Covid-19

O novo coronavírus avança pelo interior de Minas com a confirmação de casos da doença em 31 municípios mineiros. A concentração do número de casos confirmados em Belo Horizonte, 163 dos 261, de acordo com o último informativo epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), não pode tirar o foco do enfrentamento à COVID-19 nos  municípios pequenos. Dezesseis cidades registraram os primeiros casos confirmados para a doença. “Cidades menores mostram essa progressão, universalização do vírus no nosso país”, afirma Estêvão Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia. Ainda de acordo com o último informativo epidemiológico, a primeira morte confirmada em Minas foi de uma mulher de 82 anos residente em Belo Horizonte. A SES investiga se outras 23 mortes no estado foram causadas pelo novo coronavírus e já descartou, por meio de testes, 19 óbitos suspeitos. Foi verificado aumento no número de casos suspeitos, que passaram para 29.724, e no número de casos confirmados: 261. (Estado de Minas)

Covid-19 I

Ministério da Saúde atualizou o boletim sobre o coronavírus (COVID-19) nesta segunda-feira (30). O número de mortes pela doença chegou a 159, 23 a mais que os dados divulgados nesse domingo (29), atingindo uma taxa de letalidade de 3,5%. Ao todo, são 4.579 casos confirmados em todo o país. Apesar de alto, o índice apresentou redução pelo terceiro dia seguido. No sábado (28), o Ministério da Saúde confirmou 483 casos, enquanto nesse domingo o órgão divulgou 353 casos. Nesta segunda, foram 323 casos. O sudeste segue sendo a região que concentra o maior número de casos, com 2.507 pacientes infectados, que corresponde a 55% das estatísticas do tipo no país. As mortes estão localizadas nos estados do Amazonas (1), Bahia (1), Ceará (5), Pernambuco (6), Piauí (3), Rio Grande do Norte (1), Rio de Janeiro (18), São Paulo (113), Distrito Federal (1), Goiás (1), Minas Gerais (1), Paraná (3), Santa Catarina (1) e Rio Grande do Sul (3). (Estado de Minas)

EUA

O número de mortes causadas pela pandemia de covid-19 nos EUA ultrapassou, nessa segunda-feira (30), 3 mil mortes e o número de casos registrados subiu para mais de 163 mil, segundo a Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de casos confirmados (163.429), com 3.008 mortes. A marca de 2 mil mortes já tinha sido ultrapassada no sábado (28). O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que já foram submetidos a testes, para detectar infecções por covid-19, 1 milhão de cidadãos norte-americanos. O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil. Dos casos de infecção, pelo menos 148.500 são considerados curados. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar situação de pandemia. (Agência Brasil)

Espanha

O Ministério da Saúde da Espanha informou nesta terça-feira (31) que, nas últimas 24 horas, o país teve 849 mortes por Covid-19. O número é o mais alto para um dia desde o início da pandemia de coronavírus. A cifra voltou a subir após uma leve queda na segunda-feira, quando foram registradas 812 vítimas por complicações da Covid-19. O pico anterior foi no sábado (28), quando o país havia registrado 832 mortes. Com ao menos 8.189 mortes, a Espanha é o segundo país no mundo que mais teve vítimas nesta pandemia de coronavírus, ficando atrás apenas da Itália que ultrapassou as 11,5 mil mortes. As autoridades espanholas informaram também que, em 24 horas, detectaram mais de 9,2 mil contágios da doença. Com isso, o número de casos diagnosticados supera 94,4 mil. Foi o maior aumento diário em confirmações. (G1)

