José Dirceu I

O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação 'Lava Jato' decretou o bloqueio de até R$ 20 milhões do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula). O magistrado confiscou ainda o mesmo valor de outros 7 alvos da investigação que levou à deflagração da Pixuleco, 17º capítulo da 'Lava Jato': Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de José Dirceu, JD Assessoria e Consultoria, empresa controlada pelo ex-ministro e já desativada, Julio Cesar dos Santos, ex-sócio de Dirceu, Roberto Marques, ex-assessor de Dirceu, TGS Consultoria e Assessoria em Administração, lobista Fernando Moura, ligado ao PT, e Olavo de Moura Filho. (Hoje em Dia)

José Dirceu II

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso autorizou nesta segunda-feira (3) a transferência do ex-ministro José Dirceu, preso preventivamente em nova fase da Operação Lava Jato, para Curitiba (PR). A autorização foi necessária pois Dirceu cumpria prisão em regime domiciliar pela condenação no escândalo do mensalão. Barroso atendeu ao pedido do juiz do Paraná Sérgio Moro, responsável pelas investigações do esquema de corrupção da Petrobras, mesmo diante do apelo feito pela defesa para manter Dirceu em Brasília. (O Tempo)

Dilma

Embora já fosse esperada, a prisão do ex-ministro José Dirceu pegou ontem de surpresa o Planalto por ocorrer justamente na volta do recesso parlamentar, em meio ao esforço do governo para tentar recuperar a governabilidade e melhorar o ambiente político. A estratégia do Planalto é tentar se descolar do episódio, em tentativa de blindar a presidente Dilma Rousseff desse desgaste. O Planalto teme que a prisão de Dirceu sirva de combustível para as manifestações contra o governo marcadas para o dia 16, ao alimentar o sentimento antipetista, e para os pedidos de impeachment protocolados na Câmara. A preocupação é não deixar a Lava-Jato ofuscar ações “positivas” preparadas para os próximos dias, como a celebração, nesta terça-feira, dos dois anos do programa Mais Médicos. (O Globo)

Depósitos judiciais

A presidente Dilma Rousseff vai sancionar o projeto de lei que autoriza o uso dos depósitos judiciais pelos Estados mantendo a hierarquia dos gastos, ponto que inicialmente desagradava os governadores. A sanção foi anunciada ontem pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e deve ser publicada até quarta-feira. Em reunião entre representantes dos governadores e os ministros da Fazenda e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, os governadores aceitaram a argumentação do governo de que a retirada da hierarquia - que define a obrigatoriedade dos gastos serem feitos primeiro com precatórios, depois dívidas previdenciárias, outras dívidas e por último com investimentos em parcerias público-privadas - deixaria a lei inconstitucional, já que é obrigatório o pagamento de precatórios antes de qualquer outra despesa. No total, os governadores terão mais R$ 21 bilhões para gastar. (Hoje em Dia)

Balança comercial

A balança comercial brasileira registrou em julho um superávit de US$ 2,379 bilhões. No mês passado, as vendas ao exterior somaram US$ 18,526 bilhões e as compras de outros países totalizaram US$ 16,147 bilhões. O resultado é o maior desde 2012, quando atingiu US$ 2,863 bilhões. Em julho do ano passado, a balança teve um superávit de US$ 1,563 bilhão. (Hoje em Dia)

Radares

Uma audiência pública realizada nesta segunda-feira (3) na Câmara Municipal de Belo Horizonte pretendia discutir a legalidade dos contratos que envolvem a instalação de radares na cidade. Mas, sem a presença de representantes da prefeitura, o debate ficou apenas no plano das suposições sobre "irregularidades" nos processos. A tentativa, agora, é abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o uso desse sistema de fiscalização eletrônica do trânsito, que deve dobrar de tamanho até o fim do ano na capital. A proposta da audiência e da CPI foi do vereador Joel Moreira Filho (PTC), que disse ter recebido reclamações de moradores, entre eles taxistas, sobre a existência de uma "indústria das multas" na cidade. (O Tempo)

