Coronavírus
O Brasil bateu novo recorde de mortes por covid-19 registradas em 24 horas, com 4.249. O país já havia passado dos quatro mil óbitos em um dia anteontem (6), quando o sistema de informações da pandemia marcou 4.195 vidas perdidas confirmadas. Com isso, o total de vítimas que não resistiram à covid-19 subiu para 345.025. Ontem, a contabilização marcava 340.776 mortos na pandemia do novo coronavírus. Ainda há 3.572 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Ministério da Saúde com base em dados fornecidos pelas secretarias estaduais.( Agência Brasil)
BH
Belo Horizonte bateu nesta quinta-feira (8) o recorde de óbitos por covid-19 em 24 horas. Foram 86 novas mortes, o que totaliza 3.534. O recorde anterior, foi registrado em 26 de março deste ano, quando a cidade contabilizou 59 mortes no mesmo período. Os casos confirmados de pacientes infectados pela doença na capital mineira passam para 153.644, sendo 1.759 a mais em relação ao dia anterior. Os números estão no boletim epidemiológico divulgado nesta quinta pela Prefeitura de Belo Horizonte. O levantamento mostra ainda que 142.305 pessoas já se recuperaram e 7.805 ainda seguem em acompanhamento. O balanço divulgado pela PBH mostra ainda que dos três indicadores de monitoramento da covid-19 na capital mineira apenas um está no nível verde. Apenas o RT (número médio de transmissão por infectado) apresenta uma situação esperançosa para a população, já que está em 0,95, o que significa a desaceleração da transmissão da doença. Já a taxa de ocupação de leitos de UTI covid-19 está no vermelho, com 93,1%. A taxa de ocupação de leitos de enfermaria também está em vermelho, com 75,3%. (Rádio Itatiaia)
Atividade física
Após incluir igrejas e templos religiosos, a Câmara Municipal de Belo Horizonte também considerou serviço essencial as atividades físicas, sejam elas em academias ou em espaços abertos, como praças e parques. O projeto, de autoria do vereador Juliano Lopes (PTC), que é professor de Educação Física foi aprovado em primeiro turno nesta quinta-feira, com 29 votos a favor, 7 votos contrários e uma abstenção. De acordo com a Câmara Municipal, o texto do vereador Juliano Lopes (PTC) ‘determina que as restrições ao direito de praticar atividade física e exercício físico em estabelecimentos prestadores de serviços destinados a essa finalidade e em espaços públicos, em situações de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais, deverão fundar-se nas normas sanitárias ou de segurança pública aplicáveis’. (Rádio Itatiaia)
Vacina
Horas depois de revelar que iria paralisar a ampliação da campanha de imunização contra o coronavírus por falta de doses, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) afirmou, na tarde de quinta-feira (8), que irá, sim, conseguir ampliar a cobertura vacinal na capital mineira. A partir de sexta-feira (9), serão imunizados também os idosos com 64 anos completos até 30 de abril. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-BH), a ampliação só foi possível pelos níveis de desistência e doses remanescentes de públicos anteriormente vacinados. Além da imunização com a primeira dose para maiores de 64 anos, também foi garantida pela PBH a aplicação da segunda dose para aquelas faixas etárias que foram vacinadas até a sétima remessa – ou seja, até 75 anos, segundo orientação do Ministério da Saúde – e começa a ser distribuída no sábado (10). O comunicado publicado na tarde de quinta-feira (8) atesta também que a incorporação de outras faixas etárias menores de 64 anos na campanha municipal de vacinação contra a Covid-19 depende diretamente do repasse de remessas de doses para a Secretaria Municipal de Saúde. “A prefeitura reafirma a disponibilidade de pessoal e de todos os insumos necessários para a imediata ampliação do público-alvo”, disse. (O Tempo)
Vacina I
A imunização de idosos maiores de 64 anos com a primeira dose começa na sexta-feira (9) e será feita entre 7h30 e 16h30 nos centros de saúde e nos postos fixos, como também entre 8h e 16h30 nas unidades drive-thru – clique aqui e saiba quais são os endereços. Para receber a vacina contra a Covid-19 é necessário levar documento de identidade, CPF e comprovante de residência. (O Tempo)
Vacinação
A Polícia Federal (PF) vai solicitar aos supostos vacinados por uma falsa enfermeira, que teria aplicado doses contra a Covid-19 em empresários, na capital mineira, que apresentem exames laboratoriais sobre a imunização. Nesta quinta-feira, mais sete pessoas prestam depoimentos sobre o caso. De acordo com a corporação, as análises clínicas serão pedidas aos envolvidos, mas sem caráter de obrigatoriedade. O material será submetido à perícia da PF para avaliação de conformidade da imunização. Nesta quinta, uma pessoa envolvida com o suposto esquema de aplicação de doses foi ouvida pela manhã, na sede da PF. Outras seis ainda terão oitivas colhidas ao longo da tarde. Nenhum dos nomes dos ouvidos foi divulgado pela polícia. Ao menos cem pessoas teriam sido vacinadas. Ainda conforme a corporação, o número de vacinados pela cuidadora de idosos que se passava por enfermeira passa de cem. Nessa segunda (5), mais quatro pessoas em investigação foram ouvidas e novos depoimentos estão previstos. (Hoje em Dia)
Vacinação I
A PF também informou que o material apreendido será periciado. Entre os itens, há cartões de vacinação com indicação da aplicação das doses do imunizante com o nome da Pfizer, seringas e caixas térmicas com as doses. A polícia disse que trabalha com as hipóteses de que as vacinas tenham sido importadas ilegalmente. A ação da PF foi deflagrada após reportagem da revista Piauí, publicada em 24 de março, ter revelado, por meio de vídeos, a vacinação clandestina de empresários e políticos dentro de uma das garagens de uma empresa de transporte. Em nota, a Pfizer negou “qualquer venda ou distribuição de sua vacina contra a Covid-19 no Brasil fora do âmbito do Programa Nacional de Imunização”. Ainda segundo a empresa, o imunizante Comirnaty ainda não está disponível na nação. (Hoje em Dia)
