Coronavírus
O Brasil registrou 1.969 mortes por Covid nas últimas 24 horas e totalizou nesta segunda (29) 314.268 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.655, um novo recorde desde o início da pandemia pelo 4º dia consecutivo. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +34%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença. É o que mostra novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h de segunda. Já são 68 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de mil; pelo vigésimo segundo dia a marca aparece acima de 1,5 mil; e o país completa agora 13 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia. É o terceiro dia com a média acima da marca de 2,5 mil. (G1)
Minas
Mais de 2 mil pacientes com covid-19 estão na fila para internação em UTIs ou enfermarias em Minas Gerais, segundo o infectologista Unaí Tupinambás, membro do Comitê de Enfrentamento à Pandemia da Prefeitura de Belo Horizonte. “Na sexta-feira passada eram 1.900, então aumentou 100 pacientes nesse fim de semana. O cenário é de filme de horror. Colegas dão conta de que pacientes estão sendo intubados em corredor e enfermaria, aguardando transferência para CTI, mas essas vagas não saem com a velocidade necessária”, afirmou o médico. Com a superlotação de hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são usadas para cuidar dos infectados, o que não é o ideal, de acordo com o especialista. “A qualidade do atendimento desses pacientes nas UPAs é muito precária.” (Rádio Itatiaia)
Minas I
Diante da situação, ele reforça a importância das medidas preventivas. “As equipes de saúde estão extremamente cansadas, desalentadas, estressadíssimas. A população tem que aderir àquelas normas sanitárias de ficar em casa sempre que possível, evitar aglomeração e usar máscara, porque a situação está gravíssima.” Na capital mineira, os leitos de terapia intensiva têm ocupação acima de 100% desde 18 de março. Nessa segunda-feira (29), a taxa estava em 100,7%, conforme boletim divulgado pela prefeitura. (Rádio Itatiaia)
Feriados
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais anunciou, nesta segunda-feira (29), uma série de medidas emergenciais que deverão ser tomadas para conter a Covid-19. Entre elas, está a antecipação para os dias 5, 6 e 7 de abril dos feriados estaduais de 21 de abril dos próximos três anos. O objetivo, segundo a Casa Legislativa, é intensificar as ações de distanciamento social. Além disso, a ALMG informou que fará a convocação de trabalhadores voluntários e a contratação de estudantes e profissionais da área de saúde aposentados. A proposta será apreciada pela ALMG por meio do Projeto de Lei (PL) 2.591/2021, de autoria do presidente da Casa, Agostinho Patrus. Discussões realizadas nos últimos dias entre o deputado e o governador de Minas, Romeu Zema, resultaram na elaboração do projeto para enfrentamento ao estado de calamidade pública decorrente da pandemia. Também haverá a contratação de serviços de saúde por meio de credenciamento de pessoa física ou jurídica. (Hoje em Dia)
Vacina
Idosos com 70 anos, completos até 30 de abril de 2021, começam a ser vacinados contra a Covid-19 nesta terça-feira (30) em Belo Horizonte. O grupo poderá receber as doses até sexta-feira (2). Vale ressaltar, no entanto, que na quarta (31) a vacinação será exclusiva para aqueles que irão tomar o reforço, seguindo o agendamento do cartão de vacina. O horário para vacinação é das 7h30 às 16h30 nos centros de saúde da capital e nos postos extras - clique aqui para ver os endereços. Os postos drive-thru também foram ampliados e estão distribuídos em cinco pontos da cidade. O horário de funcionamento é das 8h às 16h30. (Hoje em Dia)
VacinaI
Para garantir a vacina, o idoso precisa levar documento de identidade, CPF e comprovante de residência. Todos devem estar de máscara e respeitar o distanciamento nas unidades. O ideal é que a pessoa leve, no máximo, um acompanhante para evitar aglomerações. Conforme orientação do Ministério da Saúde, todas as unidades enviadas à PBH a partir da sétima remessa são utilizadas sem reserva da segunda dose. A pasta garantiu o envio de novo lote em tempo hábil para aplicação do reforço. Idosos do público-alvo acamados e com mobilidade reduzida devem se cadastrar no portal da prefeitura (clique aqui). (Hoje em Dia)
Sputnik
Em entrevista à rádio Super, nesta segunda-feira (29), o secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado, afirmou que a compra da vacina russa Sputnik V “está praticamente descartada”, já que os imunizantes chegariam à capital somente em setembro. Oficialmente, porém, a intenção de compra de 4 milhões de vacinas ainda está de pé, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que revelou a negociação neste mês. Outras prefeituras da região metropolitana que anunciaram ter intenção de adquirir a vacina também não descartam a compra. A Prefeitura de Betim, por exemplo, mantém a previsão de que as doses negociadas cheguem à cidade até o dia 30 de abril — a cidade já entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para que as 1,2 milhão de doses não sejam requisitadas pelo Ministério da Saúde. A Prefeitura de Contagem não dá previsão de recebimento das 1,3 milhão de unidades que negocia. (O Tempo)
Sputnik I
