Eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou nessa segunda o sistema de registro de candidaturas à presidência da República que será inserido nas urnas eletrônicas para a votação no primeiro turno das eleições, que será realizado no dia 7 de outubro. Com a medida, ficam confirmados os nomes de 13 candidatos à presidência da República e seus respectivos vices que tiveram os registros aceitos pelo tribunal. Os nome do candidato Fernando Haddad (PT) e sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), foram considerados aptos para inserção nas urnas, apesar de o registro de candidatura ainda não ter sido julgado pela Corte. Haddad teve o nome confirmado pelo PT após o TSE barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O prazo para que algum candidato, partido ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) faça a impugnação do registro do petista termina amanhã (18), no entanto, até o momento, nenhuma contestação foi apresentada ao tribunal. (TSE)

Eleições I

De acordo com o TSE, os dados dos presidenciáveis são enviados aos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), que serão responsáveis pelo carregamento das urnas com os dados de todos que vão participar do pleito. Os tribunais locais também vão inserir as informações dos candidatos aos governos estaduais, deputados estaduais, federais e senadores. (TSE)

Ibope

O senador Antonio Anastasia (PSDB) subiu de 31% para 33% e segue em primeiro lugar na intenção de votos para o governo de Minas, conforme pesquisa Ibope divulgada na noite desta segunda-feira. Em segundo vem o atual governador, Fernando Pimentel (PT), que manteve os 22% do levantamento anterior. Romeu Zema (Novo) tem 7%; Adalclever Lopes (MDB), 3%; João Batista Mares Guia (Rede), 2%; Alexandre Flach Domingues (PCO), 1%; Claudiney Dulim (Avante), 1%; Dirlene Marques (PSOL), 1%; e Jordano Metalúrgico (PSTU), 1%. Brancos e nulos representam 18%. Ainda não sabem 12%. O levantamento, realizado de 14 a 16 de setembro, foi encomendado pela TV Globo e tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 1.512 eleitores, de 89 municípios mineiros. O nível de confiança é de 95%. (Rádio Itatiaia)

TRE-MG

A candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff, que disputa o Senado pelo PT em Minas Gerais, foi deferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) nesta segunda-feira, após receber sete impugnações e três notícias de inelegibilidade. O tribunal aceitou a candidatura por 4 votos a 3, após o presidente da corte, desembargador Pedro Bernardes, desempatar a sessão. O processo de impeachment sofrido por Dilma era o principal argumento para as impugnações. De acordo com os pedidos, a ex-presidente deveria ser considerada inapta para assumir cargos públicos por oito anos em razão do impedimento - após a destituição de Dilma ser determinada, porém, o Senado decidiu não cassar seus direitos políticos. O partido Novo de Minas Gerais e Danielle Dytz da Cunha, filha do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, estavam entre os que protocolaram a impugnação da candidatura de Dilma para senadora. No voto, o desembargador Pedro Bernardes afirmou que concordava com a tese de que o Senado, ao ter aprovado o impeachment da ex-presidente, não deveria ter deixado de declarar a inabilitação para o exercício de cargos eletivos. No entanto, no entendimento do desembargador, não cabia ao TRE discutir as ações do Legislativo. (Agência Estado)

Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (18) a sexta reunião deste ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. A segunda parte do encontro ocorrerá amanhã (19), quando será anunciada a decisão no fim do dia. Para instituições financeiras consultadas pelo BC, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano, pela quarta vez seguida. Nas três últimas reuniões, o Copom optou por manter a Selic, depois de promover um ciclo de cortes que levou a taxa ao menor nível histórico. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. (Agência Brasil)

