PUC
A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou que vai interditar os quatro bares que funcionam no Centro Comercial Top Shopping, mais conhecido como Shopping Rosa, onde o assassinato do estudante de direito Daniel Adolpho de Melo Vianna, na madrugada do último sábado, expôs o descontrole em festas promovidas sem o aval do poder público. Os eventos do tipo transformaram o entorno do câmpus Coração Eucarístico da PUC Minas em uma espécie de terra sem lei durante as noites e madrugadas. As comemorações na Avenida 31 de Março, onde fica o centro comercial, são frequentes. Moradores reclamam que as festas atraem público de até 5 mil pessoas. A multidão fecha o trânsito e o barulho atravessa a madrugada. Há relatos de consumo de drogas, de sexo explícito em veículos e de brigas, como a que tirou a vida de Daniel. Ele foi atingido no rosto por um tiro disparado por Paulo Henrique Costa Lourenço, de 29, que foi preso em flagrante. O crime ocorreu depois de um esbarrão entre os dois, em um dos bares do centro comercial, por volta de 1h. O horário da ocorrência pesou na decisão da prefeitura, como explica William Nogueira, gerente de Fiscalização da Regional Noroeste, responsável pela área: “Em julho, os bares assumiram um compromisso com o Ministério Público estadual, de que, nos primeiros dias de retorno às aulas (na PUC Minas), ficariam abertos até 22h. Se estivessem fechados, a tendência seria de que o pessoal se dispersasse”. (Estado de Minas)
Acidente
Três acidentes complicam o trânsito na manhã desta terça-feira (11), na BR-381, entre Betim e Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o primeiro foi registrado no KM 484, próximo à Refinaria Gabriel Passos (Regap), no sentido BH. A colisão traseira entre dois veículos de passeio deixou uma pessoa com ferimentos leves. Um pouco à frente, no KM 485, um Fiat Uno e um Escort também se envolveram em acidente, deixando uma vítima sem gravidade. Ainda no sentido BH, no KM 479, próximo à Toshiba, a queda de um motociclista ocupa uma faixa da rodovia e complica o trânsito. Na avenida Cardeal Eugênio Pacelli e Amazonas, no entroncamento com o Anel Rodoviário, o trânsito é intenso desde o início da manhã desta terça. (O Tempo)
Trânsito
A partir desta terça-feira (11), quem passa pela praça Sete, no centro de Belo Horizonte, está proibido de virar à direita no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas. A mudança faz parte da Fase 3 da Operação Trânsito Melhor - Mobicentro, que tem o objetivo de promover melhorias na mobilidade no hipercentro. De acordo com a BHTrans, não serão necessárias obras, apenas ajustes na sinalização e reprogramação dos tempos dos semáforos para a conclusão da terceira fase do projeto. Com as intervenções, o tempo de sinal aberto para os pedestres foi triplicado nas travessias do cruzamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas e deve passar de 17 segundos para 60 segundos. Com a proibição de virar à direita na praça Sete, motoristas que passarem pela região devem ficar atentos aos novos acessos. Quem está na avenida Amazonas no sentido Mercado Central e quer acessar a avenida Afonso Pena deve cruzar a praça Sete, entrar na rua São Paulo (à direita) e depois na Afonso Pena (à esquerda). (O Tempo)
Água
Depois de meses ameaçando sobretaxar e racionar a água utilizada pela população da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Copasa derrubou o discurso defendido desde o início do ano e afastou nesta segunda-feira (10) a possibilidade de desabastecimento. Mesmo diante de um quadro quase inalterado do volume de água acumulado no sistema Paraopeba – que estava em 33,3% em janeiro e agora está em 31,3% – e de uma economia no consumo pela população bem aquém do que foi exigido – média de 13,4% por mês, diante da perspectiva de 30% –, a empresa diz que há uma boa margem de segurança para garantir o abastecimento. O argumento da empresa é que o volume de chuva maior do que o esperado para este ano e a obra de transposição que está sendo realizada no rio Paraopeba, em Brumadinho, darão o fôlego necessário para que os demais reservatórios se recomponham. A previsão é a de que até dezembro as obras no Paraopeba, orçadas em R$ 128,4 milhões, sejam finalizadas. A intervenção vai possibilitar a captação de 5 mil litros de água por segundo. “Essa captação vai permitir uma flexibilidade na operação do sistema, ou seja, nós deixaremos de ser integralmente dependentes do volume de água acumulada nos reservatórios e passaremos a poder utilizar, quando necessário, a água captada diretamente do rio Paraopeba”, afirma a presidente da Copasa, Sinara Meireles. (Hoje em Dia)
Luz
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta segunda-feira (10), que não vê, no curto prazo, a mudança da bandeira vermelha nas contas de energia elétrica para amarela, mesmo com a decisão do governo de desligar as usinas térmicas com custo variável único (CVU) acima de R$ 600/MWh. "A bandeira só muda para amarela quando a geração de energia de custo variável unitário abaixo de R$ 388/MWh for desligada. E este não é o cenário provável", declarou a jornalistas, na audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sobre o desenvolvimento e o uso da energia solar fotovoltaica, a proposta de implantação da agência estadual de energia elétrica e o aumento da conta de energia dos irrigantes do Estado. Entretanto, Rufino admitiu que há perspectivas de redução de tarifas, já que o setor conta com economias de R$ 5,5 bilhões até o final do ano. "A decisão impacta custo de geração e, consequentemente, tarifas. E ainda estamos fazendo os estudos de quanto será essa redução", declarou. Quando a bandeira é vermelha, os consumidores pagam R$ 5,50 a mais para cada 100 kilowatts-hora (kWh) utilizados. No caso da bandeira amarela, essa taxa sobre as tarifas é de R$ 2,50 a cada 100 kWh consumidos. Já na bandeira verde, acionada nos meses mais favoráveis à geração de eletricidade, não há cobrança adicional nas contas de luz. (Hoje em Dia)
