Coronavírus

O Brasil chegou a marca de 530.179 mortos pela covid-19 nesta quinta-feira (8). Nas últimas 24 horas foram registrados 1.639 óbitos em decorrência de complicações causadas pelo vírus. Segundo o mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, foram confirmados mais 53.725 novos casos da covid-19, totalizando 18.962.762 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde fevereiro de 2020, quando o primeiro caso da doença foi confirmado no país. Entre os casos já confirmados, 17.422.854 pacientes se recuperaram, o que representa 91,9% do total de pessoas que adoeceram. Outros 1.009.729 pacientes continuavam sob acompanhamento médico até as 17h30 desta quinta-feira - o que representa 5,3% do total. Entre os estados com maior número de mortes por covid-19, São Paulo segue em primeiro lugar em números absolutos, com 131.478 óbitos. Em seguida vêm os estados do Rio de Janeiro, com 56.498 falecimentos; Minas Gerais (47.596); Rio Grande do Sul (32.053); Paraná (32.030) e Bahia (24.574). (Rádio Itatiaia)

Coronavírus I

Pela primeira vez neste ano, não houve aumento das taxas de incidência ou de mortalidade por covid-19 em nenhum estado do país. A informação consta na nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quinta-feira (8), que reafirma tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS) pela quarta semana consecutiva. A análise compreende o período de 20 de junho a 3 de julho. “Ainda não se pode afirmar que essa tendência é sustentada, isto é, que vai ser mantida ao longo das próximas semanas, ou se estamos vivendo um período de flutuações em torno de um patamar alto de transmissão, que se estabeleceu a partir de março em todo o país”, alertam os pesquisadores. Segundo o boletim, mesmo com redução expressiva no número de casos, as taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) ainda são muito altas em vários estados. Em sua maioria, esses números indicam casos graves de covid-19. Os pesquisadores também afirmam que os padrões observados nos últimos meses evidenciam uma redução da taxa de mortalidade, parâmetro não acompanhado pela taxa de incidência. Esse cenário pode ser resultado do avanço da campanha de vacinação, que atingiu os grupos mais vulneráveis em um primeiro momento. De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, estes avanços vão configurando novos cenários. No momento atual, o curso da pandemia segue com mudança gradativa do perfil etário de casos internados e óbitos. (Agência Brasil)

Flexibilização

Pela primeira vez desde janeiro, macrorregião de saúde mineira avança para a onda verde, a fase mais flexível do programa Minas Consciente, criado para balizar a flexibilização das atividades e do isolamento social no estado em tempos de COVID-19. O avanço foi permitido ontem pelo Comitê Extraordinário COVID-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar os dados no estado. Outras sete macrorregiões – Centro, Centro-Sul, Jequitinhonha, Leste, Norte, Oeste e Triângulo do Norte –, que estavam na onda vermelha – a mais restritiva–, evoluem para a amarela, faixa intermediária do programa. Elas se unem à  Sudeste, que já estava nesta fase nas últimas semanas. De acordo com o governo de Minas, o avanço nessas macrorregiões foi possível devido à queda consistente dos indicadores que medem a situação da pandemia no estado.  A taxa de incidência da doença, que quantifica a circulação do vírus na sociedade, recuou 29% na última semana e de 36% nos últimos 14 dias. No caso da onda verde, ficam permitidas até mesmo atividades com grau alto de risco, como eventos sem limite de pessoas, desde que haja distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas, uso de máscara e higiene das mãos. Na onda amarela, atividades não essenciais sem classificação de risco alto podem ser retomadas. Agora, ainda seguem na onda vermelha as regiões Leste do Sul, Nordeste, Noroeste, Sul e Triângulo do Sul. No entanto, segundo o governo de Minas, nenhuma delas está mais sob classificação de Cenário Epidemiológico e Assistencial Desfavorável, o que inviabilizaria, por exemplo, a volta às aulas na rede pública estadual. Assim, todas as regiões do estado estarão autorizadas a retomar o ensino presencial com segurança e progressivamente. (Estado de Minas)

