Covid
O Brasil registrou 108 mortes por Covid e 55.733 casos da doença, nesta segunda-feira (20). Com isso, o país chegou a 669.217 vidas perdidas e a 31.756.118 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia. Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Roraima e Sergipe não registraram óbitos. A média móvel de mortes é de 141 por dia, um aumento de 83,11% em relação ao dado de duas semanas atrás. A média de infecções chegou a 37.298 por dia, crescimento de 25,65%. Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, nas últimas 24 horas foram aplicadas 101.380 primeiras doses. A segunda dose ficou com número negativo (-90.621) devido a uma correção feita pelo estado de Santa Catarina, que não atualizou as doses aplicadas. Também foram registradas 4.309 doses únicas e 1.144.986 doses de reforço. (Folha de S. Paulo)
Vacina
O Ministério da Saúde decidiu intensificar a campanha destinada a incentivar a população a completar o ciclo vacinal contra a covid-19. Segundo a pasta, cerca de 120 milhões de pessoas aptas a tomar a segunda dose ou a dose de reforço das vacinas ainda não retornaram aos postos de vacinação de todo o país e seguem desprotegidas contra as manifestações graves da infecção pelo novo coronavírus. A campanha de estímulo à vacinação contra a covid-19 chega no momento em que o Ministério da Saúde liberou a segunda dose de reforço (ou quarta dose) para as pessoas que têm a partir de 40 anos de idade. De acordo com a pasta, cerca de 8,79 milhões de pessoas desta faixa etária e que receberam a terceira dose a mais de quatro meses poderão retornar aos postos de vacinação a partir desta segunda-feira (20). A recomendação é que estes indivíduos sejam imunizados com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen. “Além de expandirmos a população-alvo do segundo reforço, o motivo de estarmos aqui, hoje, é convocarmos a população brasileira a procurar um posto de vacinação e tomar sua dose”, disse o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, na manhã de ontem (20), durante a divulgação do balanço da vacinação contra a covid-19. Segundo Medeiros, o alerta ministerial para os atrasos na aplicação da segunda dose e das doses de reforço visa a proteger a população das manifestações graves da doença. Entre a população de 40 a 49 anos apta a receber os imunizantes, apenas 8,53% já tomou a primeira dose de reforço. (Agência Brasil)
Vacina I
Adolescentes de 12 e 13 anos poderão receber o reforço (ou 3ª dose) contra a Covid-19 nesta terça-feira (21) em BH. Para se imunizar, o grupo dessa faixa etária precisa estar acompanhado dos pais ou responsáveis legais. É possível também se vacinar com autorização por escrito. Além dos adolescentes, também poderão se vacinar as pessoas acima de 50 anos. Para essa faixa etária a convocação é para a 4ª dose (ou segunda dose de reforço). De acordo com o Ministério da Saúde, aqueles que tenham idade a partir de 50 anos e que já receberam duas doses da Janssen também devem tomar mais uma dose de reforço. Confira a programação da semana. (Hoje em Dia )
Desenvolvimento
O Brasil sediará, de hoje (21) a sexta-feira (24), uma série de reuniões entre países latino-americanos e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo das economias mais industrializadas do planeta. A Semana Brasil-OCDE, realizada no Itamaraty, em Brasília, englobará vários eventos sobre políticas econômicas, educação e produtividade no Brasil e na América Latina. O encontro será aberto à tarde pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann. Pela manhã, haverá uma reunião fechada para discutir o plano de adesão do Brasil à OCDE, aprovada no último dia 10 em Paris. O primeiro evento da maratona de reuniões será o Fórum Brasil-OCDE, que pretende discutir, hoje e quarta-feira (22), políticas sobre a agenda de reformas do Brasil. O governo brasileiro apresentará os principais resultados de projetos em curso para que o país cumpra os critérios de adesão à OCDE nos seguintes tópicos: questões e tendências econômicas, governança corporativa, revisões de marcos regulatórios, educação, saúde, governança pública, comércio e agricultura. Segundo o Itamaraty, durante o fórum haverá o lançamento de um projeto financiado pela União Europeia para apoiar a recuperação da Brasil da crise econômica, com foco na agenda de crescimento verde. (Agência Brasil)
Urnas eletrônicas
