Coronavírus

O Brasil registrou 480 mortes nas últimas 24 horas em decorrência da covid-19, de acordo com dados atualizados nesta segunda-feira, 11, pelo Ministério da Saúde. Com isso, chega a 203.580 o número total de óbitos pela doença no País. No mesmo intervalo, foram notificados 25.822 novos casos da covid-19, elevando o total de infectados no País para 8.131.612. O Sudeste segue sendo o mais afetado pela covid-19 no País. Até esta segunda-feira, eram registrados, respectivamente, 2.871.023 casos e 93.240 mortes na região. Em seguida, o Nordeste contabiliza 1.971.673 notificações da doença e 49.014 óbitos. O Sul tem 1.479.489 registros do novo coronavírus e 23.943 vidas perdidas. O Centro-Oeste, com 910.993 infecções, registra 18.517 mortes pela covid-19, e o Norte do País tem, respectivamente, 898.434 e 18.866. (Estadão)

Butantan

O Instituto Butantan deve apresentar nesta terça-feira (12) os dados completos referentes à eficácia da CoronaVac aferida nos testes realizados no Brasil. As informações serão divulgadas em entrevista coletiva na sede do instituto, marcada para 12h45. A CoronaVac é uma vacina contra a Covid-19 que usa vírus inativados. Ela é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Butantan, que é vinculado ao governo de São Paulo. Na semana passada, o instituto havia anunciado que, nos testes no Brasil, o imunizante atingiu 78% de eficácia em casos leves e 100% em casos graves e moderados (ou seja, a vacina protegeu contra mortes e complicações mais severas da doença). Entretanto, ainda não foi divulgada a eficácia global da Coronavac, que aponta a capacidade da vacina de proteger em todos os casos – sejam eles leves, moderados ou graves. No cálculo de especialistas, a eficácia global da CoronaVac no Brasil também deve ficar pouco acima de 60%, o que é considerado um bom índice de proteção. Na Indonésia, dados preliminares de testes de fase 3 mostraram uma eficácia de 65,3% para a vacina. O país aprovou o uso emergencial da CoronaVac, e o presidente Joko Widodo deve receber a primeira dose nesta quarta-feira (13). (G1)

BH

O secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado Pinto, declarou nesta segunda-feira (11), em entrevista exclusiva à Itatiaia, que a vacinação contra a covid-19 deve começar na cidade no dia 25 de janeiro. "Provavelmente a partir de 25 de janeiro essa vacina estará disponível, não só para Belo Horizonte, mas para todo o país. É uma sinalização do Ministério da Saúde, estamos contando com isso. O nosso plano está pronto. Temos 152 centros de saúde devidamente capacitados, temos todas as seringas necessárias para vacinar, já temos todos os insumos, as equipes estão prontas. Dependemos exclusivamente da chegada da vacina à cidade", disse o secretário. Jackson reafirmou que a compra da vacina Coronavac, produzida pela Sinovac e pelo Butantan, deverá ser desnecessária. "Se não houvesse uma vacina do plano nacional de imunização, poderíamos comprar, mas parece que esse plano B vai ser abandonado de cara." A imunização seguirá um critério de prioridade. Na Fase 1 receberão as doses trabalhadores da saúde, idosos com mais de 75 anos e indígenas com mais de 18. (Rádio Itatiaia)

Comércio

O retorno das atividades não essenciais em Belo Horizonte pode ocorrer em até três semanas se a população cumprir as normas de prevenção à covid-19. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (11) pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, em entrevista exclusiva à Itatiaia. "Caso os indicadores caiam, essa flexibilização é imediata. Não temos uma previsão, mas se a população de Belo Horizonte aderir a essa ideia de ficar em casa, sair apenas para o indispensável, manter o uso da máscara, as medidas de higienização das mãos e a etiqueta da tosse e do espirro, acredito que em duas, três semanas estaremos em condição de voltar, mesmo porque estamos muito próximos da chegada da vacina na cidade", declarou o secretário. A partir desta segunda-feira, o comércio não essencial está proibido de abrir em BH. A decisão foi tomada na semana passada, em meio ao aumento dos números relacionados ao novo coronavírus na cidade. Pela manhã, manifestantes contrários à decisão se reuniram em frente à prefeitura, que marcou reuniões com representantes do setor. (Rádio Itatiaia)

