Reforma Política

Com um resultado pífio, a atual reforma política chega à sua reta final com o debate, na Câmara e no Senado, de um pacote de pequenas alterações eleitorais com o intuito de beneficiar partidos e candidatos. Os plenários das duas Casas podem votar nesta terça-feira (26), simultaneamente, textos parecidos com o objetivo de criar mais um fundo público para abastecer campanhas. Paralelo a isso, os projetos reúnem várias modificações na legislação eleitoral para abrandar punições a siglas e candidatos. Todas as modificações têm de ser aprovadas por Câmara e Senado até a próxima semana para valer em 2018. (G1)

Renca

Sob forte pressão popular, o presidente Michel Temer decidiu revogar o decreto de extinção da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), uma área da floresta entre os Estados do Amapá e do Pará. Segundo auxiliares, a decisão levou em conta a polêmica em torno do decreto e, diante de novas pressões, o presidente decidiu deixar que o tema seja mais debatido. Segundo o Ministério das Minas e Energia, Temer assinaria a revogação na tarde de ontem, e ela seria publicada no Diário Oficial da União de hoje. No dia 14 deste mês, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara pediu a revogação definitiva da medida. O debate sobre o tema será retomado “mais à frente”, esclareceu o órgão. (O Tempo)

Aécio Neves

Um recurso da Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo a prisão preventiva do senador Aécio Neves (PSDB-MG), no caso do pagamento de R$ 2 milhões pela J&F a pessoas ligadas ao tucano, deverá ser analisado nesta terça-feira (26) pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Este é, ao todo, o terceiro pedido de prisão contra Aécio Neves feito pela PGR ainda sob a gestão de Rodrigo Janot, encerrada no dia 17. A primeira discussão, no entanto, será sobre um pedido da defesa, que quer levar o julgamento ao plenário, alegando que o pedido de prisão contra senador é uma questão "da mais alta relevância e gravidade". A última manifestação da PGR é a favor da análise na Primeira Turma, conforme o entendimento inicial do ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso. Se esta preliminar da defesa for rejeitada, começará o julgamento do pedido da PGR. (Agência Estado)

Funaro

A Polícia Federal cruzou informações prestadas pelo corretor Lúcio Funaro em delação com movimentações financeiras de empresas do setor de saúde e constatou que doações a políticos e pagamentos a Funaro coincidem com o período em que o Congresso discutia medidas provisórias para a área. O levantamento consta nas investigações do quadrilhão do PMDB da Câmara, denunciado pelo ex-procurador geral da República Rodrigo Janot. Os investigadores analisaram dados de três HDs apreendidos na casa de Roberta Funaro, irmã do delator, e cruzaram com informações do corretor e de outro colaborador, Nelson Mello, ex-diretor do grupo Hypermarcas. (O Tempo)

Fraudes na Lei de Cotas

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou ontem procedimento para apurar denúncias de suposto uso fraudulento de cotas raciais para ingresso no curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por estudantes que não teriam direito ao benefício. Além da ação da procuradoria, está em andamento sindicância aberta pela própria instituição de ensino, após matéria publicada no ano passado pelo Estado de Minas, cujo resultado poderá responder a algumas questões, mas deve abrir novas controvérsias. Foi o que ocorreu em outras iniciativas que buscaram fazer uma triagem entre estudantes autodeclarados negros, pardos ou indígenas no processo seletivo para instituições federais de ensino superior. Na Federal de Uberlândia (UFU), projeto pioneiro para tentar barrar o uso indevido das cotas se transformou em batalha judicial, após eliminar a maioria dos candidatos à ação afirmativa baseada no perfil étnico. As denúncias relativas à UFMG surgiram a partir de movimentos negros que contestam a entrada de alguns alunos pela modalidade racial da Lei de Cotas. (Estado de Minas)

Alta no gás

O Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras decidiu reajustar em 6,9%, em média, os preços no mercado do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial vendido em botijões de até 13 kg (GLP P-13). A alta entra em vigor a zero hora desta terça-feira (26) e se restringe a este produto. Segundo a companhia, o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Pela estimativa da Petrobras, se a elevação for repassada integralmente aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ter alta, em média, de 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão. (Itatiaia)

Atividades físicas

Levantamento inédito feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revela que apenas três em cada dez brasileiros na idade adulta praticam atividades físicas e esportivas com regularidade. O levantamento mostra ainda que os homens praticam atividade física 28% a mais do que as mulheres e as pessoas com maior renda têm mais acesso à prática esportiva. De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional 2017 - Movimento é Vida: Atividades Físicas e Esportivas para Todas as Pessoas, em 2015, 37,9% dos brasileiros entrevistados disseram praticar esporte. Entre os homens, o índice ficou em 42,7% e entre as mulheres, em 33,4%. O Distrito Federal (50,4%) é a unidade da Federação em que as pessoas mais praticam atividade física, enquanto Alagoas (29,4%) tem o menor percentual. (Agência Brasil)

Horário de verão

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, confirmou a manutenção do horário de verão para este ano. Segundo ele, o governo avaliou que não haveria tempo hábil para fazer uma consulta à população sobre o assunto para tomar uma decisão válida para este ano. A enquete, no entanto, será realizada, mas com mais tempo para que a população possa opinar e para que o governo possa avaliar os resultados e deliberar sobre a questão. Neste ano, o horário de verão vai começar no dia 15 de outubro, quando todos deverão adiantar os relógios em uma hora. O horário de verão termina no dia 17 de fevereiro. (Hoje em Dia)