Está na pauta da última sessão do ano do Conselho Nacional de Justiça, nesta terça-feira (17/12), uma proposta de resolução para definir as bases da política de comunicação social integrada para o Poder Judiciário, preservando a autonomia dos tribunais. O relator é o ministro Joaquim Barbosa, presidente do CNJ. A medida visa garantir o cumprimento da Recomendação 1 de 2013 , válida para todos os ramos do Judiciário e aprovada pelos presidentes dos 91 tribunais brasileiros, no “VI Encontro Nacional do Judiciário”, realizado em novembro de 2012 em Sergipe. A resolução traz diretrizes para a definição de estratégias, procedimentos e investimentos necessários, voltados à comunicação interna e externa do Judiciário, assim como o papel do Sistema de Comunicação do Judiciário (Sicjus), instituído em 2009 por meio da Resolução 85 do CNJ. (Blog do Fred)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discute nesta terça-feira, 17, se proíbe a doação de recursos para as campanhas políticas de 2014 por empresas brasileiras que tenham empréstimo com bancos oficiais e que sejam controladas ou controladoras de negócios estrangeiros. A proposta encampada pelo ministro Dias Toffoli pode excluir as principais empreiteiras e grandes empresas do País do rol de doadoras nas próximas eleições e eliminar contribuições do agronegócio. O texto propõe que empresas coligadas, consorciadas, controladas, subsidiárias ou controladoras de empresas estrangeiras não possam financiar candidatos aos cargos políticos em disputa. A sugestão vai na linha do que foi defendido pelo ministro na semana passada em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Toffoli votou contra a possibilidade de pessoas jurídicas doarem recursos para campanhas e enfatizou que essas empresas poderiam estar a serviço de interesses internacionais. (Estadão)
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio, nomeou os ministros auxiliares que vão trabalhar nas eleições presidenciais do ano que vem. Os escolhidos são Humberto Martins e Maria Thereza Rocha, ministros substitutos oriundos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e Admar Gonzaga, da classe dos advogados. A nomeação dos ministros substitutos foi publicada na edição do Diário da Justiça Eletrônico, na última sexta-feira (13). A função dos ministros auxiliares é julgar representações e pedidos de direito de resposta relacionados com candidatos à Presidência da República. Os processos envolvendo candidatos a governador, senador e deputados federais, estaduais e distritais, serão julgados pelos tribunais eleitorais estaduais. As regras para as eleições do ano que vem começaram a valer no dia 5 de outubro, um ano antes do primeiro turno do próximo pleito. As normas estão previstas na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) e devem ser seguidas por candidatos, partidos e eleitores, sob pena de multa ou cassação do mandato. (Agência Brasil)
Arruda e Roriz
A Justiça do Distrito Federal condenou ontem (16), por improbidade administrativa, três réus que foram investigados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que apurou a existência de um esquema de compra de apoio parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal, que ficou conhecido como mensalão do DEM. Os condenados podem recorrer da decisão. O juiz da Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública, condenou o ex-governador José Roberto Arruda, a deputada federal Jaqueline Roriz e o marido dela, Manoel Neto, a devolverem aos cofres públicos R$ 300 mil, além do pagamento de danos morais no valor de R$ 200 mil. Com a decisão, os três condenados ficam com os direitos políticos suspensos por oito anos, e estão proibidos de ocupar cargo público. Durval Barbosa, considerado o delator do esquema, também foi condenado, mas a pena foi extinta devido ao acordo de delação premiada feito com o Ministério Público (MP). (Agência Brasil)
A juíza Simone Soares Bernardes, em atuação na 26ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, negou u pedido de reconhecimento de vínculo empregatício, cujo valor alcançava a quantia de R$ 11 milhões de reais, após constatar que a relação entre as partes era de cunho afetivo e não de trabalho. O caso envolveu uma 'jovem e bela mulher' mineira e um empresário idoso do Rio de Janeiro. Ao longo do porcesso, a juíza constatou a fragilidade das alegações formuladas pela mulher. Ela alegou ter sido admitida em 2009, para receber salário de R$10 mil, aumentado, em novembro de 2010, para R$20 mil, além de comissões de 1% sobre o valor das vendas. A mulher disse informou ainda que ficava à disposição da empresa, ininterruptamente, 12 horas por dia, sem nunca ter tido sua CTPS assinada nem recebido as verbas trabalhistas cabíveis. A magistrada estranhou o caso, uma vez que a mulher sequer apontou quais eram as atividades exercidas, o objeto do contrato de emprego, a dinâmica da prestação de serviços, o local de trabalho, o contratante, o seu superior e outros elementos e circunstâncias do contrato de emprego. (Rádio Itatiaia)
O delator do esquema de espionagem do governo americano, Edward Snowden, promete colaborar com a investigação sobre as ações da NSA (Agência de Segurança Nacional) no Brasil. Para que possa fazer isso, em troca, quer asilo político do governo Dilma Rousseff. A promessa de ajuda está em uma "carta aberta ao povo do Brasil", obtida pela Folha, que será enviada a autoridades e fará parte de uma campanha on-line, hospedada no site da ONG Avaaz, especializada em petições. A campanha, em nome de Snowden, será liderada pelo brasileiro David Miranda, namorado de Glenn Greenwald, o jornalista que revelou o esquema. A ideia é sensibilizar Dilma a conceder abrigo a Snowden, ex-agente de inteligência do governo americano. (Folha de São Paulo)
A Justiça do Reino Unido começou nesta segunda-feira (16/12) a discussão final sobre o direito de morrer. A Suprema Corte britânica vai decidir se a lei que veda o suicídio assistido e a eutanásia no país viola a Convenção Europeia de Direitos Humanos, que prega o respeito à vida privada de cada um. Serão quatro dias de depoimentos e a decisão final será anunciada só no próximo ano. Do julgamento, podem sair dois veredictos e, nos dois casos, a bola passa para o Parlamento britânico. Se os juízes decidirem que escolher a hora de morrer é um direito de todos, os parlamentares terão de aprovar nova legislação regulamentando a eutanásia e o suicídio assistido. Caso contrário, só mesmo os deputados poderão modificar a lei em vigor e descriminalizar a prática. Atualmente, o suicídio assistido é crime na Inglaterra. Em 1961, foi aprovado o chamado Suicide Act 1961, que descriminalizou a tentativa e o suicídio consumado, mas reforçou que aquele que aconselha ou colabora para que outra pessoa se mate tem de ser punido. Desde então, o assunto vem sido levantado nos tribunais pelo país. (Conjur)