento e morte do auxiliar de pedreiro Amarildo de Souza, ocorrido no dia 14 de julho do ano passado, na comunidade da Rocinha, zona sul da capital fluminense. De acordo com o IPM, os 29 policiais militares envolvidos no caso cometeram crimes no âmbito da Justiça Comum, e não da Militar, entre eles o major Edson dos Santos, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, e o segundo-tenente Luiz Felipe de Medeiros, ex-subcomandante da unidade.O comandante-geral da PM, coronel José Luis Catro Menezes, concluiu que há indícios de crime comum, de autoria dos investigados, no caso que está sendo apurado em processo na 35ª Vara Criminal da Capital sobre o desaparecimento de Amarildo de Souza. Em nota, o Comando da Polícia Militar e a Corregedoria Interna afirmam que a conclusão do IPM não significa que a corporação absolveu os envolvidos. De acordo com a PM, o inquérito policial militar em momento algum absolve nenhum dos policiais “num fato de tamanha relevância”, apenas leva em conta que os oficiais já respondem na Justiça comum pelo crime de tortura, que resultou na morte da vítima, e fraude processual. A afirmação de que "não houve consenso sobre a absolvição do major Edson" não é correta, segundo a PM. (Agência Brasil)
Planos de saúde
Planos de saúde individuais e familiares terão reajuste de até 9,65% - o maior aumento desde 2005, quando o porcentual foi de 11,69%. O índice máximo estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi anunciado nesta quinta-feira (3), e vale para os planos contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98, que rege seguros e planos de saúde. O reajuste incide sobre contratos de 8,8 milhões de consumidores, o que representa 17,4% do total de 50,3 milhões de beneficiários de planos de assistência médica no Brasil. O índice de reajuste autorizado pela ANS pode ser aplicado somente a partir da data de aniversário de cada contrato. As empresas podem cobrar o valor retroativo, caso a defasagem entre a data de aniversário e a divulgação do índice seja de, no máximo, quatro meses. O índice poderá ser aplicado aos contratos com aniversário entre maio de 2014 e abril de 2015. (Estadão)
Dirceu
Após seu primeiro dia de trabalho externo, o ex-ministro José Dirceu ouviu de uma pessoa que trabalha no edifício onde fica o escritório do advogado José Gerardo Grossi: "Fala sério, José Dirceu, o crime vale a pena". Rodeado de repórteres, Dirceu não fez nenhuma declaração. O escritório de advocacia onde ele começou a trabalhar nesta quinta-feira (3), fica a cerca de quatro quilômetros do Palácio do Planalto, em prédio ao lado da Esplanada dos Ministérios. O ex-ministro chegou pela manhã, pouco depois das 8 horas, e deixou o local às 18h04, em uma caminhonete de luxo, como passageiro, falando ao celular. O salário mensal de Dirceu será de R$ 2,1 mil. Dirceu estava preso desde novembro do ano passado e esta semana foi transferido do presídio da Papuda para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), ambos no Distrito Federal. No CPP ficam os presos com autorização para trabalhar fora da cadeia. Dirceu foi condenado a pena de 7 anos e 11 anos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão. (Estadão)