Coronavírus

O país ultrapassou nesta segunda-feira (26) a marca de 550 mil mortos pela covid-19. O balanço divulgado hoje pelo Ministério da Saúde registra 550.502 mortes acumuladas desde o início da pandemia. Em 24 horas, desde o boletim divulgado domingo, foram registrados 578 óbitos. Em relação ao total de casos, foram registrados 18.999 novos diagnósticos em 24 horas. Esse dado eleva para 19.707.662 o número de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia no país. O balanço apontou também 758.593 pacientes em acompanhamento e 18.398.567 recuperados da doença. Os estados com mais mortes são os seguintes: São Paulo (137.273), Rio de Janeiro (58.452), Minas Gerais (49.869), Paraná (34.502) e Rio Grande do Sul (33.059). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.797), Roraima (1.830), Amapá (1.897), Tocantins (3.472) e Alagoas (5.746). (Agência Brasil)

BH

O número médio de transmissão por infectado em Belo Horizonte caiu de 0,98 para 0,90, segundo informação do boletim epidemiológico desta segunda-feira (26), divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). O índice indica que cada 100 pessoas transmitem a Covid-19 a outras 90. A ocupação de leitos de enfermaria também reduziu de 52%, na última sexta-feira (23), para 44,7% nesta segunda. Os dois índices estão no verde, nível de controle da doença e considerado menos preocupante. Já a taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva, mesmo com a edução de 58,2% para 57,7%, é o único indicador de monitoramento da Covid-19 que segue em alerta amarelo. Pelo documento, 256.141 moradores testaram positivo para o novo coronavírus e 6.190 morreram em decorrência da doença. Foram 1.466 novos diagnósticos e 30 óbitos desde ó último informe, na sexta. Belo Horizonte vacinou 60,2% do público-alvo com a primeira dose ou dose única contra a Covid-19, o que representa, respectivamente, 1.371.528 e 40.630 moradores imunizados. Outros 536.171 pessoas tomaram as duas doses, totalizando 24,6%. (Hoje em Dia)

Estádios

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e os membros do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 vão se reunir, nesta terça-feira (27), com representantes de América, Atlético e Cruzeiro, dos estádios de futebol e autoridades da Polícia Militar para discutir o retorno do público às arquibancadas. Na semana passada, a Federação Mineira de Futebol, com orientações da Secretaria de Estado de Saúde (SES), publicou o protocolo de retorno dos torcedores nas partidas com chancela da entidade. A palavra final, no entanto, cabe às prefeituras. Nesta terça, o Executivo municipal pode dar sinal verde para o retorno do público em BH. Após a reunião, haverá uma coletiva de imprensa com os detalhes do que foi discutido entre as partes. Por enquanto, apenas as partidas do Módulo II do Campeonato Mineiro se encaixam nas regras da FMF. Por outro lado, a Conmebol liberou jogos com torcida nas partidas organizadas pela entidade máxima do futebol sul-americano. Resta à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicar as próprias regras. Para acessar os estádios, os torcedores devem apresentar o cartão de vacina comprovando a completa imunização contra a Covid-19 após 15 dias da última aplicação do reforço ou dose única ou comprovação da infecção pelo novo coronavírus entre 15 e 90 dias. A temperatura será medida na entrada do estádio. (Hoje em Dia)

Vacina

Quase 900 mil doses de vacinas contra a Covid-19 devem chegar esta semana a Minas Gerais. De acordo com o governo do Estado, nesta terça-feira (27), estão previstas 330,6 mil imunizantes da CoronaVac e 103.260 da AstraZeneca. Na quarta-feira (28), devem ser recebidas 234.750 doses da AstraZeneca e 209.430 da Pfizer. Os compostos chegarão pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana, às 9h10 e 12h35. Do terminal, serão encaminhados para a Central Estadual de Rede de Frio, no bairro Gameleira, egião Oeste da capital, de onde serão enviados para as 28 unidades regionais de saúde de Minas Gerais. Segundo a pasta, as unidades serão usadas na imunização por faixa etária e na aplicação da segunda dose para os grupos prioritários. (Hoje em Dia)