Passagens

A Justiça mineira notificou ontem a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informando sobre a liminar que impede o município de aumentar o preço cobrado pelas passagens de ônibus na capital. Em nota, a PBH informou que suspendeu o reajuste, que entraria em vigor hoje. O comunicado informa que a administração municipal acionou a Procuradoria-Geral do Município, que, "no momento, estuda os fundamentos da decisão judicial para tomar as medidas jurídicas adequadas." A liminar foi concedida pelo juiz Rinaldo Kennedy Silva na última sexta-feira. O magistrado, que anteriormente havia indeferido um pedido da defensoria sob o argumento de que não tinha indícios de que haveria aumento e que a prefeitura já havia alegado não ter intenção de aprovar os reajustes antes do prazo contratual, voltou atrás na decisão. (Estado de Minas)

Uber

Em sua página dedicada ao cadastro de parceiros em Belo Horizonte, o aplicativo Uber já exibe 99 modelos e marcas que poderão trafegar pelo sistema Uber-X. São veículos com ano de fabricação a partir de 2008, mais simples que os automóveis de luxo que circulam atualmente, os chamados “black cars”, e que têm como exigências apenas terem quatro portas e ar-condicionado. Os condutores também não precisam ser motoristas profissionais, podendo ter habilitação na categoria básica (carteira tipo B). Com tão poucas restrições, o temor é de que o já congestionado tráfego de Belo Horizonte experimente uma piora, sobretudo se ocorrer migração dos transportes coletivos para o novo serviço. (Estado de Minas)

Acidentes

Minas Gerais teve redução do número de acidentes de trânsito em geral nos seis primeiros meses de 2015. Ponto de destaque nesse resultado foi o ritmo de queda ainda maior da quantidade de mortes e de acidentes graves. É o que mostra o Monitoramento de Acidentes de Trânsito – Minas Gerais, produzido pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). De janeiro a junho de 2015, foram registradas 1.080 vítimas fatais em acidentes de trânsito no Estado, 19,12% a menos do que em igual período de 2014. Na mesma base de comparação, houve diminuição de 18,7% no número de acidentes com pelo menos uma vítima fatal: 1.185 em 2014 e 964 em 2015. (Itatiaia)

Dengue em Minas

O número de casos confirmados de dengue neste ano em Minas Gerais já superou o dobro do total de casos registrados em 2014. O balanço epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (3), pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostra que 105.630 pessoas contraíram a doença até o fim de julho deste ano, contra 49.360 em todo o ano passado. Segundo a SES, outros 60.978 casos suspeitos ainda passam por análise para serem confirmados ou descartados. Neste ano, Minas soma 43 mortos pela doença. As cidades de Uberaba e Uberlândia, ambas no Triângulo Mineiro, somam juntas 12 óbitos, ou seja, 27% dos casos do Estado. Já em 2014 foram 51 falecimentos. (Hoje em Dia)

Mercado do Cruzeiro

Mais de três anos de espera, e a revitalização do Mercado do Cruzeiro, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, só deverá sair do papel no ano que vem. Isso porque, cumprida a análise do projeto de reforma, que ainda está em andamento, será necessária a aprovação de um projeto de lei que autoriza a concessão do Complexo. Assim, a licitação para contratar a empresa que revitalizará o local ficaria para o 1º trimestre de 2016, prolongando por mais um ano a espera dos comerciantes e frequentadores para ver o espaço de cara nova. (Hoje em Dia)

Superbactéria

O Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU) concluiu, nesta segunda-feira (3), a liberação de 21 dos 30 leitos da Unidade de Terapia Intensiva para Adultos (UTI Adulto), interditados desde 21 de julho devido a contaminação da bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC). Segundo a direção do hospital, o processo de desinfecção liberou nove leitos na última quarta-feira (29). Agora, outras 12 unidades passaram pelo mesmo procedimento e estão em funcionamento normal. (Hoje em Dia)

Califórnia

Mais de 13.000 pessoas foram retiradas de suas casas no estado da Califórnia, no sudoeste dos Estados Unidos, para fugir do fogo, que já arrasou milhares de hectares e calcinou dezenas de casas em uma região onde 21 incêndios se mantêm ativos nas últimas horas. Segundo os últimos dados do Departamento Florestal e Proteção Anti-Incêndios (CAL FIRE), a situação de alerta máximo continua no norte da Califórnia devido aos ventos e às tempestades elétricas que se repetem na região desde a semana passada. (G1)