Datafolha

O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) atingiu 24% das intenções de voto em pesquisa divulgada ontem (10) pelo Instituto Datafolha. Ciro Gomes (PDT) teve 13% das preferências; Marina Silva (Rede), 11%; Geraldo Alckmin (PSDB), 11% e Fernando Haddad (PT), 9%. De acordo com a pesquisa, Ciro, Marina, Alckmin, e Haddad estão tecnicamente empatados, conforme margem de erro de dois pontos percentuais que pode oscilar para baixo ou para cima. A margem de pesquisa divulgada pelo Datafolha é de 95%. Álvaro Dias (Pode) foi indicado por 3% dos eleitores entrevistados, o mesmo percentual de João Amoêdo (Novo) e de Henrique Meirelles (PMDB). Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU) e Cabo Daciolo (Patri) pontuaram com 1%. João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram. Os brancos e nulos somaram 15% e não responderam ou não quiseram responder 7%. Essa foi a primeira pesquisa do Datafolha após o ataque a faca contra Jair Bolsonaro, ocorrido na última quinta-feira (6), em Juiz de Fora (MG). É o primeiro levantamento que exclui o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba (PR) desde abril. Não foram divulgados resultados de intenção espontânea de voto. Na comparação com a pesquisa de opinião realizada pelo Datafolha em 20 e 21 de agosto, Bolsonaro cresceu 2 pontos percentuais (p.p); Ciro, 3 p.p; Alckmin, 1 p.p. e Haddad 5 p.p. Marina Silva caiu 5 p.p. As oscilações de Bolsonaro e Alckmin estão dentro da margem de erro. Entre os dois levantamentos, caiu em 7 p.p o número de eleitores que pretendem votar em branco ou nulo. Subiu em 1 p.p o número de entrevistarados que não quiseram ou não souberam responder. (Agência Brasil)

Atentado

A defesa de Adélio Bispo de Oliveira protocola nesta segunda-feira (10), na Vara Federal de Juiz de Fora, na Zona da Mata, pedido para que a saúde mental do homem que esfaqueou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), durante ato de campanha na última quinta-feira (6), seja avaliada por perícia técnica. A tese dos defensores do agressor é que há indícios de um quadro de insanidade mental e por isso a avaliação médica é fundamental para o julgamento do pedreiro, de 40 anos. De acordo com Zanone Manuel de Oliveira, advogado que compõe equipe de defesa de Bispo, somente a análise psiquiátrica poderá definir a capacidade ou incapacidade mental do réu. A ação é considerada prioridade do caso. O documento com o pedido será adicionado ao processo ainda na tarde desta segunda. "Nosso cliente é confesso e as atenuantes já estão presentes. No entanto, há indícios de que Adélio tem problemas de ordem mental. Pode ser que sim ou que não: quem nos dirá é o especialista. Não é um advogado, nem uma procuradora", disse, em referência à afirmação de Zani Cajueiro, do Ministério Público Federal de Juiz de Fora, de que Adélio apresentou "lucidez e coesão" em audiência um dia após sua prisão. Ainda segundo Zanone, a perícia de um psiquiatra poderá tornar o réu, que confessou o crime 'a mando de Deus', inimputável, o que garantiria sanção diferenciada. (Hoje em Dia)

Bolsonaro

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma na tarde desta terça-feira o julgamento da denúncia de racismo feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência. Ele é acusado de promover manifestações discriminatórias contra quilombolas, índios, refugiados, mulheres e lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs). O julgamento foi iniciado em 28 de agosto, quando foi interrompido por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. O placar ficou em 2 a 2. Bolsonaro é acusado de racismo pela Procuradoria-Geral da República. A denúncia foi protocolada no STF em 13 de abril em decorrência de uma palestra proferida pelo candidato, no ano passado, no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o deputado disse que ao visitar um quilombo constatou que “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais”. (Agência Brasil)

