Amazônia

O governo federal realizou uma reunião de balanço ontem (26) das ações de combate às queimadas na Amazônia. Além do presidente Jair Bolsonaro, participaram os ministros da Defesa (Fernando Azevedo), Justiça (Sérgio Moro), Relações Exteriores (Ernesto Araújo), Casa Civil (Onyx Lorenzoni), Secretaria de Governo (Luiz Eduardo Ramos), além do porta-voz, Otávio Rêgo Barros. O titular da pasta do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estava em São Paulo e não participou do encontro. Na saída da reunião, o ministro da Defesa disse a jornalistas que a situação não é “simples”, mas que o governo agiu rapidamente e que houve uma redução dos focos de incêndio na região. “É difícil? É, mas nós estamos em cima. Não está fora de controle”, disse Azevedo. A principal medida foi a autorização de uma operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO), que ganhou o nome de GLO Ambiental. Dois comandos estão responsáveis pelas ações, o da Amazônia e do Norte. No primeiro há mil homens destacados para as ações e no segundo, 1.800 homens. Cada um está a cargo de quatro estados da região e coordena as iniciativas nessas unidades da federação. (Agência Brasil)

Amazônia I

“Estamos diminuindo. Estado do Amazonas está numa situação boa, Roraima também. Rondônia preocupava um pouco mais, mas temos mais de mil pessoas atuando e 15 aeronaves combatendo as queimadas. Preocupa um pouco o estado do Pará”, declarou Azevedo. Ele acrescentou que há uma perspectiva de melhoria meteorológica com a chegada de chuvas na parte oeste da região amazônica. Azevedo disse que a redução do quadro foi percebida pelas fotografias da região amazônica analisadas na reunião. O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros informou que uma comitiva do governo federal deve se deslocar à região. “A partir da metade da semana é possível que tenhamos equipe in loco para verificar a evolução positiva dos trabalhos realizados”, disse. A participação do presidente Jair Bolsonaro nessa missão ainda não está definida. (Agência Brasil)

Amazônia II

O Palácio do Planalto informou na noite desta segunda-feira (26) que rejeitará ajuda de US$ 20 milhões, equivalente a R$ 83 milhões, prometidos pelo G-7, o grupo de países mais ricos do mundo, para auxiliar no combate a incêndios na Amazônia. O Planalto não informou o motivo para recusar os valores. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ministros têm dito que não há anormalidade nas queimadas e que países europeus tentam fragilizar a soberania do Brasil sobre a floresta. A informação do Planalto, no entanto, contradiz o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que mais cedo disse que a ajuda do G7 era "bem-vinda". (O Tempo)

Lava Jato

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu nesta segunda-feira junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) que R$ 1,2 bilhão do valor pago pela Petrobras em um acordo com autoridades dos Estados Unidos no âmbito da Lava Jato seja destinado para o combate ao fogo na Amazônia. A nova destinação do dinheiro se justifica diante de “uma nova situação emergencial, decorrente de extensas e devastadoras queimadas na Floresta Amazônica, com imenso impacto ambiental, social e econômico”, escreveu Raquel Dodge em manifestação enviada ao STF. “Nessa perspectiva, considero necessário ao interesse público a repartição dos valores e destinação dos recursos para incluir a proteção ambiental sustentável, o que atende a toda a sociedade brasileira”, acrescentou a PGR. Na semana passada, a mesa diretora da Câmara dos Deputados, por iniciativa do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez o mesmo pedido em manifestação enviada ao STF. Nesta segunda, Dodge defendeu que o R$ 1,2 bilhão seja encaminhado ao Ministério do Meio Ambiente, sendo R$ 200 milhões destinados ao descontingenciamento do orçamento da pasta e R$ 1 bilhão ao financiamento de ações de proteção ambiental. A PGR disse que os R$ 1,3 bilhão restantes do dinheiro pago pela Petrobras deve ser destinado à educação, conforme previsto anteriormente. (Agência Brasil)

Maia

Em relatório conclusivo, a Polícia Federal atribuiu ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, e caixa dois, em investigações que envolvem a delação da Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato. Na planilha de propinas da Odebrecht, Maia é identificado como "Botafogo". Segundo a PF, ele teria recebido R$ 350 mil nas eleições de 2010 e 2014. No dia 23, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin deu 15 dias para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidir se oferece denúncia - ela também pode devolver com solicitação de novas investigações. O relatório, do dia 22, é assinado pelos delegados Bernardo Guidali Amaral e Orlando Cavalcanti Neves Neto. Maia é a peça-chave no jogo político que envolve na Câmara projetos de grande impacto e interesse do governo Bolsonaro e do ministro Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, como o pacote anticrime e a Lei do Abuso, que provoca desconforto entre promotores, juízes e delegados. (Agência Estado)

Maia I

A conclusão da PF que coloca Maia contra a parede ocorre em meio a um clima nervoso que paira entre delegados da corporação e o presidente Jair Bolsonaro. Nos últimos dias, o presidente tem declarado que é ele "quem manda" na instituição. Bolsonaro decidiu trocar, subitamente, o superintendente da PF no Rio, delegado Ricardo Saad. Questionado por delegados que se insurgiram publicamente com seu gesto, ele disse que "não é um presidente banana". Reunidos em Salvador na sexta-feira (23), os delegados divulgaram carta defendendo a aprovação do projeto que dá autonomia à corporação. O projeto está na Câmara que Maia preside. (Agência Estado)

