Temer

O presidente Michel Temer garantiu na noite dessa segunda-feira que continuará empenhado na agenda de reformas que tenta aprovar no Congresso e salientou que seu governo está "fazendo o que não se fazia neste País há mais de 20 anos". Para Temer, o governo está perto de completar essa "travessia". O discurso foi feito durante um jantar do Fórum de Investimentos Brasil 2017, realizado em São Paulo. "Estamos comemorando o sucesso extraordinário do que fizemos até agora", afirmou Temer, provocando aplausos dos presentes no evento. Citando as conquistas do seu governo até o momento, o presidente ressaltou que a inflação está sob controle, ponderando que ainda há muitos desafios. "Mas o Brasil é muito maior do que todos os desafios", acrescentou o presidente, que ignora a crise provocada pelas delações da JBS. Em entrevista concedida a repórteres estrangeiros, também dessa segunda, avisou que permanecerá no poder, apesar da pressão para que ele renuncie. Disse ainda que seu impopular plano de reforma da Previdência seria aprovado apesar da turbulência política desencadeada após a delação. Esses foram os primeiros comentários de Temer a correspondentes estrangeiros desde a eclosão do escândalo em 17 de maio, que derrubou o real e levantou questões sobre a permanência do peemedebista no poder. (Agência Estado)

Lula

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou nesta segunda-feira recurso contra decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que determinou a remessa de parte de procedimento investigatório relativo às delações premiadas de Joesley Batista, da JBS, para a Justiça Federal de Curitiba - base da Lava Jato onde atua o juiz Sérgio Moro. Segundo o advogado Cristiano Zanin Martins, defensor do petista, o recurso "demonstra que (Joesley) Batista fez duas referências genéricas ao nome de Lula em sua delação, sem qualquer base mínima que possa indicar a ocorrência dos fatos ou, ainda, a pratica de qualquer ato ilícito". "Demonstra ainda que tais referências referem-se a situações ocorridas em Brasília ou em São Paulo, sem nenhuma relação com a Operação Lava Jato", sustenta Zanin Martins. Na avaliação do advogado de Lula, "não há como sustentar a vinculação do caso ao ministro Edson Fachin no âmbito do Supremo Tribunal Federal em razão de ser ele o relator da Operação Lava Jato naquela Corte e tampouco a remessa de parte da delação a Curitiba". De acordo com o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal Fachin poderá rever sua decisão ou, então, encaminhar o recurso para julgamento da Segunda Turma da Corte máxima. (Agência Estado)

Aécio

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou ao empresário Joesley Batista ter pressionado o presidente Michel Temer, junto com outros empresários, para que fossem feitas mudanças na Polícia Federal que incluíam a substituição do diretor-geral do órgão, Leandro Daiello. A conversa foi gravada pelo próprio Joesley no hotel Unique, em São Paulo, em 24 de março, e anexada ao acordo de delação que o grupo J&F fechou com a Procuradoria Geral da República. Aécio disse a Joesley que o governo deveria aproveitar a crise gerada pela Operação Carne Fraca para a troca. Joesley ponderou que era uma boa chance para trocar Daiello. "Não vai ter outra. Porque nós nunca tivemos uma chance onde a PF ficou por baixo, né?", disse o empresário. Aécio concordou: "Aí vai ter quem vai falar, 'é por causa da Lava Jato'. [O governo pode responder] 'Não, é por causa da Carne Fraca'". "Tem que tirar esse cara", disse Joesley. Aécio repetiu: "Tem que tirar esse cara". Na conversa, Daiello não foi citado diretamente, mas sim de forma cifrada. Em determinado momento, por exemplo, Aécio disse que "ele próprio [Daiello] já estava preparado para sair". (Folha de S. Paulo)