Elas são algumas das cerca de cem cidades mineiras que entraram em contato com o consulado russo em Minas Gerais para tentar adquirir vacinas. O total de doses negociadas, segundo o consulado, é de 15 milhões de unidades, contudo não há data específica para a chegada delas. De acordo com o consulado, o entendimento com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) é o de que o total dos primeiros 2 milhões de doses contratadas chegaria em setembro ao município, com possibilidade de a importação de parte delas ser antecipada. “Entregas em setembro, diante da demanda mundial, são um adiantamento, atualmente, não um atraso”, diz o consulado por meio de nota. A importação e a aplicação da Sputnik V pelos municípios não dependem da aprovação do uso emergencial da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No início deste mês, a agência regulamentou o processo de importação de doses pelos governos e um dos critérios é que a opção seja aprovada por uma lista de entidades internacionais - é o caso da vacina russa. Ainda assim, qualquer importação ainda precisa ser avaliada e aprovada pela Anvisa. Após a formalização do pedido, a agência demanda sete dias úteis para avaliá-lo e pode requerer mais informações. (O Tempo)
Vacinação
A campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 deve receber em abril ao menos 27 milhões de doses da CoronaVac e da vacina de Oxford, de acordo com dados dos institutos responsáveis pela fabricação. A previsão considera apenas o que pode ser entregue com matéria-prima que já foi importada, ou seja, a entrega dessas doses não depende da chegada de novos lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). A produção da Fiocruz sofreu atrasos que começaram com problemas na importação do IFA. Eram aguardados ainda em janeiro insumos suficientes para 15 milhões de doses, como disse o então ministro Eduardo Pazuello. Ele explicou que, como compensação pelo atraso, a AstraZeneca se comprometeu a entregar 12 milhões de doses prontas. Mas os atraso continuaram em fevereiro, travando a utilização da fábrica que é capaz de produzir até 1,4 milhão de vacinas por dia e impedindo as primeiras entregas previstas já para a segunda semana daquele mês. Além disso, em março, o Instituto Serum, da Índia, que fornece o insumo, também notificou o atraso no envio das doses prontas. Das 12 milhões aguardadas, apenas 4 milhões de doses prontas foram entregues. (G1)
Ministérios
O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (30) formaliza as mudanças anunciadas na véspera pelo presidente Jair Bolsonaro em seis ministérios. Foram publicadas as trocas nas pastas da Defesa, Casa Civil, Advocacia-Geral da União, Justiça, Secretaria de Governo e Relações Exteriores. As mudanças vêm depois de o chanceler Ernesto Araújo virar alvo de pressões dentro e fora do governo pelo desempenho ruim à frente da política externa do País e nas negociações por vacinas e pedir demissão do cargo. A vaga no Itamaraty será ocupada pelo embaixador Carlos Alberto Franco França, que estava na chefia da assessoria especial da Presidência. Ontem tarde, o general Fernando Azevedo e Silva também anunciou sua saída do Ministério da Defesa. A pasta agora será chefiada pelo general Walter Braga Netto, antes chefe da Casa Civil, que passará a ser comandada por Luiz Eduardo Ramos, que sai da Secretaria de Governo. (Rádio Itatiaia)
Ministérios I
Para o lugar de Ramos, que vinha sendo o principal articulador do Planalto com o Congresso, entrou a deputada Flávia Arruda (PL-DF), reforçando a participação do Centrão no governo. Flávia, que atuava como presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), é uma das principais lideranças do PL, um dos partidos que integram o Centrão. O cargo ao Centrão é mais um gesto de Bolsonaro para o grupo, que tem hoje o Ministério da Cidadania, comandado pelo deputado João Roma (Republicanos-BA). O então advogado-geral da União, José Levi, também pediu exoneração e a AGU voltará a ser chefiada por André Mendonça, que havia assumido a Justiça e Segurança Pública após a saída do ex-juiz Sérgio Moro. Levi deixa o cargo depois de se recusar a assinar a ação apresentada pelo presidente Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal para derrubar decretos editados pelos governos do Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul sobre "toque de recolher" para conter a disseminação de covid-19. (Rádio Itatiaia)
Militares
Os comandantes da Aeronáutica, Exército e Marinha, irão se reunir com o novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, nesta terça-feira (30), para possivelmente entregarem seus cargos. Caso isso aconteça, seria a primeira vez, dentro da democracia brasileira, que os comandantes das forças armadas deixam seus cargos juntos. Conforme apuração de O Globo, a demissão do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, foi interpretada por integrantes das Forças Armadas como uma tentativa de Jair Bolsonaro enquadrar os militares. A inédita renúncia coletiva iria ocorrer na segunda-feira (29), mas uma nova conversa irá ocorrer nesta terça-feira. É dado como quase certo que o comandante do Exército, Edson Pujol, irá realmente sair. Basta saber se os comandantes da Marinha, Ilques Barbosa Junior, e o da Aeronáutica, Antonio Carlos Moretti Bermudez, também vão entregar seus cargos. Vale ressaltar que na sua carta de entrega do cargo, Azevedo e Silva disse que saiu “na certeza da missão cumprida”, e ressaltou que sempre preservou “as Forças Armadas como instituições de Estado”. (Rádio Itatiaia)
Mega-Sena
Mais de R$ 162,2 milhões. Esse é o valor que um dos ganhadores da Mega da Virada tem para receber – mas só até esta quarta-feira (31). Se deixar passar dessa data, o apostador, que é de São Paulo, perde o direito ao prêmio, que vai se tornar o maior a ser esquecido na história das loterias da Caixa. Duas apostas acertaram as seis dezenas do concurso, o maior da história . O outro vencedor, um apostador de Aracaju (SE), já retirou o dinheiro. De acordo com a Caixa, o prazo máximo para resgate de prêmios em loterias é de 90 dias após a realização do sorteio. Caso o apostador não se apresente, os R$ 162,6 milhões serão repassados ao Fundo de Financiamento do Ensino Superior (FIES). A Mega da Virada de 2020 pagou o maior prêmio da história das loterias da Caixa. Foram R$ 325,2 milhões para quem acertasse seis números. Duas apostas cravaram as seis dezenas sorteadas: 17 - 20 - 22 - 35 - 41 - 42. (G1)