Lula

O juiz federal da 10ª Vara de Brasília Vallisney de Oliveira marcou para dia 20 de novembro depoimentos do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci (Governos Lula e Dilma) e do ex-chefe da Defesa Nelson Jobim (governo Lula) na ação penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado de suposto tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Nesta ação, o petista, seu filho Luís Cláudio e o casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, respondem pela acusação de integrarem "negociações irregulares que levaram à compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e à prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627", durante o governo Dilma Rousseff. Ao marcar o interrogatório, o magistrado relata que Palocci "prestou depoimento onde mencionou que tinha conhecimento de fatos em investigação neste processo especialmente "atuação direta do ex-presidente Lula, como dos caças….". No entanto, ponderou. "As declarações sucintas e diretas de Antonio Palocci, que já foi Ministro da Fazenda e depois Ministro da Casa Civil, precisam ser contrastadas em Juízo com as demais provas, em especial as provas contrárias produzidas, sob pena de que palavras soltas, sem os devidos esclarecimentos, possam gerar mais dúvidas com repercussão na verdade processual, pela juntada aos autos de depoimento de terceiro em procedimento administrativo ministerial". (Agência Estado)

Temer

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu autorizar o acesso da Comissão de Ética Pública da Presidência da República ao inquérito da Odebrecht que investiga o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia). No inquérito, delatores da Odebrecht apontam que integrantes do grupo político liderado pelo presidente Michel Temer e por Padilha e Moreira Franco teriam recebido recursos ilícitos da empreiteira como contrapartida ao atendimento de interesses da Odebrecht pela Secretaria de Aviação Civil - pasta que foi comandada pelos dois ministros de Temer entre 2013 e 2015. No relatório final do inquérito aberto, que apura propinas de R$ 14 milhões da Odebrecht para a cúpula do MDB, a Polícia Federal concluiu pela existência de indícios de que o presidente Michel Temer, Padilha e Moreira Franco cometeram os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. (Agência Estado)

Temer I

A abertura do inquérito se deu em abril de 2017, após delatores do grupo relatarem um pedido de R$ 10 milhões durante um jantar no Palácio do Jaburu - residência do então vice-presidente Michel Temer - e de outros R$ 4 milhões que teriam sido solicitados por Moreira Franco em outra ocasião. "A Comissão de Ética Pública da Presidência da República assevera o intuito de subsidiar apuração administrativa, pois os fatos versados neste caderno persecutório, se comprovados naquela esfera, importam em afronta a normas éticas preceituadas em dispositivos do Código de Conduta da Alta Administração Federal - CCAAF. Logo, esclarecida a pertinência das informações que ora serão compartilhadas.", observou Fachin em sua decisão, assinada na última quinta-feira, 6. (Agência Estado)

Lava Jato

O ex-governador e candidato ao Senado pelo Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso na manhã desta terça-feira, em Curitiba. O mandado foi cumprido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Também foram presos na operação a mulher de Richa, Fernanda Richa, e o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo. Beto Richa é alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato. Na 53ª etapa da Lava Jato, a casa de Beto Richa é alvo de mandado de busca e apreensão. O Paraná e outros dois estados são alvo de mais uma fase da Operação Lava-Jato nesta terça-feira. Cerca de 180 policiais federais estão nas ruas para cumprir 36 ordens judicias, entre mandados de busca e apreensão e ordens de prisão, nas cidades de Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupianópolis (PR), Colombo (PR) e Curitiba (PR). A Operação Piloto é a 53ª fase Lava-Jato. (Estado de Minas)

PRF

O número de acidentes ocorridos nas rodovias federais durante o feriadão de 7 de setembro caiu em relação ao ano anterior. O levantamento foi divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) hoje (10). Ao todo, foram registradas 820 ocorrências deste tipo, contra 903 no mesmo período em 2017. O mesmo ocorreu no caso das mortes, que foram de, respectivamente, 82 contra 73 no ano anterior. Os estados com mais mortes no último feriado foram Bahia, Minas Gerais, Pará e Paraná. Já o número de feridos neste fim de semana foi maior (1.037) do que computado no feriado em 2017 (896). Um aumento também foi registrado em termos de flagrantes de irregularidades. Os casos em que os condutores estavam embriagados somaram 917 neste ano, contra 651 em 2017, uma variação de 41%. Outra infração com ampliação considerável foi o ato de dirigir sem capacete, alcaçando 79% sobre o ano anterior. O número de autuações por transporte de crianças sem equipamentos exigidos (como bebê conforto e cadeirinha) cresceu 41% do ano passado para cá. (Agência Brasil)