2ª dose

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, confirmou nessa segunda-feira (26) que o intervalo entre a aplicação da primeira e segunda doses da vacina da Pfizer vai ser reduzido para 21 dias. Atualmente, após ser imunizado com a primeira dose, é preciso esperar três meses para tomar a segunda aplicação do medicamento contra a covid-19. O anúncio foi feito pelo secretário a jornalistas, mas não foi informado quando a mudança vai ser posta em prática. "Precisa ver qual é o melhor timing disso, mas que vai diminuir, vai", disse. Apesar de dar como certa a redução do intervalo, Cruz afirmou que vai aguardar para saber quantas doses o Brasil receberá da vacina em agosto. "Vamos conversar com o laboratório para ver qual o cenário do próximo mês de entrega das doses. Além da questão da epidemia, precisamos verificar o cenário de abastecimento", declarou. "A gente está só vendo com Conass (Conselho de Secretários Estaduais de Saúde) e Conasems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), na tripartite, para gente ver qual é a melhor data para diminuir o prazo de 3 meses para 21 dias. Então encurtando o prazo ficando o mínimo pontuado pela Pfizer”, falou o secretário-executivo. (Estadão)

2ª dose I

A decisão de reduzir o intervalo entre as doses da vacina tem como objetivo conter o avanço da variante indiana do coronavírus a Delta. Pesquisa do laboratório francês Pasteur indica que a primeira dose da Pfizer tem uma proteção de apenas 10% contra a variante. Por outro lado, com as duas doses tomadas, a taxa sobe para 95%. A bula do imunizante da farmacêutica americana já recomenda os 21 dias. O governo brasileiro optou por estender o prazo para que o maior número possível de pessoas recebesse a primeira dose. (Estadão)

UFMG

Adultos com sintomas de Covid-19 e que queiram colaborar com a criação de remédios contra a doença podem se voluntariar em uma pesquisa do Hospital das Clínicas da UFMG, a partir desta segunda-feira (26). Os selecionados serão acompanhados pela equipe médica e receberão uma ajuda de custo de transporte e alimentação para as fases presenciais do estudo, que será feito em Belo Horizonte. De acordo com o HC, o objetivo da participação dos voluntários é avaliar a eficácia de diferentes medicamentos em um mesmo perfil de população. Os exames começarão pelo fármaco de anticorpo monoclonal (mAb) - tipo de droga utilizada em pacientes com câncer e outras doenças inflamatórias e, recentemente, aprovada para tratamento de infecções leves e moderadas de Covid nos Estados Unidos. Para integrar a iniciativa, além da maioridade, é necessário ter iniciado sintomas leves ou moderados da enfermidade causada pelo coronavírus em até 10 dias. Os selecionados serão acompanhados por uma equipe multiprofissional, com exames gratuitos. Durante a pesquisa, será necessário ter disponibilidade para ir até a unidade hospitalar, localizada no bairro Santa Efigênia, na região Leste da capital. O transporte e a alimentação serão custeados pela pesquisa. Em relação à duração da pesquisa, a UFMG informou que os voluntários serão acompanhados mais de perto, em encontros presenciais e/ou remotos, nos primeiros 33 dias. Em seguida, as avaliações serão feitas com um espaçamento temporal maior, até o fim dos sintomas da enfermidade. Interessados que cumpram os requisitos desejados devem enviar uma mensagem com nome completo e telefone de contato para o número de WhatsApp (31) 97170-1111 ou para o e-mail cpconvida.hcmg@ebserh.gov.br e aguardar o retorno da equipe, que prestará detalhes sobre a pesquisa, incluindo critérios de inclusão e exclusão na mesma (gestantes e lactantes, por exemplo, não são elegíveis). (Hoje em Dia)

