Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro divulgou nota oficial nesta segunda-feira para responder novamente à acusação de ter interferido na Polícia Federal (PF). A investigação sobre a suposta interferência do presidente foi aberta a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, e autorizada pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Nunca interferi nos trabalhos da Polícia Federal. São levianas todas as afirmações em sentido contrário. Os depoimentos de inúmeros delegados federais ouvidos confirmam que nunca solicitei informações a qualquer um deles. Espero responsabilidade e serenidade no trato do assunto", afirma o presidente, na nota. "Por questão de Justiça, acredito no arquivamento natural do inquérito que motivou a divulgação do vídeo", acrescentou Bolsonaro. Na última sexta-feira (22), o ministro Celso de Mello levantou sigilo da gravação em vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. A reunião foi citada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro durante depoimento prestado à PF, no início do mês, como uma das principais provas da suposta interferência do presidente na PF. Dois dias depois da reunião ministerial, Moro pediu demissão do cargo. (Agência Brasil)

Bolsonaro I

O presidente ainda destacou, na nota, que respeita a democracia e a independência entre os Poderes e falou da necessidade de união. “Reafirmo meu compromisso e respeito com a Democracia e membros dos Poderes Legislativo e Judiciário. É momento de todos se unirem. Para tanto, devemos atuar para termos uma verdadeira independência e harmonia entre as instituições da República, com respeito mútuo. Por fim, ao povo brasileiro, reitero minha lealdade e compromisso com os valores e ideais democráticos que me conduziram à Presidência da República. Sempre estarei ao seu lado e jamais desistirei de lutar pela liberdade e pela democracia", encerrou. (Agência Brasil)

Weintraub

O Senado aprovou nessa segunda-feira (25) a convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ele será obrigado a comparecer, em uma data ainda a ser definida, para prestar explicações aos parlamentares sobre suas falas na reunião ministerial do dia 22 de abril. A votação para aprovar o requerimento foi simbólica, ou seja, sem contagem de votos. No vídeo da reunião ministerial, divulgado na última sexta-feira (22), Weintraub diz que magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) deveriam ser presos. O ministro do STF Celso de Mello disse ter constatado a ocorrência de "aparente prática criminosa" cometida por Weintraub ao se referir à Corte. “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF", afirmou o ministro. Weintraub chegou a comparar Brasília a um "cancro de corrupção, de privilégio", reclamou de só levar "bordoada" e, ainda por cima, ser alvo de processo na Comissão de Ética da Presidência. (Agência Estado)

Weintraub I

A autora do requerimento foi a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). "Eu achei que estava vendo um filme de terror. Mas quando vi o ministro da Educação tive certeza que era uma panaceia, um desrespeito", disse Freitas. "Quero perguntar quem são os "vagabundos" que precisam ser presos? Palavras não são em vão", disse. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também apresentou um requerimento. "Nos vídeos e na sua transcrição Weintraub destila ódio, em termos claros, enfáticos e chocantes, contra o povo indígena e o povo cigano, nos seguintes dizeres", diz o senador no requerimento. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) também apoiou a convocação. "Não é cabível continuar nessa posição galopante de declarações contras as liberdades individuais, instituições", disse. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE) senador pediu apenas que a convocação ficasse restrita ao ministro da Educação. "As falas do ministro cruzam uma linha que é a linha do respeito às instituições", disse. "Ele deve sim satisfação ao Senado Federal", afirmou. (Agência Estado)

Paulo Marinho

O empresário Paulo Marinho, um dos principais aliados de Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018, será novamente ouvido na sede da PF do Rio nesta terça-feira (26). A Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro recebeu um pedido para envio de mais informações para o inquérito que investiga a suposta tentativa do presidente da República de interferir politicamente no órgão. Na segunda-feira (25), a Polícia Federal enviou solicitação pedindo à sede do Rio de Janeiro para que enviem relatórios de produtividade do órgão entre 2017 e 2019. Na segunda-feira (25), agentes da PF também recolheram a câmera de vídeo e os cartões de memória da reunião ministerial do dia 22 de abril, no Palácio do Planalto, para perícia. O objetivo é analisar se houve edição no material enviado ao Supremo Tribunal Federal. (G1)

Witzel

Policiais federais estão neste momento no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Há equipes também em outros pontos da cidade. De acordo com a Polícia Federal (PF), a Operação Placebo tem por objetivo apurar indícios de desvios de recursos destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19) no estado do Rio. Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. As investigações indicam a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado do Rio. (Agência Brasil)

TSE

O ministro Luís Roberto Barroso tomou posse nesta segunda-feira (25) como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na mesma cerimônia, o ministro Luiz Edson Fachin tomou posse como novo vice-presidente. Barroso e Fachin também são ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Barroso substituirá a ministra Rosa Weber à frente da Corte e presidirá o tribunal pelos próximos dois anos. Caberá a Barroso e a Fachin comandar o TSE durante as próximas eleições municipais. O pleito está previsto para outubro, e Barroso já disse ver "risco real" de adiamento em razão da pandemia do novo coronavírus. Na cerimônia de posse, nesta segunda, Barroso disse que, em conversas "preliminares" com os demais ministros, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ele constatou que "todos" estão "alinhados" em torno de algumas "premissas básicas". “As eleições somente devem ser adiadas se não for possível realizá-las sem risco para a saúde pública. Em caso de adiamento, ele deverá ser pelo prazo mínimo inevitável. Prorrogação de mandatos, mesmo que por prazo exíguo, deve ser evitada até o limite. O cancelamento das eleições municipais, para fazê-las coincidir com as eleições nacionais em 2022, não é uma hipótese sequer cogitada", afirmou. (G1)

