Coronavírus

O Brasil registrou 733 novas mortes por covid-19, elevando o total de óbitos a 72.833, segundo boletim atualizado divulgado nesta segunda-feira, 13, pelo Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 20.286 novos casos da doença no País elevando o total de infectados para 1.884.967. Desse total, 1.154.837 (61,3%) correspondem ao número de recuperados e 657.297 (34,9%) em acompanhamento. O dado do ministério não significa que todas as mortes ocorreram nas últimas 24h. Os casos, no entanto, estavam em investigação e foram confirmados neste período. Há ainda cerca de 4.011 mortes em investigação. O Estado de São Paulo tem 374.607 casos do novo coronavírus e 17.907 mortes. O Ceará registra 137.206 casos da doença e 6.947 óbitos. O Rio de Janeiro tem 132.044 casos e 11.474 mortes. (Agência Estado)

OMS

A pandemia de coronavírus pode piorar muito se os países não aderirem às precauções básicas de saúde, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa segunda-feira (13). "Deixe-me ser franco, muitos países estão indo na direção errada, o vírus continua sendo o inimigo público número um", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em entrevista online da sede da organização, em Genebra. "Se o básico não for seguido, o único caminho dessa pandemia será ficar cada vez pior e pior e pior”. As infecções superaram a marca de 13 milhões em todo o mundo nessa segunda-feira, de acordo com contagem da Reuters, aumentando 1 milhão em apenas cinco dias, em uma pandemia que matou mais de meio milhão de pessoas. Tedros, cuja liderança tem sido criticada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que de 230 mil novos casos no domingo, 80% eram de dez países e 50% de apenas dois. "Não haverá retorno ao antigo normal no futuro próximo. Há muito com o que se preocupar", acrescentou, em um de seus comentários mais fortes nas últimas semanas. Os Estados Unidos e o Brasil são os países mais afetados. (Agência Brasil)

Vacina

Estão abertas as inscrições para participar dos testes da fase 3 CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (13) durante a coletiva n° 90, concedida pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB), que contou com a presença de Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan. Segundo o dirigente do órgão, que coordena os estudos sobre o fármaco no Brasil, os experimentos serão iniciados em 20 de julho, com 9 mil profissionais de saúde do Distrito Federal e seis estados- São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Minas vai selecionar 800 pessoas. "Eu, particularmente, sou muito esperançoso de que teremos essa vacina muito rapidamente, até o final deste ano", comentou Covas. "A China, neste momento, é o país que tem o maior número de vacinas para o coronavírus em estudos clínicos de fase dois ou três. São cinco vacinas. O Reino Unido tem duas vacinas. Os EUA tem duas vacinas. Isso é para dar uma importância de nossa parceria com a China", acrescentou. A participação é aberta a médicosenfermeiros e paramédicos que atuam diretamente no cuidado de pacientes infectados pelo vírus. Os interessados devem, em primeiro lugar, responder a um questionário on-line no site do governo de São Paulo. Ao fim das perguntas, os voluntários de Minas são orientados a procurar o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas (CPDF/UFMG). O telefone da unidade é o (31) 3409-3073. (Estado de Minas)

Minas

Com 22 e 21 municípios sem casos confirmados de Covid-19 em Minas, as regiões Norte e Sul são, respectivamente, a primeira e a segunda colocadas no ranking de baixa incidência da doença no Estado, conforme o boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (13). Quatro meses após a primeira confirmação da doença em Minas, apenas 96 municípios não têm nenhum caso de infecção pelo novo coronavírus. Nas 96 cidades, estão distribuídos 483.789 moradores. A região que mais concentra essa população também é a Norte, onde vivem 131.264 pessoas em municípios onde não há casos da doença. Sul e Jequitinhonha também têm população expressiva se contadas apenas as cidades sem nenhum caso da Covid-19 – com 104.035 e 73.181 habitantes, respectivamente. O Estado tem 611 cidades com população abaixo de 15,5 mil pessoas. Todos os municípios considerados livres da doença até o momento também têm menos de 15,5 mil habitantes, segundo estimativa feita pelo IBGE em 2019. Embora esse número de habitantes seja a condição de 611 cidades no Estado, a parcela de municípios sem o vírus representa apenas 15% dessa faixa. (O Tempo)