UFMG

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) informou nesta segunda-feira (11) que não vai avançar para a segunda etapa do plano de retorno presencial das atividades, previsto para janeiro deste ano. A decisão foi tomada com base em recomendação do Comitê Permanente de Enfrentamento do Novo Coronavírus e na análise da Comissão de Acompanhamento do Conselho Universitário. De acordo com a instituição, o agravamento da pandemia em Minas Gerais, com o aumento expressivo de casos de Covid-19 e de internações, forçou a universidade a manter-se na fase 1. “A situação epidemiológica atual exige ainda o controle do fluxo de pessoas nos campi e o redobramento dos cuidados individuais e coletivos de biossegurança. Assim, permaneceremos na Etapa 1, situação de funcionamento da Universidade, com teto de ocupação de espaços físicos de até 20%. As recomendações da Etapa 1 do Plano de Retorno devem ser mantidas, e novas autorizações para atividades presenciais deverão ser adiadas até que a situação epidemiológica em Belo Horizonte e Montes Claros esteja mais controlada", explicou a reitora Sandra Regina Goulart Almeida. A reitora enfatiza ainda a importância do acesso ao MonitoraCovid-19 UFMG, cujo objetivo é “evitar que pessoas com sintomas ou em contato com casos de Covid-19 realizem atividades presenciais na UFMG ou em campos de estágio". (Hoje em Dia)

UFMG I

Anunciado em setembro, o plano de retorno prevê quatro etapas (0 a 3) de evolução do retorno presencial das atividades não adaptáveis. Cada etapa é definida pelo número máximo de pessoas (servidores, estudantes e trabalhadores terceirizados) que circulam na unidade simultaneamente, representando um teto de ocupação para cada setor ou espaço físico. O objetivo é reduzir significativamente o número de pessoas em circulação em cada unidade e garantir condições para o distanciamento social, implementação progressiva do monitoramento e controle de surtos. Na etapa 1 (estágio atual), o teto de ocupação é de 20%. O critério de porcentagem das equipes deverá ser combinado ao da viabilidade de distanciamento social. Na segunda etapa, o limite deverá subir para 40%. Para isso, será necessário que a cidade esteja em alerta verde, no mínimo, há dois meses e que não tenha ocorrido surto da doença na UFMG. O aumento gradual das atividades presenciais até o retorno pleno – etapa 3 – estará condicionado ao controle da pandemia ou à existência de vacina eficaz e disponível para ampla cobertura da população. (Hoje em Dia)

BH

A ocupação de UTIs para a doença bateu recorde nesta segunda-feira, com a maior taxa desde o início da divulgação dos dados, em junho. Ao todo, 86,5% desses leitos estão ocupados, o que significa que há 77 vagas livres (40 no SUS e 37 nos hospitais privados). Além deste índice, que está no nível vermelho, a capital mineira usa outros dois para monitorar o vírus, e ambos estão no amarelo. Um deles é a ocupação de enfermarias, que está em 66,1%. O outro é o RT, índice que mede a velocidade de transmissão da doença e que está em 1,04. Isso significa que 100 pessoas infectadas passam o vírus para 104. Segundo especialistas, o ideal é que o índice fique abaixo de 1. (Rádio Itatiaia)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro criticou a decisão do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que determinou o fechamento de serviços considerados não essenciais. O discurso foi feito em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. Bolsonaro afirmou que a situação econômica do Brasil não é boa e culpou os decretos com medidas restritivas publicados por estados e municípios, como forma de enfrentamento a pandemia, pela alta do desemprego no país. “Quem é que roubou o emprego de vocês aqui? Fui eu? Eu fechei alguma coisa? Não fechei nada. Fecharam tudo, e agora estou vendo alguns prefeitos fechando novamente restaurantes e bares, como o de Belo Horizonte. Fechando para quê?”, questionou o presidente. (Rádio Itatiaia)