Barroso
Em um duro revés para o Palácio do Planalto, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (8) que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), instaure a “CPI da covid-19”, que mira ações e omissões do governo Jair Bolsonaro no combate à pandemia. A decisão atende a pedido formulado pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que questionam a inércia de Pacheco em avaliar o requerimento pela investigação, apresentado há 63 dias, no início de fevereiro. “Diante do exposto, defiro o pedido liminar para determinar ao Presidente do Senado Federal a adoção das providências necessárias à criação e instalação de comissão parlamentar de inquérito”, determinou Barroso. “O perigo da demora está demonstrado em razão da urgência na apuração de fatos que podem ter agravado os efeitos decorrentes da pandemia da covid-19. É relevante destacar que, como reconhece a própria autoridade impetrada, a crise sanitária em questão se encontra, atualmente, em seu pior momento, batendo lamentáveis recordes de mortes diárias e de casos de infecção.” (Estadão)
Barroso I
A decisão de Barroso foi tomada no mesmo dia em que o Supremo frustrou as pretensões do Planalto, ao permitir que governadores e prefeitos de todo o País fechem igrejas e templos para combater a pandemia do novo coronavírus. A abertura de uma CPI pode levar à convocação de autoridades para prestar depoimentos, quebrar sigilo telefônico e bancário de autoridades, indiciar culpados e encaminhar pedido de abertura de inquérito para o Ministério Público, o que aprofundaria o desgaste do governo em um momento de queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro. (Estadão)
Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que vai cumprir a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), e instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 na Casa. No entanto, afirmou que o colegiado poderá se transformar em um palanque político e antecipar a disputa eleitoral 2022. Além disso, ele criticou a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o início da investigação no Senado. Em coletiva de imprensa no Senado, Pacheco afirmou que "decisão judicial se cumpre" e que vai respeitar a determinação de Barroso por "responsabilidade institucional e cívica", mas fez questão de criticar a decisão de Barroso. O presidente do Senado argumentou que a investigação - que precisa ser feita em sessões presenciais - pode comprometer o enfrentamento da pandemia. Pacheco vai ler em plenário o requerimento de instalação da CPI na próxima semana e abrir a indicação dos membros, que deve ser feita pelos líderes partidários. "CPI de pandemia, neste momento nessa quadra histórica do Brasil, com a gravidade da pandemia que nos exige união, vai ser um ponto fora da curva", afirmou Pacheco. "E, para além de um ponto fora da curva, pode ser um coroamento do insucesso nacional do enfrentamento da pandemia." (Estadão)
Gás
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (8) o Projeto de Lei 4.476 de 2020, que trata do novo marco regulatório do setor de gás. A matéria teve votação concluída no Congresso Nacional no dia 17 de março. A informação foi dada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, que não esclareceu se houve algum veto. O texto aprovado prevê, entre outras medidas, a desconcentração do mercado, não permitindo que uma mesma empresa possa atuar em todas as fases, da produção e extração até a distribuição; e o uso de autorização em vez da concessão para a exploração do transporte de gás natural pela iniciativa privada.O novo marco regulatório do gás diz ainda que as autorizações não terão tempo definido de vigência e podem ser revogadas somente a pedido da empresa nas seguintes situações: se ela falir ou descumprir obrigações de forma grave; se o gasoduto for desativado ou se a empresa interferir ou sofrer interferência de outros agentes da indústria do gás. (Agência Brasil)
IRPF
O Senado aprovou o projeto de lei que prorroga o prazo de apresentação da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) referente ao exercício de 2021, ano-calendário de 2020. De acordo com o projeto, o último dia para apresentar a declaração passou de 30 de abril para 31 de julho. O projeto foi aprovado com alterações, e, por isso, o texto volta para a Câmara dos Deputados para nova análise. De acordo com o projeto, não há mudança no cronograma do pagamento da restituição. Assim, o primeiro lote deve ser liberado em 31 de maio de 2021. De acordo com o relator da matéria no Senado, senador Plínio Valério (PSDB-AM), o que se pretende é dar tempo para os contribuintes conseguirem os documentos necessários à declaração, em um cenário de pandemia, onde os estabelecimentos não têm funcionado normalmente. No ano passado também houve a prorrogação do prazo para a entrega da declaração. A mudança, contudo, foi feita por meio de instrução normativa da Receita Federal, que passou o prazo final para o dia 30 de junho. O cronograma de restituição permaneceu o mesmo, fazendo com que o primeiro lote fosse liberado em 29 de maio, antes do prazo final de entrega. (Agência Brasil)
Frio
Os belo-horizontinos devem se preparar para enfrentar manhãs frias nos próximos dias. Isso porque a Defesa Civil Municipal emitiu um alerta de baixa temperatura na capital válido a partir desta quinta-feira (8) até domingo (11). De acordo com o órgão, a baixa temperatura deve ser sentida nas primeiras horas da manhã e deve ficar em 13º, devido à atuação de uma massa de ar polar.