Dallagnol

O juiz federal do Paraná Nivaldo Brunoni determinou a suspensão de processo administrativo no Conselho Nacional do Ministério Público contra o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol. O procedimento se refere a críticas que o procurador fez a ministros do Supremo Tribunal Federal, em entrevista à rádio CBN. A decisão corre em segredo de Justiça. Na entrevista, Deltan afirmou: "Os três mesmos de sempre do Supremo Tribunal Federal que tiram tudo de Curitiba e mandam tudo para a Justiça Eleitoral e que dão sempre os habeas corpus, que estão sempre se tornando uma panelinha assim… que mandam uma mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção". Deltan recorreu ao Judiciário pela reabertura do prazo de 10 dias para suas alegações finais no processo. O pedido foi acolhido pelo juiz. (Agência Estado)

Dallagnol I

De acordo com o magistrado, "o CNMP tomou conhecimento de que a defesa do requerente fora descontinuada ainda durante o curso do prazo para alegações finais e, ademais, havia prova no processo de que os novos advogados vinham tentando habilitar-se e ter acesso aos elementos de prova existentes no processo". "Logo, não parece razoável tolher da defesa técnica a oportunidade de defender o acusado naquele que é o último evento próprio para o exercício da ampla defesa no PAD (segundo o Regimento Interno do CNMP): as alegações finais", escreveu. "Há claro prejuízo à ampla defesa e ao contraditório do processado, que deixou de apresentar alegações finais porque o advogado originalmente constituído renunciou/substabeleceu, no interregno do prazo que escoava, os poderes que lhe foram atribuídos, dificultando a ação de seus sucessores - que, por sua vez, não tiveram tempo hábil para, nas horas que remanesciam analisar os conteúdos do PAD nº 1.00898/2018- 99 e do RD n.º 1.00762/2018-98 e formular os argumentos defensivos", anotou. O magistrado que acolheu pedido de Deltan atua na Operação Lava Jato. Brunoni trabalhou como juiz convocado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região em casos envolvendo as investigações sobre o escândalo da Petrobras. Ele foi responsável, por exemplo, pelo ofício encaminhado ao então juiz federal Sergio Moro, em abril de 2018, para determinar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para cumprimento de pena no caso triplex. (Agência Estado)

Bolsonaro

Em pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) nesta segunda-feira (26), o governo do presidente Jair Bolsonaro é avaliado como “ruim ou péssimo” por 39,5 %. Já os que classificam a gestão como “regular” são 29,1%, e “ótimo ou bom” 29,4%. Em fevereiro deste ano, a CNT revelou que 19% classificavam o governo como “ruim ou péssimo”, ou seja, um aumento de 19,5 pontos percentuais. No quesito “Aprovação do desempenho pessoal”, 53,7% desaprovam Jair Bolsonaro. Os que aprovam são 41%. 5,3% não responderam ou não souberam dizer. A pesquisa também quis saber dos cidadãos em quais áreas o presidente da República teve o melhor desempenho nos seus primeiros oito meses de governo. “Combate à corrupção” e “Segurança” ficaram em primeiro, com 31,3% e 20,8% das respostas, respectivamente. Em último lugar ficou “Meio Ambiente”, com apenas 2%. Também foi perguntado quais foram as áreas com o pior desempenho de Bolsonaro. “Saúde” foi a área que teve o maior número de respostas, um total de 30,6%. em último lugar ficou “Combate à corrupção”, com 7,8%. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas de 137 municípios brasileiros, de 25 Estados diferentes. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de confiança. (O Tempo)

Educação

Os cortes do Ministério da Educação nos institutos federais de ensino continuam refletindo em encerramento de projetos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nesta segunda-feira (26), a UFMG informou que vai fechar, a partir de setembro, o Programa de Formação, Monitoramento e Avaliação dos Programas de Esporte e Lazer da Secretaria Especial do Esporte (EAD/PELC). A programação acontecia nas dependências da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO/UFMG). O programa existia desde outubro de 2014 e tinha o objetivo de atender às necessidades dos agentes sociais e gestores de esporte e lazerpara elaboração, implementação, monitoramento e avaliação das ações pautadas no princípio da gestão participativa. Tudo isso sem qualquer custo. No início, o curso tinha quatro módulos obrigatórios e quatro optativos. Em 2015, no entanto, as capacitações passaram a ser à distância para atender uma demanda da UFMG e do governo federal. Desde então, os módulos foram desmembrados. Com isso, os gestores passavam por cursos com duração entre 30 e 45 dias e certificação de 15 horas e 30 horas, dada pela universidade e pelo Ministério da Cidadania. Em nota, a coordenação do projeto se manifestou sobre o encerramento elamentou a falta de recursos. O certificado digital de quem concluiu os cursos até então abertos poderão ser emitidos pela internet. Os cortes do governo federal somam cerca de R$ 328 milhões em Minas Gerais. Desse montante, R$ 84,9 milhões são de quatro institutos federais e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). Outros R$ 243 milhões sumiram das universidades. (Estado de Minas)