Ford

A Ford anunciou nesta segunda-feira, 11, o fim de uma história de um século de produção de carros no Brasil. A montadora, que já tinha encerrado a produção em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, comunicou que vai fechar neste ano as demais fábricas no País: Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka, Taubaté (SP), que produz motores, e Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller. Serão mantidos no Brasil a sede administrativa da montadora na América do Sul, em São Paulo, o centro de desenvolvimento de produto, na Bahia, e o campo de provas de Tatuí (SP). Em comunicado, a Ford informa que tomou a decisão após anos de perdas significativas no Brasil. A multinacional americana acrescenta que a pandemia agravou o quadro de ociosidade e redução de vendas na indústria. "A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável", afirmou, em nota, Jim Farley, presidente e CEO da Ford. A produção será encerrada imediatamente em Camaçari e Taubaté, mantendo-se apenas a fabricação de peças por alguns meses para garantir disponibilidade dos estoques de pós-venda. A fábrica da Troller em Horizonte continuará operando até o quarto trimestre de 2021. (Estadão)

IPVA

Após as festividades de Ano Novo, chega o mês de janeiro e com ele, o pagamento de taxas e impostos, entre eles o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A cobrança do imposto, realizada anualmente, tem calendários diferentes de vencimentos, definidos em cada estado. O pagamento do IPVA é obrigatório e a alíquota apresenta variação conforme o modelo e o ano de fabricação do veículo e também o estado em que o contribuinte mora. Em alguns estados, o IPVA pode ser pago com desconto, por quem optar pela chamada cota única. Quem não optar pela parcela única, pode pagar o imposto em parcelas que variam de estado para estado. Confira aquio calendário para o pagamento do imposto em cada um dos estados e no Distrito Federal. (Agência Brasil)

Inflação

Pressionado pelos preços dos alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou 2020 em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%. Trata-se da maior inflação anual desde 2016, quando o índice ficou em 6,29%, segundo divulgou nesta terça-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O resultado veio um pouco acima do esperado. Os analistas do mercado financeiro estimavam uma inflação de 4,37% em 2020, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. "Entre os grupos, Alimentação e Bebidas apresentou a maior variação (14,09%) e o maior impacto (2,73 p. p.) sobre o IPCA acumulado do ano, encerrando 2020 com a maior variação acumulada no ano desde dezembro de 2002 (19,47%)", informou o IBGE. Em 2019, o IPCA foi de 4,31%, ficando também acima do centro da meta para o ano, que era de 4,25%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência para o reajuste dos benefícios previdenciários, ficou em 5,45% em 2020, acima do IPCA e dos 4,48% de 2019. (G1)

Chuva

As chuvas devem dar uma trégua em Belo Horizonte e região metropolitana, pelo menos até sexta-feira (15). É o que aponta previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Conforme a meteorologista Anete Fernandes, “não podemos dizer ausência de chuva”, mas o fenômeno deve acontecer de forma “mais isolada e pontual”, diferente “da forma que aconteceu na semana passada”. Na capital mineira, a mínima nesta terça-feira foi 19 ºC, e a máxima prevista é de 31 ºC, com umidade relativa do ar mínima em 50% no período da tarde. A previsão aponta para céu nublado a parcialmente nublado durante o dia. Belo Horizonte teve índices consideráveis de chuva nos primeiros dias do ano. Conforme a Defesa Civil do município, até 6h desta terça apenas na região Centro-Sul, choveu 104,4% do previsto para todo o mês. Noroeste (84,7%), Oeste (81,9%), Nordeste (81,4%) e Pampulha (76,8%) também apresentam volumes elevados de precipitações. Segundo o Inmet, a condição atmosférica que favoreceu a formação de nuvens e chuvas na semana passada vem migrando para o Oeste. “Com isso intensifica as áreas de instabilidade para esta terça-feira no Noroeste, Central, Triângulo, Oeste e Sul do estado”, explica Anete. (Rádio Itatiaia)