Coronavírus

O Brasil registrou 38.902 casos confirmados e 761 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado na noite desta segunda-feira (21) pelo Ministério da Saúde. No total, foram registrados 17.966.831 casos e 502.586 óbitos. Segundo o boletim, 90,7% dos infectados pelo novo coronavírus, ou 16.288.392, se recuperaram. Há ainda 1.175.853 casos em andamento. Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados. São Paulo é a unidade da Federação líder tanto em número de casos (3.587.646) quando em mortes (122.258). Em número de casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Gerais, com 1.739.929, e Paraná (1.217.064). Os estados com menos registros são Acre (84.918), Roraima (109.702) e Amapá (115.771). Entre os óbitos, a vice-liderança é do Rio de Janeiro, com 54.267 mortes, seguido por Minas Gerais, com 44.583. Os estados com menos mortes são Roraima (1.704), Acre (1.732) e Amapá (1.803). Segundo o Ministério da Saúde, até esta segunda-feira foram aplicadas, no total, 88.353.063 doses de vacina, sendo 64.034.871 na primeira dose e 24.318.192 na segunda dose. Nas últimas 24 horas foram aplicadas 1.392.493 doses de vacinas. O ministério informou que, até agora, distribuiu às unidades da Federação 109.475.286. (Agência Brasil)

Variante

A variante Delta do coronavírus circula atualmente em 92 países. A informação foi dada pela líder técnica da resposta da Organização Mundial de Saúde (OMS) à pandemia de covid-19, Maria Van Kerkhove, em entrevista coletiva da entidade. "Essa cepa tem demonstrado uma maior taxa de contaminação, mas ainda não temos conhecimento de que sua taxa de mortalidade seja mais elevada", afirmou. A epidemiologista americana reforçou que as medidas de distanciamento e saúde pública funcionam na prevenção contra a cepa. "Ainda estamos aprendendo, mas estamos preocupados, uma vez que a variante Delta tem continuamente se espalhado de maneira rápida pelos países." Kerkhove ressaltou que estudos demonstram que as vacinas já existentes são eficazes contra a cepa Delta, ainda que ocorra redução da neutralização do vírus. Mas pontuou que é possível que, em algum momento, "haja uma constelação de variantes e que as vacinas percam sua eficácia". O diretor executivo, Michael Ryan, insistiu na necessidade de que todos os indivíduos suscetíveis a condições mais severas da doença, como pessoas com comorbidade e idosos, sejam vacinados ao redor do mundo. "Esse vírus tem potencial de ser mais letal por ser mais facilmente transmissível entre humanos e encontrará essas pessoas mais vulneráveis", afirmou. (Estadão)

EUA

O governo dos Estados Unidos incluiu o Brasil no grupo de países da América Latina e do Caribe, que vão receber a doação de mais de 14 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Ao Brasil, a entrega das doses será feita pela iniciativa Covax Facility, vinculada à Organização Mundial da Saúde. O carregamento faz parte do montante de 80 milhões de vacinas que a Casa Branca já havia anunciado que enviaria a outros países. O governo americano não deu um prazo certo, mas disse que as vacinas serão distribuídas “o mais rápido possível”. (Rádio Itatiaia)

Janssen

Depois de um atraso de uma semana, as primeiras doses da vacina da Janssen contra a COVID-19 devem chegar ao Brasil nesta terça-feira (22/6). A primeira remessa, de 1,5 milhão de doses, está prevista para chegar ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 9h. Elas serão recebidas pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A primeira previsão era de receber 3 milhões de doses até 15 de junho. As entregas foram canceladas pela fabricante, segundo o Ministério da Saúde. O contrato prevê a entrega de 38 milhões de doses até o fim do ano. O imunizante, que é de dose única, se juntará às vacinas da AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac que já estão sendo aplicadas na população. A vacina da Janssen foi aprovada para uso emergencial no Brasil, pela Anvisa, em março. No mesmo mês, ela também foi aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso emergencial. As vacinas irão chegar perto do fim da data de validade. Nesta segunda-feira (14/6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a prorrogação da validade do imunizante para quatro meses e meio. A mesma decisão também foi tomada pela FDA (órgão de controle norte-americano). Dessa forma, o primeiro lote poderá ser aplicado até 8 de agosto. Os dados apresentados pela fabricante mostram que ela tem 66,9% de eficácia para casos leves e moderados, e 76,7% contra casos graves, após 14 dias da aplicação. A eficácia da vacina chegou a 72% em testes nos Estados Unidos e 68% nos testes feitos no Brasil. (Estado de Minas)

