Transição
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deve fazer hoje (30) a primeira reunião de trabalho com aliados mais próximos para definir os rumos do governo de transição. O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), confirmado para a Casa Civil, apresentará os dados coletados durante reuniões em Brasília com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que coordena a equipe de transição do governo Michel Temer. O próprio Onyx confirmou a reunião. A previsão inicial era de que Bolsonaro viajasse para Brasília hoje. Mas ontem (29) o presidente eleito disse que irá à capital na próxima semana e que a “primeira pessoa” que pretende encontrar é Temer. Na reunião de hoje, no Rio de Janeiro, a expectativa é de que participem os integrantes do chamado “núcleo duro”, que são os assessores mais próximos de Bolsonaro. Além de Onyx, devem estar presentes o general da reserva Augusto Heleno, confirmado para a Defesa, o economista Paulo Guedes, que deve assumir o Ministério da Fazenda (ou Economia, se houver fusão com outra pasta), e o presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno. (Agência Brasil)
Moro
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) indicou nesta segunda-feira, 29, que deixará à escolha do juiz Sérgio Moro a possibilidade de escolher entre dois cargos, a de ministro da Justiça e o de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). "Moro se tornou um símbolo no Brasil. Poderia ser ministro da Justiça ou, abrindo uma vaga no STF, (escolher) a que achar que melhor poderia contribuir para o Brasil", afirmou o presidente eleito em entrevista concedida ao vivo no Jornal Nacional. Bolsonaro afirmou ainda que, passadas as eleições, é chegada a hora de o Brasil "conviver com a verdade" e reiterou que pretende governar para todos os brasileiros. "A Constituição tem que ser a nossa bíblia", pregou. Confrontado por suas declarações homofóbicas, o parlamentar disse que toda agressão deve ser punida e disse, em casos contra gays, a pena tem que ser agravada. O presidente eleito também defendeu a liberdade de imprensa, mas voltou a criticar o jornal Folha de S.Paulo, acusando-o de espalhar fake news contra sua candidatura. Ele corrigiu declaração anterior na qual disse que a publicação merecia "acabar". "Não quero que acabe, mas se continuar a se comportar desse jeito não terá apoio do governo federal." (Agência Estado)
Moro I
O juiz Sergio Moro não descarta integrar o governo Jair Bolsonaro. Segundo reportagem de O Globo, o coordenador da Lava Jato admitiu que cogitaria um convite para ser ministro da Justiça e aceitaria de bom grado a indicação para o Supremo Tribunal Federal. A possibilidade de ir para o governo seria mais rápida: a próxima vaga no STF só será aberta em 2020, com a aposentadoria de Celso de Mello. Moro parabenizou Bolsonaro pela eleição ainda no domingo. (Estadão)
Previdência
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) contrariou, em duas entrevistas exibidas na noite desta segunda-feira, declarações dadas mais cedo pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), para quem a tendência é apresentar um novo projeto da Reforma da Previdência no ano que vem. Em entrevista gravada esta tarde e exibida nesta noite pela RedeTV!, o presidente eleito afirmou que irá à capital do País na semana que vem tratar desse assunto. "Antes mesmo de assumir, vou a Brasília na próxima semana buscando aprovar alguma coisa da reforma da Previdência", disse o parlamentar, quando questionado sobre qual a primeira medida que pretende tomar ao assumir o cargo. Em outra entrevista, exibida também no início desta noite pela TV Record, Bolsonaro afirmou que vai buscar aprovar, "se não com todo, com parte do que está sendo proposto (pelo governo do presidente Michel Temer), o que evitaria problemas para o futuro governo". Durante a manhã, Lorenzoni, que é cotado assumir a Casa Civil no ano que vem, disse a diferentes rádios que o projeto encampado pelo atual governo está "descartado". "Queremos um projeto de longo prazo, para cerca de 30 anos", frisou o parlamentar, para quem o atual projeto em discussão é um "remendo". "Não dá para ficar mexendo na vida das pessoas de cinco em cinco anos. A tendência é apresentar projeto novo da Previdência no início do ano que vem." (Agência Estado)
Governo de Minas
