Coronavírus

O Brasil superou a marca de 15 milhões de pessoas infectadas com o coronavírus desde o primeiro caso, em fevereiro de 2020. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 73.380 novos diagnósticos positivos. Com isso, o total de casos acumulados chegou a 15.003.563. Ontem, o sistema de dados da pandemia estava em 14.930.183. Ainda há no país 995.279 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus. Já o total de vidas perdidas para a pandemia subiu para 416.949. Ontem e hoje, foram registradas mais 2.550 mortes. O sistema de dados do Ministério da Saúde registrava ontem 414.399 mortes pela doença. Ainda há 3.693 óbitos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração do óbito. Conforme a atualização desta quinta-feira, o Brasil tem 13.591.335 pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia. Isso equivale a 90,6% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus. (Agência Brasil)

Educação

Não há previsão de ampliação das faixas etárias que poderão retornar às salas de aula em Belo Horizonte, segundo o secretário de Planejamento e Orçamento, André Reis. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o secretariado municipal afirmou que primeiro é preciso entender qual será o impacto da medida de reabertura das creches e escolas infantis para crianças de até cinco anos e oito meses na capital mineira. A volta às escolinhas desse público ocorreu na última segunda-feira, mas, na palavra de André Reis, "muitos pais e alunos estão esperando para voltar às escolas" numa tentativa de avaliar os impactos e não exporem as famílias ao risco de contágio. "Ainda precisamos entender o movimento da cidade, depende de acompanhamento e estudo", ressaltou o secretário. Na segunda-feira, foi liberada a volta às aulas de crianças de até 5 anos e oito meses, mas professores decretaram greve sanitária e, segundo o sindicato da categoria, dois terços deles não retornaram às atividades dados os riscos de contágio. Entre as medidas adotadas pela Prefeitura de Belo Horizonte para diminuir esse risco estão o uso de máscara por parte de funcionários e alunos com mais de dois anos de idade, tempo máximo de permanência na escola,  demarcação do lugar na sala que o aluno deve ocupar, limite de 12 crianças por sala e o estabelecimento de bolhas na qual os alunos farão revezamento entre ensino remoto e presencial de forma que não tenham contato entre si. (O Tempo)

Inhotim

O Instituto Inhotim, que fica em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, reabre à visitação do público a partir desta sexta-feira (7). O espaço estava fechado desde 12 de março, por causa do agravamento da Covid-19 em Minas Gerais e a implantação da “onda roxa” em todo o estado. Para a reabertura, o Inhotim contou com consultoria especializada que definiu os protocolos de segurança contra a Covid-19. As outras reaberturas do espaço durante a pandemia ocorreram em novembro de 2020 e em fevereiro de 2021. Apesar de ser um museu a céu aberto, o Inhotim tem alguns espaços que foram interditados por serem confinados ou por promoverem interação. As galerias também vão funcionar com número limitado de visitantes.A visitação ocorre de sexta-feira a domingo, além de feriados, com limitação da capacidade de 500 pessoas, uso de máscara e álcool em gel. Os ingressos devem ser adquiridos antecipadamente neste site. Na última sexta-feira de cada mês, exceto feriados, a entrada é gratuita. Para os moradores de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim, todos os dias são de entrada gratuita. O museu também mantém conteúdos exclusivos no site do Inhotim. (G1)

Feira Hippie

Entre as novas flexibilizações no comércio anunciadas em coletiva na prefeitura de Belo Horizonte nessa quinta-feira foi comunicada a volta das feiras livres organizadas pelo Poder Executivo Municipal, entre elas a Feira Hippie, tradicional ponto de artesanato na avenida Afonso Pena já no próximo domingo, Dia das Mães. Ela seguirá desde a Praça Sete, no quarteirão entre as ruas Carijós e Rio de Janeiro, até a rua dos Guajajaras. Os feirantes estão satisfeitos e a expectativa é de recuperação dos prejuízos causados pela pandemia. Mara Nicolau expõe na Feira Hippie desde 2005 e comemora a liberação da prefeitura. “Fechou desde março do ano passado, voltamos no final do ano, ficamos abertos dois meses, sendo que os três últimos domingos foram de chuva violenta, atrapalhou demais as vendas e veio o fechamento novamente. Claro que a reabertura agora é o que a gente precisava. Gostaríamos que tivesse aberto domingo passado porque nós pegaríamos domingo de vendas antes do domingo de Dia das Mães, porque domingo agora a mamãe já vai estar em casa preparando o almoço com os filhos, mas é válido.” Segundo o representante dos feirantes Paulo Favaretto, o retorno será seguro. “Podem ter certeza que nós vamos estar lá bem preparados, seguindo todos os protocolos, todo mundo com máscara, álcool gel em todas as barracas, preservando o distanciamento, vai ter muita segurança. Muito bom ter voltado, a gente não aguentava mais. Agora é ajeitar a mercadoria para voltar.”(Rádio Itatiaia)