Inflação
Após uma semana em que a crise política abalou a economia brasileira, os atores do mercado financeiro revisaram suas projeções mais uma vez para baixo. Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal feita pelo Banco Central (BC) com as principais instituições financeiras, as estimativas para o IPCA, índice do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mede a inflação, subiu de 9,25% para 9,32% neste ano. Foi a 17ª alta seguida. Se confirmado, será a maior inflação desde 2002. A aposta para a retração do PIB de 2015 passou de 1,8% para 1,97%. Já para o ano que vem, a previsão de crescimento caiu de 0,2% para zero. Ou seja, a recessão econômica deste ano deve ser mais profunda e já condenou o país a não retomar o crescimento no ano que vem. Com a estilingada do dólar na semana passada, aumentou a desconfiança do mercado financeiro em relação à promessa do Banco Central (BC) de fazer a inflação chegar na meta em 2016. O levantamento mostra que a perspectiva para o IPCA em 2016 subiu de 5,4% para 5,43%. (O Tempo)
Mínimo
O gasto previdenciário terá um forte crescimento em 2016. A despesa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com todos os benefícios deverá chegar a R$ 488,579 bilhões, um aumento considerável ante os R$ 438,971 bilhões que serão desembolsados pelo governo em 2015, segundo cálculos da consultoria Tendências. A despesa previdenciária deverá ser impulsionada sobretudo pelo aumento do salário mínimo, causado pela inflação elevada de 2015. "Em torno de 70% das aposentadorias e pensões são de até um salário mínimo", afirma Fabio Klein, economista da Tendências. Na previsão feita pelo economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale, apenas o aumento do mínimo deve trazer um impacto de R$ 40 bilhões. A regra que estabelece o valor do mínimo prevê reajuste com base na variação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. (Rádio Itatiaia)
Lava Jato
O engenheiro Hamylton Padilha, um dos delatores da Operação Lava Jato, pagará multa no valor de R$ 70 milhões, valor que deverá ser destinado aos cofres da Petrobras. A primeira parcela, de R$ 24 milhões, será depositada em juízo quarenta dias após a homologação do acordo de delação que Padilha firmou com a força-tarefa do Ministério Público Federal. O pacto foi autorizado pelo juiz Sérgio Moro no dia 28 de julho. As parcelas seguintes, no montante de R$ 23 milhões, serão quitadas a cada três meses, prevê cláusula do contrato de delação firmado por Hamylton Padilha, que revelou os bastidores de uma propina acertada de US$ 31 milhões na contratação do navio-sonda Titanium Explorer, em 2008. Padilha confessou 'graves irregularidades' envolvendo a contratação pela Diretoria Internacional da Petrobras. Na ocasião, revelou Padilha, a Internacional era dirigida por Jorge Luiz Zelada, preso em 2 de julho pela Conexão Mônaco, 15.º capítulo da Lava Jato, sob acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Zelada teria depositado em Mônaco 20 milhões de euros. (Agência Estado)
Bope
O perfil oficial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Twitter anunciou na manhã desta terça-feira (11) as prisões dos traficantes Ricardo Chaves de Castro Lima, o Fu da Mineira, de Cláudio José de Souza Fontarigo, o Claudinho da Mineira, e Eduardo Fernandes de Oliveira, o 2D, no conjunto de favelas do Chapadão, no Subúrbio do Rio. Fu era considerado a principal liderança de uma das maiores facções criminosas que atua no Rio de Janeiro. Ele pertencia a uma facção criminosa rival a do traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, morto no sábado (8) durante uma operação no conjunto de favelas da Pedreira, no Subúrbio. Em maio, o Disque-denúncia havia aumentado a recompensa para quem desse informações que levassem à prisão de Fu e de Claudinho. Atualmente a recompensa era R$ 10 mil por cada um dos criminosos. Fu é apontado pela polícia como o responsável por confrontos nos morros da Mineira, do Fallet e da Coroa, no Catumbi e em Santa Teresa, no Centro do Rio, em maio desse ano. Foragido desde agosto de 2013, depois de receber o benefício da progressão de pena para o regime semiaberto. (G1)
Fukushima
O primeiro reator nuclear foi hoje (11) reativado no Japão, mais de quatro anos depois doacidente na central de Fukushima, que suspendeu a atividade em todas as centrais do país desde setembro de 2013. “O reator número 1 da central de Sendai – a 1 mil quilômetros a sudoeste de Tóquio – foi religado às 10h30 locais (22h30 de ontem em Brasília), disse à AFP um porta-voz da empresa Kyushu Electric Power. Na sexta-feira (14), o reator deve começar a gerar eletricidade que será explorada comercialmente a partir de setembro, segundo a companhia. A reativação de Sendai, no Sudoeste do país, ocorre depois que o governo japonês defendeu a necessidade de retomar a produção de energia nuclear para estimular o crescimento econômico, apesar de a maioria da população do país rejeitar a medida por receio de que se repita um desastre como o de Fukushima, em 2011. (Agência Brasil)