Combustível

O futuro do estado de greve dos transportadores de combustíveis, iniciado há uma semana, será definido numa reunião prevista para as 14h desta terça-feira (11). O Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque-MG) irá se reunir com representantes das distribuidoras de combustíveis de Minas Gerais para discutir as pautas da categoria. De acordo com o presidente do Sindtanque-MG, somente após a reunião o sindicato informará se os transportadores decidem ou não entrar em greve. Nenhuma entidade representativa do governo deve participar do encontro, segundo ele. Os tanqueiros, como são conhecidos os motoristas que transportam diesel e gasolina, querem o cumprimento da Lei do Frete, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, e a redução do preço do diesel. O estado de greve da categoria foi declarado à meia-noite do último dia 3, mas os transportadores não pararam de trabalhar e continuaram a transportar combustível dentro do Estado. O estado de greve acontece quando uma entidade representativa de trabalhadores avisa aos patrões que os trabalhadores podem declarar greve a qualquer momento. No início deste mês, o anúncio de estado de greve dos tanqueiros, aliado ao boato de uma nova greve dos caminhoneiros, fez com que um grande número de pessoas enfrentassem filas nos postos de gasolina, com medo de ficarem sem combustível. (Hoje em Dia)

Museus

O presidente Michel Temer assinou ontem (10) duas medidas provisórias (MP) voltadas à gestão e apoio a museus. A primeira cria a Agência Brasileira de Museus (Abram), que passará a administrar os 27 museus que até então estavam sob responsabilidade do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A Abram também participará da reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído por um incêndio no início de setembro. A segunda medida provisória estabelece o marco regulatório para a captação de recursos privados, com a criação de Fundos Patrimoniais. “Estamos atribuindo à Abram a reconstrução do Museu Nacional, respondendo àqueles que clamavam por um modelo de gestão e governança, em parceria estreita com a UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro]”, disse o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. A Abram terá natureza jurídica de Serviço Social Autônomo, como são o Sebrae, o Sesi e o Senai, por exemplo. Dentre os museus que passam à guarda da Abram estão o Museu da Abolição, o Museu Imperial, o Museu da Inconfidência e o Museu Nacional de Belas Artes. De acordo com o ministro, a agência terá fonte específica de recursos, “mais do que o dobro” dos recursos que vinham sendo disponibilizados para o setor. Os servidores do Ibram, vinculado ao Ministério da Cultura, serão realocados na Abram e na Secretaria de Acervos e Museus do ministério, recém-criada. (Agência Brasil)

Museus I

O Corpo de Bombeiros iniciou nesta segunda-feira a Operação Alerta Vermelho para vistoriar os 433 museus de Minas, sendo 102 em Belo Horizonte. O objetivo é inspecionar questões como documentações, sistema de prevenção e combate a incêndio e pânico e rotas de fuga. “Eles [os responsáveis pelos museus] serão orientados sobre o que fazer para atender a essa expectativa de necessidade de segurança. Se nos depararmos com uma situação de risco iminente, poderemos interditar o estabelecimento cultural, mas, em princípio, é uma operação educativa”, afirma o coronel Anderson de Almeida. Segundo o militar, até sexta-feira (14) haverá um panorama sobre a situação dos estabelecimentos. O primeiro a receber a vistoria foi o Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação, Centro de Belo Horizonte, onde não foi encontrada qualquer irregularidade. (Rádio Itatiaia)

Operação

Uma quadrilha responsável por aplicar golpes em quem tenta comprar uma casa própria foi descoberta pela Polícia Civil de Minas Gerais, que realiza operação na manhã desta terça-feira (11) no Bairro Floramar, Região Norte de Belo Horizonte. Viaturas da polícia estão nas ruas cumprindo mandados desde o início da manhã. De acordo com as investigações, o grupo vendia consórcios para aquisição de imóveis. Eles pegavam o dinheiro dos consumidores mas nunca entregavam as casas. A ação da polícia foi para prender suspeitos. (Estado de Minas)