Impeachment

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou em entrevista à Rádio Estadão a expectativa do governo interino de Michel Temer (PMDB) com a votação final do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT) no Senado. "Deveremos ter entre 60 e 63 votos a favor do impeachment", disse o ministro, emendando: "Sendo conservador, deveremos ter 61 votos." Apesar da previsão, Padilha disse que o governo respeita a independência dos poderes e que o impeachment é questão do Senado. Mas, pela sua previsão, Michel Temer deverá contar com ampla maioria para continuar no comando do País. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, ao tornar-se definitivo, o governo Temer será ainda mais objetivo para executar as ações necessárias para recolocar o País na rota do crescimento. "Governo enquanto interino deixa interrogações, é natural", afirmou. "Com governo definitivo, teremos de conter a expansão da dívida pública e reformar o nosso sistema previdenciário", disse. (Agência Estado)

TSE

Superior Eleitoral) concluiu que ao menos três empresas contratadas pela campanha da presidente afastada, Dilma Rousseff, e do presidente interino, Michel Temer, em 2014 não conseguiram comprovar que prestaram o serviço prometido. O material foi anexado aos processo em tramitação no tribunal que pedem a cassação da chapa presidencial formada por PT e PMDB. Os técnicos se debruçaram sobre a relação comercial da campanha com as companhias VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior Ltda; Red Seg Gráfica e Editora; Focal Comunicação; e a Editora Atitude. O levantamento identificou os indícios de irregularidades na atuação das três primeiras. Segundo o laudo, VTPB, Mídia Exterior e Red Seg não apresentaram a documentação suficiente para atestar que cumpriram os serviços pelos quais foram remuneradas. Em relação à Editora Atitude, os peritos afirmaram que ela não prestou serviços à chapa petista em 2014. Alvo da Operação Lava Jato, ela era suspeita de ter sido usada para lavar dinheiro do PT. A Red Seg recebeu R$ 6,15 milhões da campanha. A gráfica não tem nenhum funcionário registrado, e documentos apontam como presidente o motorista Vivaldo Dias da Silva, que recebia R$ 1.490 por mês em 2013. Já a VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior Ltda recebeu R$ 22,9 milhões, supostamente, para prestar serviços de publicidade e fornecer materiais impressos. Há indícios de que a gráfica seria uma empresa de fachada e sem estrutura para oferecer os serviços contratados. A Focal, a segunda empresa melhor remunerada pela campanha, recebeu R$ 24 milhões e também teria um motorista como controlador. (Folha de S. Paulo)

Cardozo

Ex-ministro da Justiça e atual advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo avalia que o partido precisa fazer uma reflexão. "O PT tem um papel na história do Brasil que não pode ser desprezado. É muito importante que o PT faça uma reflexão, avalie os seus erros. O PT precisa, sem mudar de lado, repensar o seu posicionamento na democracia", disse Cardozo, em entrevista ao programa "Roda Viva", da "TV Cultura". O ex-ministro avalia que o partido ganhou fama negativa ao tentar coibir a corrupção, o que para ele é um dos principais legados do governo de Dilma Rousseff. "Quando um governo ousa enfrentar a corrupção, ele recebe diretamente o peso e o impacto de seu combate. Quando um governo não barra investigações, se não há engavetadores, como houve no passado, quando ele deixa a coisa fluir, cria leis, ele paga um preço por isso", afirmou. Para Cardozo, o PT não é a raiz da corrupção no País e o Brasil possui um problema institucional. "Tenho vergonha do sistema político brasileiro. O sistema gera corrupção, os partidos entram no jogo e as pessoas caem no jogo. Ou nos conscientizamos que temos que mudar, ou iremos demonizar o partido A ou B, quando o demônio está nos sistema." (Folha de S. Paulo)