Coronavírus

O Brasil registrou 807 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, o que aumentou o total de óbitos pela doença para 23.473 no país, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde. 11.687 novos casos de infecção pelo coronavírus foram registrados e agora já são 374.898 pessoas contaminadas. Do total de casos confirmados, 197.592 (52,7%) estão em acompanhamento e 153.833 (41%) foram recuperados. Há ainda 3.742 óbitos sendo analisados. A letalidade (número de mortes por casos confirmados) foi de 6,3%. Já a mortalidade (número de óbitos pela população) ficou em 11,2%. O Brasil segue ocupando a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19 no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que acumula mais de 1,6 milhão de infectados, segundo dados compilados pela plataforma da Universidade Johns Hopkins. Na lista de países com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a 6ª posição, atrás de Estados Unidos (97.974), Reino Unido (36.996), Itália (32.877), França (28.460) e Espanha (26.834). (Agência Brasil)

Coronavírus I

Pesquisa nacional da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para rastrear a imunidade dos brasileiros ao novo coronavírus indica que a proporção de pessoas com anticorpos é de 1,4% em 90 cidades analisadas.  A taxa pode variar de 1,3% a 1,6% pela margem de erro. Foram testados 25.025 moradores de 90 municípios, incluindo 21 capitais. A população desses municípios corresponde a 25,6% do total de brasileiros, entre as quais 760 mil (margem de erro de 705 mil a 867 mil) estariam infectadas. O número é sete vezes maior do que o das estatísticas oficiais nessas localidades. "Os casos confirmados, que aparecem nas estatísticas oficiais, representam apenas a ponta visível de um iceberg cuja maior parte está submersa. Para conhecer a magnitude real do coronavírus, é obrigatória a realização de pesquisas populacionais”, dizem os pesquisadores do grupo. (Agência Estado)

Coronavírus II

O estudo teve financiamento do Ministério da Saúde e a coleta de dados foi de responsabilidade do Ibope Inteligência. Há ainda grandes diferenças entre os municípios. Em Breves (no Pará, um dos estados mais atingidos pela pandemia), a taxa obtida foi de 24,8% enquanto no Rio, o indicador ficou em 2,2%. Na cidade de São Paulo, é de 3,1%.  Estudo semelhante já foi feito na capital paulista e identificou índice de imunização de 5,2%. Esse trabalho tem sido desenvolvido por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com apoio do Instituto Semeia e participação de profissionais do Laboratório Fleury e Ibope Inteligência. Cientistas calculam que o índice de infectados deve ser de ao menos 60% para a imunidade de rebanho na população, o que reduz o avanço do surto. (Agência Estado)

Comércio

A reabertura de parte do comércio em Belo Horizonte, que voltou a funcionar nesta segunda-feira (25), após 66 dias fechado, não é definitiva. Nas próximas semanas, a capital pode autorizar novos setores a funcionar ou determinar o fechamento das lojas já abertas. Tudo vai depender da evolução dos casos de Covid-19 na cidade. Esse abre e fecha das atividades econômicas, pode durar até dezembro deste ano. A informação é do infectologista Unaí Tupinambás, que integra o Comitê de Combate à Covid-19 em BH. Segundo o médico, os próximos meses são considerados mais críticos devido à circulação de outros vírus que provocam doenças respiratórias, como a influenza. (Hoje em Dia)

Comércio I

“As medidas cautelosas podem durar até o Verão, estação que começa no dia 21 de dezembro", disse. Mas a mudança da temperatura na Primavera - em setembro - também pode contribuir para reduzir enfermidades e internações, como a da gripe. "Claro que não podemos depender somente do clima, mas, no Verão, diminuem os casos de síndromes respiratórias", explicou. Apesar disso, Tupinambás frisou que o mais importante nesta flexibilização do isolamento social é a colaboração da população para evitar a transmissão do novo coronavírus. De acordo com o infectologista, os moradores devem seguir as regras recomendadas pelos órgãos de saúde. Dentre as medidas estão o uso de máscaras de proteção, higienização constante das mãos, evitar sair de casa sem necessidade e fugir de aglomeração, além de manter distância mínima de pelo menos um metro e meio de outra pessoa. (Hoje em Dia)

Frio

A Defesa Civil de Belo Horizonte alertou, na tarde desta segunda-feira (25), para a queda acentuada na temperatura, com mínimas abaixo de 12°C até sexta-feira (29). Na quarta-feira (27), a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de 8°C na capital. Não deve chover. De acordo com o meteorologista Claudemir Félix do Inmet em BH, o declínio é explicado pela presença de uma massa de ar frio vinda do Sul do Brasil. "Terça-feira (26) a mínima ficará em 10°C. Na quarta (27) e na quinta (28), 8°C. Na sexta (29), sobe para 10°C. No fim de semana, a tendência é de mínima de 12°C. Essas temperaturas mínimas deverão ocorrer por volta de 5h ou 6h da manhã", explicou o especialista. (Hoje em Dia)