O governo de Minas aguarda a sinalização do governador eleito Romeu Zema (Novo) para a publicação do decreto com a indicação da equipe que fará a transição. Segundo o secretário de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais de Minas, Marco Antônio Rezende Teixeira, que há quatro anos coordenou a equipe de Fernando Pimentel (PT) com a administração do então governador Alberto Pinto Coelho, o processo é regulamentado pela Lei 19.434/2011. “A comissão de transição pode ser indicada até 10 dias depois de divulgado oficialmente o resultado das eleições”, assinala Teixeira. “Ela terá acesso a todas as informações que considerar necessárias relativas às contas públicas, aos programas e aos projetos do governo”, acrescentou o secretário, lembrando que os documentos são entregues sob a responsabilidade do coordenador. A coordenação da equipe de transição de Romeu Zema será conduzida pelo vereador Mateus Simões (Novo), que terá o apoio e consultoria do economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, que auxiliou o candidato na formatação do seu plano econômico de governo. (Estado de Minas)
Moradia
A elevação dos limites de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) começa a valer a partir de hoje (30). A medida estava prevista para entrar em vigor em janeiro, mas a antecipação foi definida durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ontem (29), o CMN se reuniu em Brasília. Com a medida, os mutuários poderão financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão com juros menores que as taxas de mercado, em todo o país. Atualmente o teto para financiamentos do SFH corresponde a R$ 950 mil nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. Nas demais localidades do país, o limite de financiamento é R$ 800 mil. (Agência Brasil)
Desemprego
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, mas ainda atinge 12,5 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a sexta queda mensal seguida e trata-se da menor taxa de desemprego registrada no ano. O contingente de desempregados é 3,7% menor que o registrado no trimestre encerrado em junho (474 mil pessoas a menos). Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando havia 13 milhões de desempregados no país, a população desocupada caiu 3,6% (menos 469 mil pessoas). O número de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) ficou estável em relação ao trimestre anterior, se mantendo no patamar recorde (4,8 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, porém, houve alta de 12,6%. (G1)
Acidente
Acidente envolvendo duas carretas deixa a situação complicada na manhã desta terça-feira na Rodovia Fernão Dias, em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em razão da força do impacto, uma das cabines foi arrancada. Não há informações sobre feridos. Apenas uma faixa no sentido São Paulo está liberada. Por volta das 8h, o congestionamento chegava a 4 km. (Rádio Itatiaia)
Clima
A temperatura voltou a subir em Belo Horizonte nesta terça-feira (30). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuva para a capital mineira, que teve a mínima registrada de 15°C e pode ter a máxima de 28°C. O céu deve permanecer nublado a parcialmente nublado durante todo o dia. Também há previsão de céu nublado, mas com possibilidade de pancadas de chuva e trovoadas isoladas nas regiões Noroeste, Norte e Central do Estado. No Triângulo Mineiro, no Alto Paranaíba, e nos vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce também pode chover a qualquer hora. A temperatura mínima registrada em Minas hoje foi de 7°C e a máxima deve chegar a 35°C. (O Tempo)
Itália
Pelo menos sete pessoas morreram e uma está desaparecida em decorrência do mau tempo que assola toda a Itália nesta segunda-feira. Segundo as autoridades, entre as vítimas, há um jovem de 21 anos, que morreu depois de ser esmagado durante a queda de uma árvore em Nápoles, no sul do país. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. Um homem também faleceu em Terracina, na região do Lazio, quando uma árvore caiu em cima de seu carro. Duas outras pessoas tiveram uma morte similar em Frusinate, próximo a Roma, e mais uma em Feltre, na província de Belluno. A sexta vítima é uma mulher de Albisola Superiore, em Savona, na região da Ligúria, que foi atingida por um objeto ainda não identificado durante uma ventania. No momento, alguns postes de iluminação pública caíram. As autoridades ainda não informaram qual foi a localidade onde o último corpo foi encontrado. (Ansa)