Cunha

Líderes partidários da Rede Sustentabilidade, do PSOL, PT, PCdoB, PDT, PPS e PSB apresentaram ontem (22) requerimento ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para antecipar para hoje (23) a votação em plenário do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A votação está marcada para o dia 12 de setembro. Autor do requerimento, o líder da Rede, deputado Alessando Molon (RJ), disse que a data definida por Maia para a votação é “perigosa” por ser uma segunda-feira – quando o quórum na Câmara é baixo – e pela proximidade com as eleições municipais. “Quanto mais o tempo passa, mais a população esquece o caso”, argumentou Molon na tribuna do plenário. Segundo o parlamentar, nessas condições a votação pode favorecer Cunha. “Nossa luta é para antecipar a votação, evitando quórum esvaziado e que ele se livre da cassação”, disse Molon. Para a cassação, são necessários votos favoráveis de pelo menos 257 deputados, metade mais um dos 513 da Casa. (Agência Brasil)

Reajuste

O ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Geddel Vieira Lima, defendeu ontem (22) que os reajustes salariais de servidores públicos deixem de ser analisados neste momento pelo Congresso Nacional para que sejam priorizadas medidas econômicas. Após participar de almoço com o presidente interino Michel Temer e lideres partidários na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), Geddel afirmou que o país “precisa aprovar suas reformas estruturantes”. “O que passou, passou. Eu acho que agora é o momento de segurar um pouco essa questão de reajustes. O país precisa sinalizar claramente o compromisso com o combate ao déficit público, com a austeridade fiscal. É esse o sentimento do governo nessa hora”, avaliou o ministro, referindo-se também às propostas de algumas categorias que já foram aprovadas. Quanto ao reajuste dos vencimentos de ministros do Supremo Tribunal Federal, Geddel Vieira Lima disse que o assunto está sendo discutido no Senado. “Vamos ver o trâmite no Senado. Até agora, como cabe ao presidente do Senado, Renan Calheiros, dentro do que estabelece o regimento, ver como vamos tratar essa questão do teto [do funcionalismo] especificamente”, afirmou. (Agência Brasil)

Leilão

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) realizará em Belo Horizonte, no dia 30 de agosto, o leilão de 100 veículos de sua frota. Os interessados poderão vistoriar os veículos disponíveis nos dias 24, 25, 26 e 29 de agosto, das 8h30 às 11h30 e das 13h às 16h no Pátio da Copasa - Mutuca, na BR 040, KM 544, em Nova Lima. No dia da visitação é proibido levar mochilas, capacetes, bolsas e equivalentes bem como fotografar outros lotes que não fazem parte do presente leilão. Os carros serão leiloados no estado de conservação e condições em que se encontram, não cabendo qualquer reclamação posterior. O pagamento do veículo arrematado deve ser feito em 100% com até 48 horas, após a data de realização do leilão, exclusivamente por meio do boleto bancário que será entregue no momento do evento. Podem participar do leilão pessoas físicas ou jurídicas, qualquer instituição ou associação, com exceção dos empregados da Copasa e Copanor. O prazo máximo para a retirada do automóvel será de até 15 dias corridos a partir da data do leilão. O evento será na sede da Copasa que se localiza na Rua Mar de Espanha, 525, bairro Santo Antônio, às 10h. O edital do leilão e demais informações podem ser consultados no site da Copasa. (Hoje em Dia)

Vacinação

Com um mês de atraso em relação ao ano passado por causa da realização dos Jogos Olímpicos do Rio, a campanha de vacinação contra a poliomielite de 2016 acontece no mês de setembro em todo o país. Em Belo Horizonte, a campanha vai de 19 a 30 de setembro nos 149 centros de saúde da prefeitura municipal. As crianças com menos de um ano receberão a vacina injetável, enquanto as demais serão imunizadas através das tradicionais ‘gotinhas’, “É uma multivacinação, com ênfase, claro, na vacinação contra a paralisia infantil, tendo em vista sempre a preocupação de ter uma reintrodução”, explicou Maria Tereza Oliveira, gerente de vigilância em saúde da Secretaria de Saúde da capital. De acordo com Maria Tereza Oliveira, ainda que a doença esteja erradicada no Brasil, a campanha de vacinação se faz necessária. “Vários países do mundo têm a doença. Ela está erradicada no Brasil, a paralisia infantil, mas vários países da África e da Ásia têm a doença. Então, a gente está sempre tendo que garantir a imunidade das crianças menores de cinco anos”, explicou. (Rádio Itatiaia)