Feira Hippie I

Os feirantes estão satisfeitos e a expectativa é de recuperação dos prejuízos causados pela pandemia. Mara Nicolau expõe na Feira Hippie desde 2005 e comemora a liberação da prefeitura. “Fechou desde março do ano passado, voltamos no final do ano, ficamos abertos dois meses, sendo que os três últimos domingos foram de chuva violenta, atrapalhou demais as vendas e veio o fechamento novamente. Claro que a reabertura agora é o que a gente precisava. Gostaríamos que tivesse aberto domingo passado porque nós pegaríamos domingo de vendas antes do domingo de Dia das Mães, porque domingo agora a mamãe já vai estar em casa preparando o almoço com os filhos, mas é válido.” Segundo o representante dos feirantes Paulo Favaretto, o retorno será seguro. “Podem ter certeza que nós vamos estar lá bem preparados, seguindo todos os protocolos, todo mundo com máscara, álcool gel em todas as barracas, preservando o distanciamento, vai ter muita segurança. Muito bom ter voltado, a gente não aguentava mais. Agora é ajeitar a mercadoria para voltar.” (Rádio Itatiaia)

Dia das Mães

No próximo domingo (9), será celebrado o Dia das Mães, considerada a segunda melhor data de vendas para o comércio. Os impactos da pandemia de covid-19, no entanto, que tem provocado, além de adoecimentos e mortes impactos na vida financeira dos brasileiros, os comerciantes estão receosos com as vendas. Conforme pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio) com lojistas de Minas Gerais, 58,5% dos entrevistados acreditam em vendas menores; 23,2% estimam vendas melhores e 18,3% avaliam que as vendas vão ficar no mesmo patamar ou não souberam responder. A análise da Confederação do Comércio, entretanto, aponta para aumento de 40% nas vendas, totalizando cerca de R$ 1,1 bilhão. Os números não levam em conta a percepção dos comerciantes, mas se baseiam numa análise da atual conjuntura econômica do país. Segundo o economista Guilherme Almeida a expectativa positiva se deve ao processo de reabertura. “Temos um momento conjuntural mais propício ao funcionamento dos estabelecimentos. Em 2020 foi um Dia das Mães marcado por restrições em Minas Gerais. Neste ano a data será marcada pelo processo de flexibilização das atividades”, destaca. (Rádio Itatiaia)

AstraZeneca

Minas Gerais recebeu, nesta quinta-feira (6), o 18º lote de vacinas que vão possibilitar a ampliação da campanha de imunização contra a covid-19 no Estado. As 396.500 doses da AstraZeneca vão servir para a vacinação de pessoas com comorbidades, Forças de Segurança e de Salvamento, grávidas e mães que acabaram de dar à luz. A nova remessa do medicamento vai ser distribuída nos próximos dias entre as 28 regiões de saúde do Estado e, posteriormente, entre os municípios. O Governo de Minas explicou que o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, orienta que a vacinação seja dividida em fases, a serem observadas da seguinte forma: Na fase I:- Pessoas com Síndrome de Down, independentemente da idade (18 a 59 anos); - Pessoas com doença renal crônica que realizam diálise independentemente da idade (18 a 59 anos);- Gestantes e puérperas com comorbidades, independentemente da idade (18 a 59 anos);- Pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos; - Pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos. Na fase II - De 50 a 54 anos, 45 a 49 anos, 40 a 44 anos, 30 a 39 anos e 18 a 29 anos; - Pessoas com comorbidades; - Pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no BPC; - Gestantes e puérperas independentemente de condições pré-existentes. (Rádio Itatiaia)

Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na CPI da Covid que sua expectativa é que o Brasil tenha toda a população acima de 18 anos vacinada até o final do ano. Segundo ele, a meta já é “arrojada” no contexto que temos atualmente e depende da chegada de todas as doses contratadas. “Vamos trabalhar (para ser mais rápido). Estamos discutindo com outras farmacêuticas, estamos procurando incentivar os dois institutos para que consigam produzir mais”, afirmou em resposta ao Senador Reguffe (Podemos-DF). Segundo o ministro, a luta por mais doses é “diária”. “Temos dialogado fortemente com as embaixadas, com as indústrias que produzem doses prontas”, afirmou. Queiroga disse que visitou o Instituto Butantan na segunda-feira e teve um diálogo “muito produtivo” com Dimas Covas e os demais diretores. “Estou procurando fazer a minha parte. Não depende só de mim.” O ministro citou a publicação, no Diário Oficial da União, que dispensa licitação para aquisição de mais 100 milhões de doses da Pfizer. Ele disse crer que o governo terá já esse segundo contrato com a Pfizer firmado. “É uma esperança para nós conseguirmos ampliar o nosso programa de vacinação.” O ministro afirmou ainda que o ministério da Saúde está avançando no tema das “síndromes pós-covid” e das doenças prevalentes. Ele não deu, no entanto, nenhum detalhe. “Sabemos que está, felizmente, caindo o número de casos, mas nós podemos ter uma segunda onda de doenças cardiovasculares, das cirurgias eletivas que estão represadas. Há um cenário sanitário de complexidade.” (Estadão)