Máscara

O cidadão que sair às ruas de Belo Horizonte sem máscara ou cobertura facial sobre o nariz e boca será multado em R$ 100 a partir da desta terça-feira. O prefeito Alexandre Kalil sancionou o projeto nessa segunda-feira (13). A obrigatoriedade do uso das máscaras foi aprovada pelos vereadores em junho por 27 votos a favor, três contra e quatro abstenções. Conforme a prefeitura, a aplicação da multa será feita pela equipe de fiscalização e a Guarda Municipal. O cidadão que for flagrado sem o uso da máscara será orientado a colocar o acessório. Em caso de desobediência, ele será notificado a apresentar de forma imediata os documentos para que o fiscal ou o guarda possa emitir a multa. As pessoas em situação de rua que não estiveram utilizando máscara estão dispensados da multa, mas receberão o acessório das equipes que estarão nas ruas realizando as ações. O texto também prevê sanções para estabelecimentos que permitirem a entrada ou permanência de pessoas que não estiverem usando a máscara, como recolhimento ou suspensão do alvará de localização e funcionamento. (Rádio Itatiaia)

Comércio

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou que vai se reunir com os empresários da capital na próxima quarta-feira (15) para discutir a situação do comércio. Em vídeo transmitido ao vivo pelas redes sociais na noite desta segunda-feira (13), ele disse que a guerra contra o coronavírus não acabou, mas "está caminhando para acabar" e que os números relacionados a Covid-19 estão melhorando na cidade. "Eu ordenei uma reunião com os comerciantes na quarta-feira, os protocolos estão ficando prontos, isso não é infinito. Estamos muito preocupados com os empregos e empresários. Estou aqui com todos os médicos, virologistas, com a Secretaria de Planejamento, Secretaria da Fazenda, nós não paramos de pensar em outra coisa a não ser abrir essa cidade", disse Kalil, que, novamente, pediu desculpas aos comerciantes e desempregados, mas ressaltou a necessidade de se respeitar a ciência. O comércio não essencial de Belo Horizonte está fechado desde o dia 29 de junho. Uma reunião entre Kalil e os comerciantes chegou a ser agendada para a última quarta-feira (8), mas foi desmarcada pelo prefeito. "Nós vamos arrumar tudo de novo. Tivemos duas grandes guerras mundiais, a gripe espanhola, e o mundo voltou ao normal. Mas, quando você perde um filho, um irmão, um pai ou uma mãe por pressão, incompetência ou desleixo, é uma coisa que não é possível que todos não fiquem indignados. Eu volto humildemente a pedir desculpas para vocês e dizer que não adianta pressão, nossos números já estão melhorando e vão melhorar", afirmou o prefeito. (O Tempo)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que "está muito bem" de saúde, apesar da febre de 38º C na última segunda-feira (6). Entre os sintomas, o presidente, que foi diagnosticado com covid-19 na semana passada, afirmou sentir "um pouco de mal-estar, cansaço e um pouco de dor no fundo dos olhos". Bolsonaro descartou a perda de paladar e disse não sentir falta de ar. Segundo Bolsonaro, desde a última semana, sua temperatura corporal está "sempre abaixo de 37º C". Em entrevista à rede CNN Brasil, Bolsonaro disse também que enquanto não estiver livre do vírus, continuará isolado em um quarto no Palácio da Alvorada. De acordo com o presidente, está prevista para esta terça-feira (14) a realização de um novo exame PCR para avaliação da carga viral. "A resposta deve sair em poucas horas. Aguardo com bastante ansiedade porque eu não aguento essa rotina de ficar dentro de casa, que é horrível", afirmou o mandatário. (O Tempo)

Gilmar Mendes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes divulgou uma nota para explicar sua declaração de que o Exército se associou a um "genocídio" na gestão da pandemia. Na nota, o ministro esclareceu que respeita as Forças Armadas, mas que não cabe a elas formular políticas públicas de saúde, ainda mais em um momento de pandemia. Gilmar mencionou o fato de diversos militares terem sido nomeados para postos-chave na pasta. O ministério é comandado interinamente desde maio pelo general Eduardo Pazuello, que levou nomes do Exército para a estrutura da Saúde. "Reforço, mais uma vez, que não atingi a honra do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica. Aliás, as duas últimas nem sequer foram por mim mencionadas. Apenas refutei e novamente refuto a decisão de se recrutarem militares para a formulação e execução de uma política de saúde que não tem se mostrado eficaz para evitar a morte de milhares de brasileiros", disse o ministro na nota. Ele ainda citou que o país já tem mais de 72 mil mortos por Covid-19 e que qualquer analista se preocuparia com as políticas públicas de saúde que estão sendo tomadas. (G1)