Serra do Curral

Cinco anos depois das primeiras denúncias de invasão de terras e obras irregulares em lotes do Bairro Comiteco (Região Centro-Sul), no entorno da Serra do Curral, a Justiça determinou o embargo das construções em andamento e a recomposição de danos ambientais ao patrimônio público e privado no local. A decisão, em caráter liminar, diz respeito a terrenos que, para o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), estão no perímetro de tombamento do entorno da serra, cartão-postal da capital mineira reconhecido pela Fundação Municipal de Cultura (FMC) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A decisão foi tomada em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público em 2013. Segundo o MPMG, as obras são clandestinas e de responsabilidade de um empreendedor que alega ser proprietário de 60 lotes no local, onde teria intenção de construir um condomínio fechado. Na ação, o Ministério Público também questiona a atuação da Prefeitura de Belo Horizonte por não ter tomado providências para regularizar a situação. A liminar, concedida pelo juiz Rinaldo Kennedy Silva, titular da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública Municipal da Comarca de Belo Horizonte, acata 13 dos 14 requerimentos feitos pelo MPMG na ação. Além da imediada paralisação das atividades de construção civil no local, a decisão suspende a venda de terrenos, bloqueia bens do empreendedor apontado como responsável pelas obras, identificado como João Batista Filho, e exige comprovação da posse dos lotes, entre outras medidas. “Caso as vendas prossigam, poderão existir mais construções no local que afetarão drasticamente a área tombada”, diz trecho da decisão. (Estado de Minas)

Temperatura

A massa de ar frio polar que chegou a Minas Gerais na segunda-feira vem deixando as madrugadas cada vez mais frias. Segundo o instituto PUC Minas TempoClima, às 6h desta terça-feira, Belo Horizonte registrou 11 graus. Com essa temperatura e ventos de 60 quilômetros por hora, a estação meteorológica do Cercadinho, Região Oeste da capital, mostrou que a sensação térmica era de -2 graus. Conforme o instituto, a temperatura máxima em BH não deve passar dos 24 graus hoje, com umidade relativa do ar a 50%. No Sul de Minas, os termômetros marcaram 2 graus em Monte Verde, distrito de Camanducaia, e houve geada, segundo o TempoClima. Ainda há possibilidade de chuvas isoladas no Norte de Minas Gerais, Noroeste, e nos vales do Jequitinhonha e Mucuri. Na faixa leste do estado, a tendência é de nevoeiros pela manhã na faixa Leste. (Estado de Minas)

Olimpíadas

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, comemorou ontem (22) a participação dos atletas brasileiros nos jogos olímpicos Rio 2016. Com 19 medalhas, sendo sete de ouro, número inédito, mais que o dobro da última edição, o país atinge o melhor resultado. Em 2012, em Londres, o Brasil conquistou 17 medalhas, sendo três de ouro. Quatro anos antes, em Pequim, foram 16 pódios e três medalhas douradas. “Temos o dever cumprido em uma olimpíada com características que a gente já vem sentindo e falando, [que é] a diversificação de resultados por continentes e países”, afirmou Nuzman, voltando a parabenizar atletas, como fez na cerimônia de encerramento, dia 21. Com 19 medalhas, o Brasil não atingiu a própria meta do COB, de ficar entre os 10 primeiros lugares, terminando na 12ª posição, Porém, conseguiu espalhar bons resultados entre as competições, segundo análise do gerente executivo do COB, Marcus Vinicius Freire. O país participou de 71 semifinais, chegando em 4º ou 5º lugar em 19 vezes e subindo ao pódio em 12 esportes. "Nos últimos quatro anos, temos mirado o aumento da abrangência do esporte brasileiro. Ou seja, ganhar medalhas, [participar de] finais, ou fazer top 10 em mais modalidades", disse. Em Pequim, foram oito modalidades, em Londres, nove, e agora, 12 modalidades, disse. "Ganhar medalhas é a melhor coisa do mundo, mas chegar perto mostra que o resultado foi bem feito", acrescentou, citando equipes que quase chegaram lá, como o futebol feminino. (Agência Brasil)