São Luís

São Luís se tornou a primeira capital do país a vacinar pessoas a partir de 18 anos sem comorbidades contra a Covid-19 nesta terça-feira (22). Os dados são de um levantamento do G1, feito com base em informações das 26 capitais e do Distrito Federal. O público-alvo representa a idade mínima apta a receber as doses da vacinas contra o novo coronavírus no país, segundo orientações do Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. A vacinação acontece das 8h às 18h, em nove pontos espalhados pela capital maranhense. Para se vacinar, é necessário apresentar um documento oficial com foto e o comprovante de residência. Ao G1, a Prefeitura de São Luís informou que a taxa de vacinação da população adulta era de 80,01%, até a tarde de segunda-feira (21). A capital maranhense tem uma população a partir de 18 anos estimada em 732 mil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020. (G1)

BH

Por falta de doses, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) comunicou, na tarde desta segunda-feira, que não ampliará vacinação contra a COVID-19 por faixa etária. O público de 53 a 55 anos que aguarda pela imunização desde a semana passada vai precisar esperar ainda mais.  "A Prefeitura esperava ampliar a vacinação por faixa etária e para lactantes. Porém, devido ao quantitativo disponibilizado ao município ainda não será possível", informou a administração municipal. A vacinação por idade parou em 56 anos, em 11 de junho. Desde então, não houve avanço na imunização geral por faixa etária. BH recebeu, na última remessa, 850 doses de AstraZeneca, 40.600 doses de CoronaVac (Butantan/Sinovac Biotech) e 7.608 doses de Pfizer (Comirnaty). A capital mineira recebeu do Governo de Minas 49.058 doses. Jackson Machado Pinto informou que a remessa veio incompleta: 50 mil doses a menos que o esperado. "Cinquenta mil pessoas deixaram de ser vacinadas em BH. Não resta a menor dúvida que foi por lógica política", disse o secretário, em entrevista coletiva na terça-feira (15/6). (Estado de Minas)

CPI

A CPI da Covid ouve nesta terça-feira, a partir das 9h, o deputado Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania. Apontado como integrante do “gabinete paralelo” que orientava o presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento ao coronavírus, ele deve depor na condição de convidado. A participação de Osmar Terra no “gabinete paralelo” foi citada pela primeira vez em maio, durante depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta à CPI. Na ocasião, Mandetta afirmou que “outras pessoas” buscavam desautorizar orientações do Ministério da Saúde a Jair Bolsonaro. Entre eles, o ex-ministro da Cidadania. Em um reunião realizada em setembro do ano passado com a presença do presidente da República, o parlamentar foi apresentado como “padrinho” de um grupo de médicos que apoiavam o uso de remédios sem eficácia contra a covid-19. “Em várias oportunidades, Osmar Terra externou sua opinião sobre a forma como deveria se dar o enfretamento à crise. Imunização coletiva não pela vacinação em massa da população, mas por meio da exposição do maior número possível de pessoas”, afirmam os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Carvalho (PT-SE) na justificativa do requerimento aprovado pela CPI. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) é autor de outro pedido para ouvir Osmar Terra. Embora os requerimentos tenham sido inicialmente apresentados como convocação, acabaram sendo votados na forma de convite. (Agência Senado)