Mata Atlântica

A Operação Mata Atlântica em Pé, que é de âmbito nacional, confirmou o desmatamento de cerca de 1200 hectares de Mata Atlântica em Minas Gerais. Os dados foram produzidos pelo Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), após a fiscalização de 70 propriedades e 157 polígonos, nos municípios de Curral de Dentro, Águas Vermelhas, Medina, Cahoeira de Pajeú e Santa Cruz de Salinas. O MPMG contou com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Ibama e Polícia Militar de Meio Ambiente. Ainda de acordo com o Nucrim, duas pessoas foram presas em flagrante, foram lavrados 48 autos de infração ambiental e aplicados mais de R$ 5 milhões em multas. Foram apreendidas quatro armas de fogo, uma arma branca, 4.413 m3 de lenha e carvão, além de dois pássaros. (Rádio Itatiaia)

Mata Atlântica I

A operação, lançada na segunda-feira,10 de setembro, com o objetivo de identificar desmatamentos em áreas Mata Atlântica, punir os responsáveis e cobrar a reparação dos danos, envolveu Ministérios Públicos e órgãos ambientais de 15 estados e confirmou o desmatamento de mais de 3.000 hectares de mata no país. Durante a ação, realizada na última semana, foram fiscalizadas cerca de 300 propriedades previamente definidas a partir de imagens de satélite. Foram apreendidos mais de 5 mil metros cúbicos de madeira e emitidas multas que superaram R$13 milhões. (Rádio Itatiaia)

Vacinação

O balanço divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Saude mostra que a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite atingiu a meta de imunizar 95% do público-alvo estabelecida pelo governo federal. Enquanto a média geral de vacinação contra sarampo foi de 95,3%, a de poliomielite ficou em 95,4%. No total, 21,4 milhões de doses imunizantes foram aplicadas, beneficiando 10,7 milhões de crianças. A campanha foi encerrada na sexta-feira (14), depois de ter sido prorrogada. Alguns estados e municípios, no entanto, mantêm a vacinação. Os números do ministério mostram variações da cobertura vacinal entre estados. Quinze deles atingiram a meta para as duas vacinas. Já São Paulo e Tocantins alcançaram o índice mínimo de 95% somente na vacinação contra pólio. (Agência Brasil)

Vacinação I

O Rio de Janeiro foi a unidade federativa com o pior desempenho da campanha, com uma cobertura de 83,3% contra poliomielite e de 84,4% contra sarampo, taxas que poderão ser melhoradas, já que a Secretaria de Saúde do estado decidiu prorrogar a ação até o próximo sábado (22). Na sequência, aparece o Distrito Federal, com 88% e 87,5%, respectivamente. De acordo com o ministério, 1.180 municípios não alcançaram a meta estabelecida pelo governo e cerca de 516 mil crianças ainda não tomaram as vacinas contra as duas doenças. A única faixa etária que não chegou ao índice esperado foi o de crianças de 1 ano, cuja cobertura está em 88%. Na última terça-feira (11), a abrangência vacinal dessa faixa etária se encontrava em torno de 85%. (Agência Brasil)

Argentina

A ex-presidente da Argentina e senadora Cristina Kirchner é esperada hoje (18) para prestar esclarecimentos ao juiz Sebastián Casanello, nos tribunais de Comodoro, em Buenos Aires, segundo a imprensa do país. Ela é investigada no processo sobre lavagem de dinheiro e fuga de capitais. É a segunda vez em menos de 24 horas que a ex-presidente é envolvida em questões judiciais. Ontem (17), no final da tarde, o juiz federal Claudio Bonadio decretou a prisão preventiva de Cristina Kirchner e 41 pessoas no processo apelidado de “cadernos de corrupção” sobre um esquema complexo de pagamento de propina e desvio de recursos. A ex-presidente foi acusada pelo juiz de ser a chefe da associação ilícita, responsável por comandar uma estrutura do Estado para a coleta de fundos ilegais. Porém, Cristina Kirchner é protegida pela imunidade parlamentar e sua perda depende do Congresso argentino. A prisão de Kirchner só será possível se dois terços dos senadores aprovarem a perda de seu foro privilegiado. Com base em declarações de políticos, apesar da coalizão governista Mudemos ser minoria na Câmara Alta, a possibilidade de os senadores abrirem mão da imunidade da presidente é mínima. (Agência Brasil)