Paralimpíadas

Os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro começam no dia 7 de setembro, e os atletas brasileiros têm chances de ganhar medalhas em várias categorias. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) espera que o Brasil chegue em 5º lugar no quadro de medalhas, com desempenho melhor do que em Londres, em 2012, quando ficou em 7º lugar, com 43 medalhas no total (21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze). Modalidade em que o Brasil conquistou mais medalhas até hoje, o atletismo é candidato a garantir vários lugares no pódio durante os jogos do Rio e terá papel fundamental para o bom desempenho do país na classificação geral. A expectativa do CPB é ganhar entre 11 e 14 medalhas de ouro na competição. Desde 1984, o Brasil já ganhou 109 medalhas pelo atletismo em Jogos Paralímpicos, sendo que 32 foram de ouro, 47 de prata e 30 de bronze. Os multimedalhistas Terezinha Guilhermina e Lucas Prado poderão subir ao pódio mais de uma vez, mas a modalidade também tem outros destaques, como Yohansson do Nascimento, ouro nos 200m e prata nos 400m em Londres. Neste ano, a delegação brasileira chega com 61 atletas para competir no atletismo. Na natação, o Brasil também tem tradição de se destacar nos Jogos Paralímpicos. Daniel Dias, que é o maior medalhista do país, com 15 conquistas, poderá ganhar mais de uma medalha no Rio de Janeiro. Ele fez a preparação para os jogos em Sierra Nevada, na Espanha, para treinar em altitude e melhorar o desempenho na competição. Outros destaques são Clodoaldo Silva, que participa de Paralimpíadas desde 2000 e já acumula 13 medalhas, e André Brasil, que desde 2008 tem dez medalhas paralímpicas. No total, o Brasil já conquistou 83 medalhas na natação em Jogos Paralímpicos, sendo 28 de ouro, 27 de prata e 28 de bronze. É a segunda modalidade que mais medalhas deu ao Brasil na Paralimpíada, atrás apenas do atletismo. (Agência Brasil)

Tóquio

O tufão Mindulle, o nono da estação na Ásia, atingiu a cidade de Tóquio, no Japão, nessa segunda-feira (22) e deixou pelo menos dois mortos, segundo a imprensa local. As informações são da Agência Ansa. A agência meteorológica japonesa lançou alertas sobre as potentes rajadas de vento e chuvas torrenciais, além da possibilidade de evacuação em algumas regiões da capital. Mais de 420 voos foram cancelados pelas companhias aéreas, a maioria da Japan Airlines e da All Nippon Airwais. (Agência Brasil)

Trump

O candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que apresentará uma proposta “justa, mas firme” para resolver a situação dos 11 milhões de imigrantes que vivem no país de maneira ilegal, o que foi interpretado como uma suavização de sua defesa de deportação dos que estão no país sem documentos. A campanha do candidato enviou sinais nos últimos três dias de que poderá adotar uma posição mais conciliadora em relação aos imigrantes e abandonar a proposta de expulsar os que entraram nos EUA de maneira ilegal. Em entrevista concedida nesta terça-feira, a nova diretora da campanha de Trump, Kellyanne Conway, afirmou que a deportação nunca fez parte do programa do candidato. “O que Donald Trump diz é que nós precisamos de uma maneira justa e efetiva de lidar com 11 milhões de pessoas que estão aqui e vivem entre nós, ao mesmo tempo em que protegemos empregos e trabalhadores americanos”, disse Kellyanne em entrevista à CNBC. “Mas ele está dizendo que a imigração é um tema muito complexo, com uma solução complexa.” O candidato lançou sua candidatura há 14 meses com um discurso no qual afirmou que imigrantes mexicanos eram estupradores e traficantes. Trump passou a defender a construção de um muro na fronteira com o México, a ser paga pelo país vizinho. “Construa o muro” se tornou uma das principais palavras de ordem repetidas em seus comícios. (Estadão)