Sarampo

vacina está disponível gratuitamente nos centros de saúde durante todo o ano, mas foi preciso que o sarampo voltasse a atacar em Minas para que houvesse mobilização em busca de proteção. Resultado: corrida às unidades e filas para conseguir as doses para crianças e adultos. Com quatro casos confirmados da doença, que é altamente contagiosa, e outros 55 em investigação, o medo do vírus lotou postos em Belo Horizonte. A preocupação tem motivos, já que é grande o risco de a moléstia se espalhar, exatamente devido à baixa cobertura vacinal. A estimativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) é de que aproximadamente 8,9 milhões de pessoas em território mineiro não estejam protegidas com as duas doses da vacina. Na tentativa de mobilizar a população, universidades também devem oferecer a imunização na capital durante toda a semana. Desde a semana passada, pelo menos nove unidades de saúde da capital tiveram de fechar as portas temporariamente devido à entrada de pacientes com sintomas da virose. A situação ajudou o temor da doença a se espalhar e levou milhares de pessoas a procurar os postos de saúde de Belo Horizonte já no primeiro dia útil da semana. O funcionário público Antônio Edson Deroma Neto, de 26, foi um dos que procuraram a Unidade Paraíso, na Região Leste da capital mineira, para tomar a vacina. “Vi notícias na televisão e nos jornais sobre o sarampo e até sobre o fechamento de unidades por causa do risco de contaminação. Então, é melhor me prevenir. Tomei a primeira dose quando nasci, mas ainda não tinha tomado a segunda. Por isso, preferi vir tomar”, comentou. (Estado de Minas)

Clima

Belo Horizonte pode entrar em estado de alerta nesta semana por causa do tempo seco provocado pela baixa umidade relativa do ar. O índice esperado até a próxima quinta-feira (29) é de 30%, considerado estado de atenção pelos especialistas. Mas a situação deve ficar ainda mais crítica a partir de sexta-feira (30), quando a umidade relativa do ar despencará para 20%. Para se ter noção da secura extrema, a umidade relativa do ar recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 60%.A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que descartou possibilidade de chuva na capital mineira no decorrer desta semana. Conforme o meteorologista Cléber Souza, o tempo também ficará mais quente nos próximos dias. Nesta segunda, a máxima na cidade deve atingir os 28ºC. "Mas a temperatura irá subir gradativamente e marcará 30ºC na quinta e sexta-feira", explicou o especialista. A mínima esperada é de 15ºC durante às madrugadas. Para minimizar os efeitos do tempo seco é importante dormir em ambientes bem arejados e umedecidos, com toalhas molhadas ou umidificador de ar. Recomenda-se, ainda, evitar banhos quentes, que ressecam a pele, e o uso de ar-condicionado, porque ele retira umidade do ambiente. Deve-se fazer uso constante de hidratantes, de manteiga de cacau para aliviar o ressecamento dos lábios, e lavar os olhos e narinas com soro fisiológico. A Defesa Civil aconselha também evitar atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol das 10h às 17h, além de não praticar exercícios físicos entre as 11h e as 15h. Deve-se, ainda, fugir de ambientes muito movimentados, que concentram maior quantidade de poluentes. Além disso, é recomendado a ingestão de muito líquido, principalmente água, água de coco e sucos naturais durante o dia. (Hoje em Dia)

Mineirão

O Mineirão oficializou nesta segunda-feira a candidatura para sediar a final da Copa Libertadores de 2020. Em reunião que contou com representantes da Conmebol, da CBF, de Belo Horizonte e da Minas Arena, que administra o estádio, o Gigante da Pampulha entrou na briga, inclusive com outras cidades brasileiras, para receber a decisão do torneio. Em entrevista à Itatiaia, o presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Marcelo Aro, explicou como foi o encontro e quais são as apostas de Belo Horizonte e do Mineirão para sediar o evento. “Foi uma reunião muito proveitosa. Esse é um dos passos protocolares para que possamos, quem sabe, atingir essa meta que é fazer de Belo Horizonte a capital do futebol sul-americano. Não é uma briga fácil. Dentro do próprio Brasil estamos concorrendo com outras capitais, existem cidades de grande porte como Rio de Janeiro e São Paulo, que também estão na briga, mas os representantes da Conmebol que estiveram aqui hoje ficaram surpresos e muito interessados com estrutura e as opções apresentadas por Belo Horizonte”, disse. “Uma cidade que já tem uma grande experiência neste tipo de evento, já recebemos aqui Brasil e Argentina e, recentemente, a própria Copa América. As experiências que a Conmebol teve com o Mineirão foram muito boas. Eles veem com bons olhos a candidatura de Belo Horizonte”, completou. No ano passado, quando a Conmebol definiu que a Libertadores e a Sul-Americana passariam a ter final única a partir de 2019, o Mineirão se candidatou a sediar a decisão do principal torneio do continente, mas a entidade optou por Santiago, no Chile. (Rádio Itatiaia)