O ministro da Justiça, Anderson Torres, enviou um ofício ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Edson Fachin, em que diz que a Polícia Federal deve participar da "fiscalização e auditoria" das urnas eletrônicas nas eleições deste ano, com o objetivo de "resguardar o Estado democrático de Direito". O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, tomou atitude semelhante e também disse ao TSE que os militares são "entidades fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação".No documento da Justiça, enviado na sexta-feira (17), Torres diz que a corporação indicará técnicos para a função e cita que os trabalhos poderão ser realizados com "desenvolvimento de programas próprios de verificação". "O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por intermédio da Polícia Federal, com esteio no art. 6º, VII, da Resolução nº 23.673/2021 (TSE), participará de todas as etapas do processo de fiscalização e auditoria atinentes ao sistema eletrônico de votação coordenado pelo Tribunal Superior Eleitoral", diz o ofício assinado por Torres. O ministro afirma ainda que a PF atuará "em todas as fases" do "processo de fiscalização e auditoria", incluindo os "sistemas e programas computacionais eleitorais empregados no escrutínio". (Folha de S. Paulo)
Urnas eletrônicas I
O presidente Jair Bolsonaro (PL) faz frequentemente insinuações golpistas e ataca as urnas eletrônicas, muitas vezes com base em mentiras. Ele já disse que, caso o pleito deste ano não seja "limpo", não haverá eleições. Em outra frente, mais uma vez sem apresentar provas ou indícios para isso, Bolsonaro sistematicamente questiona a segurança do sistema eletrônico de votação e acusa a cúpula do TSE de ser parcial e de trabalhar pela vitória de seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A estratégia de Bolsonaro, dizem especialistas, mina a confiança no processo eleitoral e cria o risco de que o presidente não reconheça o resultado caso saia derrotado. Bolsonaro aparece em segundo lugar nas pesquisas, distante do líder, o ex-presidente Lula. Nesta segunda-feira (20), o ministro da Defesa foi na mesma linha. Ele também enviou um ofício a Fachin em que diz que as Forças Armadas atuarão como "entidades fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação". De acordo com Paulo Sérgio, essa ação ocorrerá "de forma conjunta, por intermédio de uma equipe de técnicos militares, cujos nomes serão encaminhados a esse tribunal oportunamente". (Folha de S. Paulo)
Petrobras
Apesar da resistência de parte da base aliada na Câmara, o presidente Jair Bolsonaro (PL) insiste na instalação de uma CPI para investigar a Petrobras e os aumentos no combustível adotados pela estatal. O chefe do Executivo afirmou a apoiadores nesta segunda-feira (20) que é favorável a apurar a conduta de dirigentes da empresa petrolífera, mesmo tendo sido ele mesmo o responsável por indicá-los ao cargo. "Eu estou acertando uma CPI na Petrobras. 'Ah, você que indicou o presidente'. Sim, mas quero CPI, ué, por que não? Investiga o cara, pô. Se não der em nada, tudo bem. Mas os preços da Petrobras são um abuso", disse em conversa com simpatizantes publicada em um canal bolsonarista na internet. Pouco antes, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), havia afirmado que o líder do PL, partido do mandatário, está recolhendo assinatura para tentar abrir uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a Petrobras. Lira também cobrou do governo federal e do Ministério da Economia que se envolvam mais diretamente nas discussões. Pediu, por exemplo, que o governo resolva algumas questões infraconstitucionais por meio de medidas provisórias que alterem, por exemplo a Lei das Estatais, e que têm aplicação imediata, em vez de aguardar a tramitação de projetos de lei. (Folha de S. Paulo)
José Mauro
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu nesta segunda-feira (20) uma apuração sobre notícias que anteciparam a renúncia do presidente-executivo da Petrobras. José Mauro Coelho pediu demissão do cargo nesta manhã, após protestos do presidente Jair Bolsonaro e de parlamentares contra novo reajuste nos preços dos combustíveis na última sexta-feira (17). O anúncio da renúncia ocorreu após o jornal "O Globo" ter publicado mais cedo que membros do conselho de administração da Petrobras que conversaram com Coelho no fim de semana relataram a disposição do executivo de pedir demissão. Antes da companhia se manifestar oficialmente, os negócios com ações da Petrobras chegaram a ser suspensos na B3. A agência Reuters questionou a CVM se a apuração pode envolver alguma denúncia de "insider trading", quando agentes de mercado têm acesso a informações privilegiadas da empresa e as usam para se beneficiar da compra e venda de ações. O órgão não se manifestou. O processo administrativo aberto pela CVM, de número 19957.006614/2022-48, pode se tornar uma investigação formal, dependendo das conclusões tomadas após análise pela gerência de acompanhamento de empresas da autarquia, como é praxe nesses casos. (G1)
José Mauro I