Paulinho da Força

A Polícia Federal começou a cumprir na manhã desta terça-feira (14) mandados de busca e apreensão contra o deputado federal Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, em uma fase da Operação Lava Jato que investiga crimes eleitorais. Os agentes fazem buscas no gabinete e no apartamento funcional do parlamentar em Brasília e na sede da Força Sindical, à qual ele é ligado, em São Paulo. Ao todo, são sete mandados de busca e apreensão nas duas cidades. Também foi determinado o bloqueio judicial de contas bancárias e de imóveis dos investigados, em decisão que partiu da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. De acordo com as investigações, foi constatada a existência de indícios do recebimento de doações eleitorais não contabilizadas durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012, no valor total de R$1,7 milhão. Segundo o Ministério Público Eleitoral, os pagamentos teriam ocorrido através da simulação da prestação de serviços advocatícios e também com o pagamento de valores em espécie através de doleiros contratados. O escritório de advocacia supostamente envolvido na simulação da prestação de serviços tinha como um dos seus sócios o genro de Paulinho da Força. Os investigados poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro, com penas previstas de 3 a 10 anos de prisão. A assessoria de imprensa do parlamentar informou em nota que Paulinho da Força "desconhece os fatos apurados" e que "suas contas das eleições de 2010 e 2012 foram aprovadas regularmente pela Justiça Eleitoral". A reportagem procurou a assessoria de imprensa do partido Solidariedade, mas não havia obtido resposta até por volta de 8h40. (G1)

Andrade Gutierrez

Dois ex-prefeitos de Belo Horizonte, Fernando Pimentel e Márcio Lacerda, prestaram depoimento nesta segunda-feira na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga obras feitas pela Andrade Gutierrez na década de 80. A suspeita dos vereadores é a de que a prefeitura teria pago cerca de R$ 2,5 bilhões para um débito que seria de R$ 269 milhões. O primeiro a falar foi Fernando Pimentel (PT), prefeito entre 2001 e 2009. Pimentel negou irregularidades e garantiu que a Superintendência de Desenvolvimento da capital mineira excluiu da negociação de confissão de dívida todas as cobranças pelas quais não se tinham medições precisas. “Por isso a iniciativa do prefeito Patrus [Ananias], inicialmente, e depois do Dr. Celio [de Castro] de encaminhar o processo de negociação, consultando a Câmara Municipal, tanto que foi feito uma lei autorizativa nesse sentido, escudado também pelo Tribunal de Justiça e pelo Tribunal de Contas do Estado”, disse Pimentel. Outro ex-prefeito que depôs na CPI da Câmara Municipal foi Márcio Lacerda, atualmente sem partido, que governou BH de 2009 a 2016. Sob a gestão dele foram pagas seis parcelas de dívidas da prefeitura com a Andrade Gutierrez por obras realizadas na década de 80. Lacerda não foi assertivo nas afirmações e sugeriu aos vereadores procurarem os auditores-fiscais que recomendaram o encerramento do contrato em 2016. “Eu não conferi contas, vamos dizer assim. Eu olhei a lógica, com o conhecimento que tinha de matemática financeira. Eu sugiro que a assessoria da Câmara convide esses auditores”, disse Lacerda. (Rádio Itatiaia)

Naya Rivera

A atriz Naya Rivera ajudou seu filho de 4 anos, Josey, a subir ao barco antes de desaparecer, afirmou a polícia do condado de Ventura nesta segunda-feira (13). Em coletiva de imprensa, um oficial da polícia disse que acreditam que o corpo encontrado nesta segunda seja o da atriz, de acordo com a localização e suas características físicas. "Sabemos ao conversar com o filho dela que ele e Naya nadaram no lago juntos em algum momento de sua jornada. Foi durante esse tempo que seu filho descreveu ser ajudado a subir ao barco por Naya, que o empurrou até o convés por trás", afirmou o policial. "Ele disse a investigadores que olhou para trás e a viu desaparecer sob a superfície da água." A atriz de "Glee" estava desaparecida desde a última quarta-feira (8) após passeio de barco com o filho. O garoto de 4 anos foi encontrado sozinho na embarcação e afirmou que a mãe não voltou depois de um mergulho. A atriz americana nasceu em janeiro de 1987 na Califórnia e começou a atuar ainda bebê. O primeiro destaque da carreira foi aos 4 anos na comédia da CBS "The Royal Family". Ela fez participações especiais em vários programas, incluindo "Um Maluco no Pedaço", "Baywatch" e "CSI: Miami". O maior destaque da carreira foi na série "Glee" quando Naya interpretou Santana Lopez, uma líder de torcida, e apareceu em 113 episódios. O musical de sucesso foi transmitido de 2009 a 2015, mas Naya saiu da produção em 2014. (G1)