Bolsonaro

O vice-presidente Hamilton Mourão ‘por vezes’ atrapalha o governo federal. A avaliação foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em entrevista à rádio Arapuan, da Paraíba, nessa segunda-feira (26). "Você casa e tem que aturar, não pode mandar embora", disse Bolsonaro, comparando a situação com a de um cunhado. Bolsonaro disse ainda que a escolha do vice para 2022 não será feita "a toque de caixa", como ele diz ter feito na campanha de 2018. O presidente avalia uma mulher, um nordestino ou um mineiro, perfis "agregadores", segundo ele. "A escolha do meu vice na última foi muito em cima da hora, assim como a composição das bancadas, principalmente para deputado federal. Muitos parlamentares, depois de ganharem com o nosso nome, transformaram-se em verdadeiros inimigos. O vice é uma pessoa importantíssima para agregar simpatia. Alguns falam que um bom vice poderia ser de Minas Gerais, de um estado do Nordeste, de uma mulher ou de um perfil mais agregador pelo Brasil." Isolado no governo, Mourão afirmou que não sabe o que se discute no Planalto. "É muito chato o presidente fazer uma reunião com os ministros e deixar seu vice-presidente de fora", disse, em junho, em entrevista ao jornal. Ele avalia que isso não é bom para a sociedade. "Eventualmente, eu tenho que substituir o presidente e, se não sei o que está acontecendo, como vou substituir? Não há condições." (Rádio Itatiaia)

Frio

O frio intenso, com mínima de 8°C, deve retornar a Belo Horizonte nesta sexta-feira (30), após a chegada de uma nova massa polar. A cidade também está em alerta para baixa umidade relativa do ar. Já no interior, há aviso para a queda acentuada nos termômetros em 439 cidades mineiras, a partir de quarta-feira (28). As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com o órgão, a tendência para os próximos dias na capital é de elevação de temperatura, seguida pelo declínio causado pela chegada do sistema. De acordo com Anete Fernandes, do Inmet em BH, a subida seguida por queda é comum com a aproximação de frentes frias. Nesta segunda (26), a mínima foi de 10,8°C na estação de Cercadinho, na região Centro-Sul de BH. A máxima está prevista em 25°C. Até o momento, os cálculos meteorológicos apontam que o frio intenso deve durar até domingo (1) na capital e no interior de Minas. “No entanto, é necessário acompanhar os modelos, pois podem ocorrer mudanças”, ressaltou Anete. (Hoje em Dia)

Surfe

O primeiro ouro olímpico da história do surfe é do Brasil. Ítalo Ferreira superou o japonês Kanoa Igarashi nesta terça-feira (27) na final da modalidade, estreante na Olimpíada de Tóquio, e é o grande campeão. O resultado coroa o ótimo momento de Italo, atual campeão mundial e em 2019 ganhou o ISA Games, realizado também no Japão. O brasileiro chegou ao resultado mostrando muitas manobras ousadas e acertando aéreos incríveis, mesmo com a perna um pouco machucada há algum tempo. Na final, ainda passou sufoco quando sua prancha quebrou e ele precisou trocar. Mas no final venceu por 15,14 a 6,60 e ficou com o ouro. Italo se sentiu em casa no Japão. Fator de conforto era com o tipo de onda, o chamado Beach Break, que são praias com fundo de areia. É bem parecido com o que tem em Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, onde Italo cresceu. "No Nordeste tem muitas praias assim com vento constante, então tentei tirar proveito disso", explicou, mostrando o segredo de acertar tantos aéreos mesmo em condições adversas. Foi lá no litoral potiguar que ele começou sua trajetória no esporte, inicialmente por acaso. O pai era pescador e usava grandes caixas de isopor para refrigerar os peixes. Às vezes, Italo pegava as tampas e ia para o mar. Foi assim que começou a percorrer suas primeiras ondas. "É uma vitória incrível pois eu vim de baixo. Por isso treino bastante", explicou. (Estadão)