José Mauro Coelho pediu demissão da presidência e, também, do Conselho de Administração da companhia. O anúncio foi feito quase um mês após o executivo começar a ser pressionado pelo próprio governo diante do reajuste no preço de combustíveis. Pouco depois do anúncio, em novo comunicado, a Petrobras informou que o atual diretor executivo de Exploração e Produção da companhia, Fernando Borges, será o presidente interino até que o substituto de Coelho seja eleito e empossado. Terceiro executivo a comandar a estatal no governo Jair Bolsonaro, José Mauro Coelho ficou no cargo por 68 dias - foi o segundo menor período de gestão da empresa desde o fim da ditadura militar. A saída dele era aguardada desde o dia 23 de maio, quando o Ministério de Minas e Energia anunciou que seria realizada a terceira troca no comando da empresa. Na ocasião, a pasta alegou que "diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos". Os dois executivos que antecederam José Mauro na presidência da Petrobras - Roberto Castello Branco e o general Joaquim Silva e Luna - também deixaram o comando da estatal diante pressão do próprio governo por conta da alta de preços dos combustíveis. O provável substituto de Coelho é Caio Paes de Andrade, secretário de Desburocratização do Ministério da Economia. Ele foi indicado ao cargo pelo pelo governo há um mês, mas a troca esbarrou nos trâmites legais definidos para a substituição. (G1)
Gasolina
A saída dele era aguardada desde o dia 23 de maio, quando o Ministério de Minas e Energia anunciou que seria realizada a terceira troca no comando da empresa. Na ocasião, a pasta alegou que "diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos". Os dois executivos que antecederam José Mauro na presidência da Petrobras - Roberto Castello Branco e o general Joaquim Silva e Luna - também deixaram o comando da estatal diante pressão do próprio governo por conta da alta de preços dos combustíveis. O provável substituto de Coelho é Caio Paes de Andrade, secretário de Desburocratização do Ministério da Economia. Ele foi indicado ao cargo pelo pelo governo há um mês, mas a troca esbarrou nos trâmites legais definidos para a substituição. Entre as cidades pesquisadas pelo Terra do Mandu, Borda da Mata é a que possui o combustível mais caro. Os preços variam em postos da cidade, mas os valores da gasolina ficam entre R$ 7,56 (em posto ainda sem o novo aumento) e R$ 8,38 (valor para pagamento com cartão de crédito). Além disso, o diesel S10 está entre R$ 7,66 e R$ 8,23, e o etanol, entre R$ 4,79 e R$ 5,40. Outras cidades da região também estão com valores da gasolina beirando os R$ 8. É o caso de Senador Amaral, onde a gasolina pode ser encontrada entre R$ 7,89 R$ 7,99, o diesel a R$ 7,99 ou R$ 8,09 e o etanol a R$ 5,19 ou R$ 5,29. (Estado de Minas)
Inverno
Período mais frio do ano, o inverno começa hoje (21) às 6h14 no Hemisfério Sul. A expectativa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de três meses com chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, devido ao fenômeno La Niña. A estação termina em 22 de setembro, às 22h04 (horário de Brasília). Oposto ao El Niño, o fenômeno La Niña se caracteriza principalmente pelo registro de temperaturas abaixo da média na superfície da parte do Oceano Pacífico que fica próxima à Linha do Equador, o que afeta o clima na América do Sul. No Brasil, entre os efeitos mais comuns está o aumento da precipitação e da vazão dos rios no Norte e a redução das chuvas na Região Sul. Além de mais chuvas, o Inmet prevê que a Região Norte terá temperaturas mais elevadas. As exceções são o sul do Pará e de Tocantins, onde o clima mais quente deve ser acompanhado de chuvas abaixo da média, o que aumenta as chances de incêndios florestais no sul da Amazônia. Na região Centro-Oeste, massas de ar seco e quente também devem favorecer incêndios florestais principalmente nos meses de agosto e setembro. O inverno deve intensificar o período seco, e a tendência é de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30%, e picos mínimos abaixo de 20%. (Agência Brasil)
Waze
Motoristas reclamam, na manhã desta terça-feira (21), que o aplicativo Waze não está funcionando. Os condutores afirmam que não estão conseguindo localizar as rotas usando o serviço. Pelas redes sociais, há relatos também de falhas em outras partes do mundo. O Waze é um dos principais aplicativos de navegação via GPS, sendo utilizado tanto por condutores comuns quanto pelos motoristas que utilizam o veículo como forma de trabalho em plataformas como Uber, Cabify ou 99. Uma das vantagens do serviço são os mapas sempre atualizados. Pelas redes sociais, há relatos também de falhas em outras partes do mundo. A assessoria do aplicativo ainda não se manifestou. (Rádio Itatiaia)