Aécio I

Em outro ponto do diálogo, afirma era uma boa hora para o governo fazer um "mea culpa" e "o cara da Polícia Federal chegar e cair". Na passagem entre os governos Dilma Rousseff e Michel Temer, no ano passado, circularam rumores de que Daiello estava disposto a deixar a direção-geral da PF. Ele ocupa o cargo desde 2011. Aécio criticou ainda a nomeação de Osmar Serraglio para o Ministério da Justiça, dizendo que ele "não dá nenhum alô", sugerindo que não tentava interferir na Lava Jato. Serraglio deixou o cargo neste domingo (29) e Torquato Jardim o substituiu. Aécio contou a Joesley que outros empresários estavam "pressionando" Michel Temer a tomar medidas contra a PF. Ele disse que participou de um jantar com Temer, o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, e uma pessoa citada apenas como Pedro. "Pressionaram. A polícia tem que fazer um gesto. Errou. Não adianta os caras ficarem falando que não, a Polícia Federal tem que falar: 'Ó, realmente foi um erro do delegado que, enfim, não dimensionou a porra. Era um negócio pontual. Em três lugares. Já está contido e tal'. O laudo, pãpãpã, e zarpar com esse cara", disse o senador. Aécio disse que estava pressionando Temer para que apoiasse o projeto que trata de "abuso de autoridade". (Folha de S. Paulo)

Guido Mantega

O ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma, Guido Mantega, confessou, por meio de petição de sua defesa ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, ter conta aberta no banco suíço Picktet, não declarada ao fisco, por meio da qual recebeu US$ 600 mil. O ex-chefe da pasta atribuiu os valores à venda de um imóvel herdado de seu pai. "Guido MANTEGA, nos autos da busca e apreensão em epígrafe, vem, por seu advogado (doc. 01), respeitosamente, à presença de Vossa Excelência - tendo em vista ter sofrido medida de busca, mas não ter sido convidado a prestar depoimento, e a fim de demonstrar sua total transparência frente às investigações em curso neste e. juízo - afirmar que abre mão de todo e qualquer sigilo bancário, financeiro e fiscal, inclusive de conta estrangeira aberta antes de assumir o cargo de Ministro da Fazenda, na qual recebeu um único depósito no valor de US$ 600 mil (seiscentos mil dólares) como parte de pagamento pela venda de imóvel herdado de seu pai", afirmou, por meio de petição, o advogado de defesa de Mantega, Fábio Tofic. (Agência Estado)

Vaccari

O ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, condenado por corrupção na Lava Jato, virou réu, mais uma vez, no âmbito da Operação Greenfield, por decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. Além do petista, também são alvo da ação outras 13 pessoas — entre elas, diretores do Funcef — fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal. "Conforme descrito pela acusação, o valor do prejuízo acumulado com essa operação criminosa, até 13 de julho de 2015, é de, no mínimo, R$ 402.000.000,00 (quatrocentos e dois milhões de reais)", afirma o juiz federal. Vaccari já foi condenado a nove anos de prisão em uma ação e a 15 anos em outro processo - ambas as sentenças proferidas pelo Juiz Federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância. (Agência Estado)

Previdência

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou ontem (29) que o governo tenha preparado um plano B para viabilizar a reforma da Previdência, diante do atraso na análise da proposta pelo Congresso. Segundo Meirelles, que participou nesta segunda de fórum realizado pela revista Examepara discutir as mudanças na aposentadoria, o governo foi surpreendido pela notícia de um plano B publicada por jornais. “Não é real. Eu próprio fui surpreendido pela notícia no jornal. O Marcelo [Caetano, secretário da Previdência] também. Todos fomos surpreendidos. Ninguém tinha ouvido falar isso”, disse. Após o evento, Meirelles reafirmou a jornalistas que o governo não pretende fazer a reforma da Previdência por medida provisória, o chamado plano B. “Temos só um plano que é o plano da reforma da Previdência por emenda constitucional. E temos trabalhado nisso.” O secretário da Previdência, Marcelo Caetano, também negou que o governo cogite outra via para a reforma que não seja a legislativa. “Só trabalho com plano A. Na minha perspectiva, a aprovação é plano A". Segundo Caetano, a expectativa, com base em conversas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é que a reforma seja aprovada na Câmara na primeira quinzena de junho e depois siga para votação no Senado. (Agência Brasil)