Pazuello

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello corre o risco de sofrer condução coercitiva após ser flagrado recebendo a visita do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni (DEM), em Brasília, na manhã desta quinta-feira (6/5). Pazuello alegou que teve contato com dois contaminados pela COVID-19 e por isso não prestou depoimento na CPI da COVID na última quarta-feira (6/5). O jornal Estadão flagrou o momento em que Onyx e uma assessora do Palácio do Planalto saíram do encontro no Hotel de Trânsito de Oficiais, onde mora Pazuello, no Setor Militar Urbano. Durante a sessão da CPI nesta tarde, o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AL) questionou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre visitas a infectados pela COVID-19. Em resposta, Queiroga afirmou que qualquer contaminado deve manter isolamento social. Em seguida, Randolfe questionou a visita de Onyx a Pazuello e um senador apontou que a questão seria motivo de condução coercitiva. A sessão, então, foi interrompida. Mentir para faltar à convocação de Comissão Parlamentar de Inquérito é considerado falta gravíssima. Onyx deixou a área militar por volta das 10h da manhã. O encontro não constava na agenda pública do ministro da Secretaria-Geral. Naquele momento, segundo registro oficial do governo Jair Bolsonaro, ele participaria de reunião com o assessor José Vicente Santini no gabinete dentro do Palácio do Planalto. A recomendação sanitária para pessoas que tiveram contato direto com casos confirmados é de se resguardar e manter medidas de isolamento por até 14 dias. O Estadão apurou que, na prática, além de ter se reunido com Onyx, Pazuello tem mantido uma rotina de poucos cuidados dentro das dependências militares. Ele foi visto, também nesta quinta-feira, circulando pelo hotel sem máscara e usando o telefone da recepção para fazer chamadas. (Estado de Minas)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atacou, nesta quinta-feira (6/5), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso – que é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – e afirmou que fará articulação no Congresso para aprovar o voto impresso nas eleições de 2022. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente se referiu ao Brasil como “republiqueta” e disse que não haverá eleição caso o voto seja eletrônico. “O Barroso é o dono do mundo, o homem da verdade. Se Jesus Cristo baixar na terra, ele vai ser boy do ministro Barroso. Ninguém mais aceita esse voto. Como vamos falar se o voto é preciso, é legal, é justo e não é fraudado”, afirmou o presidente, que recebeu o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. “A única republiqueta do mundo que aceita o voto é a nossa. Tem que ser mudado. Se o Parlamento aprovar, sendo 3/5 da Câmara e do Senado, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Se não tiver voto impresso, não tem eleição”, completou. A hipótese é rechaçada por ministros do TSE, que condenam o alto custo da operação. Eles defendem a segurança do sistema eletrônico de votação. Bolsonaro voltou a falar em decreto federal para burlar as medidas restritivas adotada por governadores e prefeitos durante a pandemia da COVID-19. “É realmente complicado viver nesse país, né? Ser criticado por um decreto que vai copiar o inciso do artigo 5º da constituição. Se for necessário, vamos fazer isso daí”, disse o presidente. (Estado de Minas)

Jacarezinho

 Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos disse, nesta sexta-feira (7), estar "profundamente preocupado", após a sangrenta operação contra o tráfico de drogas da polícia em uma favela do Rio de Janeiro e pediu à Justiça brasileira uma "investigação independente e imparcial". Pelo menos 25 pessoas, entre elas um policial, morreram na operação, realizada na quinta-feira (6) na favela do Jacarezinho, na zona norte da cidade - a mais sangrenta da história do Rio de Janeiro, segundo a polícia. "Recebemos relatos preocupantes, segundo os quais, depois do ocorrido, a polícia não tomou as medidas necessárias para preservar as provas na cena do crime, o que pode dificultar a investigação", afirmou o porta-voz da instituição da ONU, Rupert Colville. "Pedimos ao Ministério Público que conduza uma investigação independente e imparcial sobre o assunto, seguindo as normas internacionais", acrescentou, em entrevista coletiva em Genebra. A operação policial teve como alvo um grupo que recrutava crianças e adolescentes para o tráfico de drogas, roubos, sequestros e assassinatos. A favela é a base do Comando Vermelho, principal quadrilha de tráfico da cidade. Ontem, a comunidade foi transformada em um verdadeiro campo de batalha, com intensos tiroteios e helicópteros sobrevoando as casas. O Alto Comissariado denunciou o uso desproporcional da força policial nas favelas brasileiras, uma tendência que, frisou Colville, já vem de muito tempo. "Além disso, pedimos um debate amplo e inclusivo no Brasil sobre o modelo de manutenção da ordem aplicado nas favelas", completou o porta-voz. A operação foi realizada, apesar de uma decisão do STF proibindo a polícia de realizar este tipo de batida em favelas brasileiras durante a pandemia do coronavírus - salvo em circunstâncias "absolutamente excepcionais". "Lembramos às autoridades brasileiras que se deve recorrer à força apenas em casos estritamente necessários e que devem sempre respeitar os princípios de legalidade, precaução, necessidade e proporcionalidade da força letal", insistiu. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública, a polícia do Rio de Janeiro "foi responsável pela morte de 453 pessoas entre janeiro e março deste ano", e de 1.245, no ano passado. (O Tempo)