Apoio
O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), pediu, nessa segunda-feira (26), ajuda ao governo federal para tirar do papel obras que fazem parte de suas promessas de campanha, inclusas no plano de governo da campanha à reeleição de 2012. O socialista recebeu na prefeitura o relator do orçamento da União para o ano que vem, deputado federal Miguel Corrêa Júnior (PT), e o deputado Fábio Ramalho(PV), também integrante da Comissão que analisará a peça orçamentária. De acordo com Miguel, entre os pedidos do prefeito estavam a inclusão, no orçamento, de recursos para viabilizar a construção de escolas infantis, as chamadas Umeis, a ampliação de postos de saúde e a infraestrutura básica para erguer unidades habitacionais. (Hoje em Dia)
Medicina
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que lamenta “veementemente” a declaração do presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas (CRM-MG), João Batista Gomes Soares, que teria aconselhado médicos brasileiros a não socorrerem erros de cubanos. “Não sei em que código de ética médica ele se baseou”, afirmou ontem, na abertura da etapa de acolhimento e avaliação dos profissionais estrangeiros inscritos no Mais Médicos, em Brasília. “Essa recomendação é omissão de socorro. Nenhum médico pode se negar a atender qualquer brasileiro ou brasileira”, acrescentou. “Tenho certeza absoluta de que eles vão se pautar pelo código de ética que nos rege. Pode fazer crítica, faz parte da democracia. Agora, nenhuma atitude que ameace a saúde da nossa população será admitida pelo governo”, afirmou o ministro. “Temos que receber de braços abertos médicos que se dispuseram a atender a população brasileira que não tem médico”, completou. (Estado de Minas)
Dilma
Depois de participar de inauguração de câmpus da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) e anunciar R$ 1,6 bilhão para 40 municípios dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, a presidente Dilma Rousseff (PT) desembarca novamente em Minas Gerais. Nesta terça-feira, ela estará em Belo Horizonte, onde participará da formatura de 2,5 mil alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ligado ao Ministério da Educação, e da inauguração do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na Praça da Liberdade.
Transporte público
Em audiência pública nesta segunda-feira (26), a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) iniciou uma discussão sobre o transporte coletivo na capital mineira. Desta vez o assunto pôde ser debatido entre manifestantes e parlamentares e chegou a ter até bate-boca no plenário. Representantes de movimentos sociais insistem na instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mas ainda não conseguiram o número suficiente de 14 assinaturas a favor da reivindicação. A proposta apresentada há cerca de um mês à CMBH possui apenas oito apoiadores. A maioria dos vereadores resistem à ideia de uma CPI do transporte público e alegam não haver um motivo concreto para a adoção da medida. Já os manifestantes questionam os contratos de concessão das empresas que detêm o transporte público dde BH, o processo de licitação, além do valor da tarifa, que continua sendo motivação para os protestos populares. O presidente da BHTrans, Ramon Vitor César, afirmou que uma auditoria vai apurar se existe alguma irregularidade na contratação dessas empresas e a verificar cada item do acordo, se houve cumprimento ou não. No entanto, os manifestantes propõem uma auditoria pública para acompanhar essa análise. (Hoje em Dia)

Presos
O Ministério da Justiça entregou 13 furgões, adaptados para o transporte de presos, para Minas Gerais. Os veículos, chamados de carros-celas, são equipados com câmeras internas que transmitem as imagens para a cabine do motorista. Esses dispositivos aumentam a segurança do transporte de presos para audiências e transferência entre presídios. No total, o Governo Federal entregou 70 furgões, para oito estados. Dez veículos foram destinados para o Mato Grosso e para o Rio Grande do Sul, nove para Ceará, oito foram para o Pernambuco, sete para o Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, e seis para Santa Catarina. (Hoje em Dia)

Combustível
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou nesta segunda-feira que haja previsão de aumento dos combustíveis vendidos pela Petrobras. Segundo ele, não há alta prevista e a inflação está sob controle. “A dona de casa pode ficar tranquila que [a inflação] está sob controle. Não permitiremos que haja grandes repasses [de preços] ou que haja contágio da questão cambial na inflação. Não é certo que a Petrobras tenha aumento. Não sei quem falou isso, não há decisão nenhuma a esse respeito, portanto, não há aumento previsto”, disse o ministro, após encontro com líderes empresariais. (Rádio Itatiaia)

Gim Argello
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de inquérito sobre o senador Gim Argelo (PTB-DF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o parlamentar do crime de lavagem de dinheiro devido à “movimentações financeiras atípicas” envolvendo a mulher e o filho de Argello. A investigação foi autorizada no dia 20 de agosto, mas foi divulgada somente hoje (26). De acordo com a procuradoria, relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou um saque de R$ 800 mil feito por Márcia Cristina Lanzillote Varandas Argello, mulher de Argello, no dia 28 de junho de 2012. No inquérito, a PGR diz que o valor foi solicitado ao banco e sacado “em uma lotérica de propriedade do senador”. Outra movimentação suspeita, segundo a procuradoria, foi feita pelo filho do parlamentar. Jorge Afonso Argello Júnior movimentou R$ 2,745 milhões em sua conta-corrente de fevereiro a setembro de 2010. Segundo a PGR, “o valor é incompatível com a renda declarada de R$ 6.500. Ao determinar a abertura da investigação, o ministro Celso de Mello pediu que a Polícia Federal ouça o depoimento de Márcia Argello, com objetivo de comprovar a origem do saque de R$ 800 mil. Também foi determinada a oitiva de Jorge Argello Júnior para o esclarecimento das movimentações financeiras. (Agência Brasil)

Júri – 11 anos depois
O julgamento do zootecnista Ricardo Athayde Vasconcellos e do filho dele, Diego Rodrigues Athayde, acusados do assassinato do bailarino Igor Leonardo Xavier, há 11 anos, está marcado para hoje após ser adiado por três vezes. Igor foi morto a tiros aos 29 anos, em Montes Claros, no Norte de Minas, no dia 1º de março de 2002. A sessão de hoje é aguardada com expectativa por parte de entidades de defesa das minorias, que consideram que o crime tenha sido motivado por homofobia. “Pela primeira vez, acusados de homofobia vão a júri popular. Esse caso será emblemático e vai servir de exemplo para o Brasil e para o mundo para que venha acabar com a impunidade dos homofóbicos”, disse o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno Fonseca. O bailarino foi assassinado no apartamento do zootecnista, depois que os dois se encontraram em um bar, no Centro de Montes Claros. Ricardo Athayde confessou que cometeu o homicídio porque a vítima teria assediado seu filho. O advogado que defende Ricardo e Diego, Maurício Campos Júnior, sustenta que não houve homofobia. “O fato nem de longe constitui crime homofóbico. Aliás, o próprio juiz responsável pelo processo em Montes Claros afirmou que nem mesmo a acusação versava sobre homofobia. Lamentavelmente, a família da vítima vem mobilizando entidades de defesa da diversidade sexual, transformando esse julgamento em uma bandeira”, disse o advogado. (Estado de Minas)