Trabalhista

Está marcado para hoje a votação, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), do parecer do senador Ricardo Ferraço (PSDB/ES) sobre a reforma trabalhista. O parlamentar é favorável ao projeto, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados. No Senado, antes de ir a plenário, o projeto que muda as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (veja as principais mudanças aprovadas na Câmara) deve passar também pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Sociais (CAS). Na terça-feira passada (23), durante reunião na CAE para leitura do relatório, senadores da base aliada e da oposição bateram boca e houve troca de agressão física. A segurança do Senado teve que intervir para separar parlamentares com os ânimos mais exaltados, que trocaram empurrões e xingamentos. Sem condições de levar a reunião adiante, o presidente da CAE, Tasso Jereissati (PSDB-CE), colega de partido de Ferraço, encerrou a sessão e deu o relatório como lido mesmo sem a efetiva leitura. Com a decisão de Jereissati, a votação da reforma trabalhista foi marcada para esta terça-feira. (Estado de Minas)

Gripe

Quem ainda não se vacinou contra a gripe tem as próximas duas semanas para se proteger contra a doença. A imunização segue até o dia 9 de junho em todo o país, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira (25). A decisão de prorrogar a imunização teve como motivo a baixa adesão do público-alvo à campanha. A dose está disponível desde o dia 17 de abril para crianças de 6 meses a menores de 5 anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais; e professores. A orientação do ministério é que pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com deficiências específicas apresentem prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde devem se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica. (Agência Brasil)

Santos Dumont

Pelo terceiro dia consecutivo, o forte nevoeiro que atinge o Rio de Janeiro hoje (30) prejudica os voos no Aeroporto Santos Dumont, na região central da cidade. Por conta da cerração na Baía de Guanabara, o aeroporto não chegou a abrir para operações de pousos e decolagens. Até às 6h30, oito voos já tinham sido cancelados, a maioria com destino a Guarulhos, em São Paulo, e um deles para Brasília. As filas nos guichês para check-in já são grandes. Já o Aeroporto Internacional do Rio/Galeão, na Ilha do Governador, está operando com instrumentos para operações de pousos e decolagens. Devido ao mau tempo, somente ontem (29), 567 voos foram cancelados no Santos Dumont. A situação só começou a melhorar no final da manhã de ontem, quando o nevoeiro começou a se dissipar. No domingo (28), o aeroporto permaneceu fechado durante todo o dia devido ao nevoeiro e só abriu no fim da tarde. (Agência Brasil)

Serra do Curral

A população de Belo Horizonte e os turistas que visitam a cidade já podem comemorar: o Parque da Serra do Curral, localizado no Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul da capital, será reaberto ao público nesta terça-feira, às 8h. Fechado desde o final de fevereiro por recomendação da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), em função dos trabalhos de prevenção à febre amarela, o local volta a receber os visitantes em seu horário de funcionamento normal: de terça a domingo, das 8h às 17h, com horário limite para entrada até as 16h. Mas em funções de condições climáticas adversas (tempestade, baixa visibilidade, ventos fortes, raios, risco de incêndios e deslizamentos), o parque pode ser fechado mais cedo, a critério da administração, para garantir a segurança dos usuários. Na reabertura, o parque terá um novo responsável: Ivan Loyolla, que passa a responder pela Chefia de Divisão Serra do Curral da Fundação de Parques Municipais (FPM). Formando em ciências ambientais, pós-graduado em educação ambiental e professor acadêmico de disciplinas ligadas ao tema, ele estará à disposição no Parque, para atendimento ao público e para o controle das demandas do espaço. (Rádio Itatiaia)

Dia sem Imposto

Consumidores de Belo Horizonte podem aproveitar o Dia da Liberdade de Impostos (DLI), na próxima quinta-feira (1º), e abastecer o carro ou a motocicleta com a gasolina a R$ 2,116 o litro. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o valor corresponde ao desconto de 42% dos tributos incidentes no produto. O posto de combustível participante é o Pica Pau (avenida do Contorno, 10.325, no bairro Barro Preto) e a ação é limitada aos primeiros 115 automóveis e 95 motocicletas, mediante ordem na fila e sequência de senhas distribuídas. Só será aceito pagamento em dinheiro e o abastecimento terá início às 9 horas. A venda de combustível sem imposto é só um dos exemplos de produtos e serviços que serão comercializados com os descontos referentes aos impostos. A Brinkel, loja de brinquedos localizada no bairro Padre Eustáquio, região Nordeste da cidade, disponibilizará 60 produtos para venda sem os tributos. O proprietário Altair Rezende considera a ação um manifesto importante contra a alta carga tributária. “Participar do Dia da Liberdade de Impostos é uma forma de mostrar para o consumidor que aquele produto muitas vezes considerado caro, tem um grande percentual de impostos embutidos em seu custo final”, afirma. A Ótica Centro Visão participará com toda a linha de óculos solares, óculos para correção e lentes oftálmicas em suas 19 lojas na capital mineira. O proprietário Davidson Cardoso acredita que o DLI é o momento de toda a população se conscientizar sobre o quanto de impostos pagamos no dia a dia. “Além dos tributos que já pagamos no Imposto de Renda, no IPTU e IPVA, por exemplo, todos os produtos que compramos diariamente também têm imposto. E o maior problema é não ver o retorno dessa arrecadação em melhorias na educação, saúde e segurança”, salienta. (Hoje em Dia)