BH

Moradores de Belo Horizonte com 45 anos (completos até dia 31 de julho) serão vacinados contra a covid-19 nesta sexta-feira na capital mineira. O horário de funcionamento dos locais de vacinação em dias úteis os postos extras e fixos ficam abertos das 7h30 às 16h30 e os pontos de drive-thru das 8h às 16h30. Já aos sábados é das 7h30 às 14h para postos fixos e extras e das 8h às 14h para pontos de drive-thru.  Veja aqui os endereços! A partir deste sábado (10), a faixa etária será ampliada para pessoas com 44, 43 e 42 anos (completos até dia 31 de julho). Os pontos de vacinação ainda serão divulgados. Confira a programação para os próximos dias: 10 de julho, sábado:  pessoas de 44 anos;
12 de julho, segunda-feira: pessoas de 43 anos;13 de julho, terça-feira: segunda dose para idosos de 62 anos; 14 de julho, quarta-feira: pessoas de 42 anos; 15 de julho, quinta-feira: segunda dose para idosos de 61 anos. (Rádio Itatiaia)

Revacinação

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) emitiu nota técnica para reforçar aos promotores de Justiça a necessidade de investigar casos de pessoas que tomaram mais do que duas doses de vacinas contra covid-19. Quem comete a prática, está sujeito a responder por estelionato. O crime se caracteriza por vantagem indevida obtida para si ou para terceiro em prejuízo de outras pessoas por meio fraudulento. A pena prevista é reclusão de cinco anos, acrescida em um terço por ser praticada contra o poder público, além de multa. Em Minas Gerais, foram confirmados quatro casos de pessoas que tomaram três doses da vacina. Os fatos ocorreram em Juiz de Fora, Chácara e Rio novo, ambas cidades da Zona da Mata mineira.Também há o caso do idoso, de 61 anos, suspeito de tomar quatro doses; três delas em Viçosa, também na Zona da Mata, e uma no Rio de Janeiro. Professor universitário suspeito de ter tomado quatro doses; três delas em Viçosa e uma no Rio de Janeiro. (Rádio Itatiaia)

Estádios

A presença de público nos estádios mineiros depende da chancela de cada entidade que organiza as competições. No caso do Módulo II do Campeonato Mineiro, a competência é da Federação Mineira de Futebol (FMF). Para a Série A do Campeonato Brasileiro, Série B e Copa do Brasil, seria necessário o aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), assim como ocorreria com a Conmebol em relação à Copa Libertadores. Consultada pelo Super.FC ontem, a Secretaria Municipal de Saúde informou que não há previsão para o retorno das torcidas aos estádios em Belo Horizonte. A capital mineira adota uma política própria de enfrentamento à pandemia de Covid-19 embora esteja, em tese, na Onda Amarela do programa Minas Consciente. Mesmo com uma futura autorização da prefeitura, há um entendimento entre os clubes nacionais para que o público seja autorizado apenas quando todas as praças esportivas receberem um sinal verde. A medida visa coibir favorecimentos desportivos que a presença dos torcedores poderia influenciar no resultado de um jogo, por exemplo. Vale lembrar que, no caso do Cruzeiro, mesmo após a autorização para a volta do público, o clube tem cinco partidas com portões fechados a cumprir de punição pelos incidentes ocorridos no Mineirão nas últimas partidas do Brasileirão de 2019, que culminou com seu rebaixamento do clube à Série B do Campeonato Brasileiro. (O Tempo)

CPI

O servidor do Ministério da Saúde Willian Amorim Santana será ouvido pela CPI da Covid nesta sexta-feira (9), a partir das 9h. A pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), os parlamentares esperam que Willian dê informações sobre o contrato celebrado entre a União e a Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos para o fornecimento de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. "O convocado  é servidor do Ministério da Saúde e, nessa condição, tem conhecimento de informações relevantes sobre esse contrato, daí a importância do depoimento", destacou Randolfe em seu requerimento. Willian Santana é técnico da divisão de importação do ministério e o nome dele foi citado na CPI pela fiscal de contratos da pasta Regina Célia Oliveira na terça-feira (6). Na ocasião, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), ao descobrir que teria sido Willian o responsável por avisar à Precisa que as invoices (espécie de faturas para negociações internacionais) estavam com irregularidades, também defendeu a convocação do servidor. A testemunha a ser ouvida nesta sexta-feira é subordinada a Luis Ricardo Miranda, que já depôs à comissão e disse que sofreu "pressão atípica" de seus superiores hierárquicos para aprovação rápida da negociação com a Bharat. (Agência Senado)