Bolsonaro

A Associação Brasileira de Imprensa pediu a renúncia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após as falas contra a repórter Laurene Santos durante uma visita a Guaratinguetá, no interior de São Paulo. Nessa segunda-feira (21), o presidente ficou irritado ao ser questionado por não estar usando a máscara na chegada a um evento e chegou a mandar a jornalista calar a boca. “Vocês são canalhas! Vocês fazem um jornalismo canalha, que não ajuda em nada! Vocês destroem a família brasileira, vocês destroem a religião brasileira! Vocês não prestam. A Rede Globo não presta. É um péssimo órgão de informação. Se você não assiste a Globo, você não tem informação. Se você assiste, está desinformado. Você tinha que ter vergonha na cara em se prestar (a fazer) um serviço porco que é esse que você faz, na Rede Globo”, disse. No texto, a Associação Brasileira de Imprensa diz que, com destempero, Bolsonaro mostrou ter sentido profundamente o golpe das manifestações do último sábado (19) e que apontam o crescente isolamento do governo. Em nota, a TV Globo e a TV Vanguarda disseram repudiar e lamentar o tratamento dado pelo presidente à repórter Laurene Santos, que cumpria apenas o seu dever profissional. (Rádio Itatiaia)

Operação Catira

Servidores da segurança pública e detentos estão entre os alvos da Operação ‘Catira’, desencadeada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) nesta terça-feira com o objetivo de combater corrupção no Sistema Penitenciário de Minas Gerais. Integram a FICCO as polícias Federal, Civil, Militar e Penal. “A investigação apura supostos crimes de peculato e corrupção passiva/ativa por parte de servidores públicos, detentos, seus familiares e outros. Os investigados teriam utilizado a estrutura da oficina mecânica de Presídio na Região Metropolitana de Belo Horizonte e a mão de obra de custodiados, que recebiam benefícios indevidos, para realizar manutenção em veículos particulares no interior do citado presídio”, informa nota da Polícia Federal (PF). Os investigadores apuram ainda a conduta de um dos detentos investigados, alvo de uma Operação Policial da Polícia Federal e condenado a cerca de 36 anos de prisão, pelos crimes de estupro de vulnerável e pornografia infantil. “Tal detento teria sido favorecido, por um dos policiais penais que ocupam cargo de direção, com o acesso à internet e a diversos itens/dispositivos eletrônicos não permitidos em ambiente prisional, após ter sido designado para trabalhar no setor de tecnologia, mecânica e eletrônica da unidade prisional. Ainda pesa contra esse detento a suspeita de que teria pago/entregue vantagens indevidas (como equipamentos eletrônicos e serviços relacionados a informática) a servidores públicos do sistema prisional”, detalha. (Rádio Itatiaia)

Eletrobras

Deputados federais analisam, nesta segunda-feira, a Medida Provisória (MP) que abre caminho para a privatização da Eletrobras. O projeto é o único da pauta do plenário da Câmara Federal. Como a MP perde vigência nesta terça-feira (22), os deputados precisam analisar todas as 28 emendas que foram adicionadas pelos senadores. Enviada pelo Executivo ao Congresso em fevereiro, a MP foi aprovada na quinta-feira (17) pelo Senado com margem apertada, por 42 votos a 37, e foi devolvida para a Câmara porque sofreu alterações. O texto foi bastante criticado por analistas, devido ao excesso emendas não relacionadas ao tema principal da proposta. O governo pretende arrecadar R$ 60 bilhões com a capitalização da companhia, que registrou lucro líquido de mais de R$ 6 bilhões em 2020. (Rádio Itatiaia)

Inverno

Nesta segunda-feira (21), às 0h32, teve início o inverno no hemisfério sul, onde está boa parte do Brasil – exceto partes do Amazonas, Pará e quase a totalidade de Roraima e Amapá, que ficam no hemisfério norte. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fim da estação será às 16h21 do dia 22 de setembro. Ainda segundo o Inmet, o inverno é marcado por ter o dia com menor duração - e noites mais longas - no hemisfério sul. Isso ocorre porque a incidência de radiação solar é menor do que no hemisfério norte. (Hoje em Dia)