Feira de Ciências

O Brasil vai receber pela primeira vez, em Belo Horizonte, o Clubes de Ciência (CdeC), um programa da Universidade de Harvard. O projeto visa despertar o interesse científico em jovens, por meio de oficinas e mentorias gratuitas oferecidas por pesquisadores da importante universidade americana. Podem participar estudantes que estão cursando o ensino médio e dos dois primeiros anos da graduação. As inscrições são gratuitas e estão abertas pelo site www.clubesdeciencia.com.br, até o dia 4 de junho e os alunos interessados vão participar de uma seleção baseada no interesse e aptidão em relação aos clubes. A primeira edição do Clubes de Ciência do Brasil será realizada dos dias 17 a 22 de Julho, no Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. Depois de rodar o mundo, o projeto desembarca na capital mineira oferecendo quatro oficinas totalmente gratuitas, abordando temas como células-tronco, edição genômica, epidemiologia, empreendedorismo científico e inovação. Os clubes terão uma rotina intensa, uma semana de trabalho, cerca de 40 horas, para cumprir um desafio, supervisionado por pesquisadores das universidades, sem nenhum custo adicional. Os estudantes são estimulados a desenvolver o pensamento crítico, criatividade e colaboração. A vinda do projeto para o Brasil é patrocinada pelo Consulado da Índia em Minas Gerais e pela Câmara de Comércio Índia Brasil. (Hoje em Dia)

Panamá

O ex-ditador do Panamá Manuel Noriegamorreu aos 83 anos na noite de segunda-feira, informou uma fonte ligada à família. A causa da morte não foi revelada. O presidente do país, Juan Carlos Varela, escreveu em sua conta no Twitter que “a morte de Manual A. Noriega fecha um capítulo em nossa história”. Noriega comandou o país de forma autocrática entre 1983 e 1989, quando foi deposto após uma invasão dos Estados Unidos. Depois de deixar o poder, cumpriu 17 anos de prisão nos EUA por tráfico de drogas. Ele também ficou preso na França, por lavagem de dinheiro, e no Panamá, pelo assassinato de opositores. Nos últimos anos, Noriega sofreu com diversas doenças, como bronquite e pressão alta. No início deste ano, foi operado para a retirada de um tumor benigno no cérebro. O ex-ditador deixa a mulher, Felicidad, e as filhas Lorena, Thays e Sandra. (Veja)

EUA

Após três meses no cargo, o diretor de comunicação de comunicação do governo Donald Trump, Mike Dubke, irá deixar a Casa Branca, mas a data para deixar o cargo ainda não foi definida. Dubke, de 47 anos, afirmou à CNN que entregou sua carta de renúncia no dia 18 deste mês, antes da primeira viagem internacional de Donald Trump. Ele relatou ter tido uma boa conversa com Trump após anunciar sua decisão de deixar a função por razões pessoais. Em um e-mail enviado para amigos e colegas na manhã da terça, ele escreveu: "Foi uma grande honra servir ao presidente Trump e a sua administração. Também foi um imenso prazer trabalhar lado-a-lado, todos os dias com a equipe de comunicação e o departamento de imprensa", segundo o jornal "Washington Post". Ainda de acordo com o jornal, ele era considerado um "novato" na Casa Branca. Apesar da sua proximidade com o presidente, ele enfrentou dificuldades para se aproximar dos colegas, porque não havia trabalhado nem na campanha nem na equipe de transiçao do Trump. (G1)