CPI I

Luis Ricardo Miranda contou também aos senadores que na análise das invoices foram encontradas informações diferentes daquelas do texto original do contrato. Algumas dessas divergências: a forma de pagamento, a quantidade de doses e a indicação de uma empresa intermediária, a Madison Biotech, com sede em Cingapura. Por isso, foi solicitada a correção dessas discrepâncias. A previsão inicial da comissão para sexta-feira era enviar alguns senadores ao Rio de Janeiro para ouvirem, em reunião reservada, o ex-governador Wilson Witzel. Em depoimento à comissão, no dia 16 de junho, ele disse aos senadores ter "fatos graves" a relatar e garantiu que a corrupção na área da saúde do estado continuou após seu impeachment. Mas, depois da oitiva de Regina Célia, o comando da comissão decidiu priorizar esta semana linha de investigação sobre a compra da Covaxin. (Agência Senado)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não vai responder aos questionamentos da CPI da Covid após o colegiado enviar uma carta pedindo para que ele se manifeste sobre a fala do deputado federal Luis Miranda (DEM) de que o governo teria sido avisado sobre possíveis irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin e não teria agido. Durante a tradicional live semanal, o presidente da República criticou a CPI da Covid e disse que o colegiado é composto por “picaretas” e “patifes” que estão preocupados em desgastar o governo. “Eu não tenho paciência para ficar ouvindo patifes acusando o governo. Me acusaram de estar negociando, comprando 400 milhões de doses de vacina com superfaturamento de 1000%. Como eu teria pago 1000%, segundo eles, então eu paguei 150 dólares por vacina, vezes R$ 5, que é o preço do dólar, teria que gastar nessa compra da Covaxin R$ 300 bilhões. Só um imbecil como o Renan Calheiros, um hipócrita como o Omar Aziz e um analfabeto como Randolfe levam essa narrativa para a frente. Desculpem os termos, mas eu ignorei as perguntas do Renan Calheiros e de mais meia dúzia lá”, declarou. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pediu também para que Bolsonaro se posicione sobre o fato do nome do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, ter sido citado. De acordo com o deputado federal Luis Miranda (DEM), Bolsonaro teria mencionado que o líder teria envolvimento com a compra do imunizante da Índia. (Rádio Itaitaia)

Marco Aurélio

O presidente Jair Bolsonaro assinou a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, que foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira. O magistrado deixa o cargo na próxima segunda-feira (12), quando vai completar 75 anos e será obrigado a se aposentar. A vaga aberta será ocupada por um nome a ser escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro e aprovado pelo Senado Federal. Bolsonaro já antecipou que vai indicar o advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga. Indicado ao tribunal pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello de quem é primo, Marco Aurélio tomou posse como ministro da Suprema Corte em meados de 1990 e, desde então, assumiu a presidência do tribunal em quatro ocasiões. Marco Aurélio será o segundo ministro a deixar o STF durante o atual mandato. Ano passado, Celso de Mello também se aposentou e foi substituído por Kassio Nunes Marques. (Rádio Itatiaia)

Inflação

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor em Belo Horizonte e região metropolitana ficou em 0,42% no mês de junho. A elevação nos preços de energia elétrica impactou mais uma vez no percentual colhido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O analista do instituto em Minas, Venâncio da Mata, explica os fatores que chegaram a esse índice. “Esse resultado se deve principalmente pelo aumento na energia elétrica residencial, que ficou em 1,60%. O motivo foi a mudança de bandeira tarifária, em junho, quando passou a vigorar a bandeira vermelha no patamar. A gente pode destacar também o aumento dos combustíveis em quase 1%. Tivemos ainda aumento nas passagens aéreas em 6%. Tivemos também aumento em quase 1% nos produtos farmacêuticos e cosméticos”, detalha. O especialista completa: “Na alimentação e nas bebidas, a gente teve um aumento do Leite Longa Vida em mais de 2%. As carnes também tiveram aumento. As refeições causaram esse resultado. O que ajudou a conter o índice foram as quedas da cebola, em mais de 20%, da batata inglesa, em cerca de 17%, e do tomate em mais de 10%”. De acordo com Venâncio da Mata, o acumulado nos últimos 12 meses na região metropolitana de Belo Horizonte da inflação teve um aumento de 9,8%, o que impactou no bolso do consumidor. (Rádio Itatiaia)