Segurança

O ministro da Justiça, Sergio Moro, autorizou o uso da Força Nacional de Segurança Pública para atuar na preservação da ordem pública e para apoiar ações de combate à pandemia do novo coronavírus. O aval para o emprego da corporação consta em edição extra do "Diário Oficial da União" da segunda-feira (30) e vale por até 60 dias – até 28 de maio. Segundo a portaria, a Força Nacional poderá ser empregada no auxílio de profissionais da área da saúde para que eles atendam com segurança casos suspeitos e confirmados da Covid-19; no reforço da segurança dos centros de saúde, entre eles hospitais e UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento); no auxílio para segurança, distribuição e armazenamento de produtos e insumos médicos; na segurança, distribuição e armazenamento de alimentos e produtos de higiene; na segurança e no controle sanitário de portos, aeroportos, rodovias e centros urbanos; no patrulhamento para evitar saques e vandalismos; e em campanhas de prevenção ou proteção de locais para a realização de testes rápidos por agentes de saúde. A Força Nacional também poderá ser chamada, de acordo com a portaria de Moro, para assegurar o cumprimento de medidas compulsórias de quarentena e isolamento. Por último, a norma estabelece que as ações dos agentes da corporação deverão "ser obrigatoriamente coordenadas com os governos dos Estados e do Distrito Federal". O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já manifestou publicamente apreensão com saques durante a pandemia do coronavírus. A preocupação tem sido levantada pelo mandatário para justificar seus argumentos contra a paralisação geral da população e as medidas de restrição do comércio tomadas por governadores e prefeitos. (O Tempo)

Ministros

Os ministros Sergio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia) uniram-se nos bastidores no apoio ao colega Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e na defesa da manutenção das medidas de distanciamento social e isolamento da população no combate à pandemia do coronavírus. O trio formou uma espécie de bloco antagônico, com o apoio de setores militares, criando um movimento oposto ao comportamento do presidente Jair Bolsonaro, contrário ao confinamento das pessoas, incluindo o fechamento do comércio. Com isso, o isolamento político do chefe da República aumenta diante do apoio que Mandetta já tem da cúpula do Legislativo e do Judiciário —nesta segunda-feira (30), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, destacou a necessidade do isolamento social. Nos últimos dias, Moro deixou claro a pessoas próximas e a colegas de Esplanada a sua insatisfação com as recentes atitudes do presidente, como um passeio a pontos de comércio de Brasília no domingo (29).(Folha de S. Paulo)

Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) na noite dessa segunda-feira uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro em ação proposta pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). A notícia-crime é um instrumento usado para alertar uma autoridade da ocorrência de um ilícito. Reginaldo Lopes aponta 'histórico das reiteradas e irresponsáveis declarações' feitas por Bolsonaro, desconsiderando a gravidade da pandemia da Covid-19. O parlamentar mineiro pede que o Ministério Público (MP) acuse o presidente de colocar em risco a saúde dos brasileiros em seu pronunciamento da semana passada sobre a pandemia de coronavírus. “A notícia-crime que protocolei contra Bolsonaro pelas irresponsabilidades na condução da crise já foi enviada à PGR pelo ministro Marco Aurélio Mello, que foi o relator no STF! A peça pode levar ao afastamento do presidente por 180 dias ou mesmo à perda do mandato!”, escreveu Reginaldo Lopes em uma rede social.(Rádio Itatiaia)

Empresas

Empresas vão poder adiar o depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores. A medida, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, vale também para quem emprega trabalhadores domésticos. O adiamento do pagamento do FGTS faz parte do pacote do governo federal para socorrer empresas e trabalhadores em meio aos impactos econômicos provocados pela pandemia de coronavírus. Com isso, o pagamento poderá ser feito somente a partir de julho, em seis parcelas fixas. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho, o empregador passa a estar obrigado ao recolhimento dos valores decorrentes da suspensão do pagamento do FGTS, bem como os demais valores devidos ao recolhimento rescisório, sem incidência da multa e encargos devidos, caso efetuado dentro do prazo legal estabelecido para sua realização. (Rádio Itatiaia)

Doação de sangue

A pandemia da Covid-19 e a necessidade de isolamento social para frear a propagação do novo coronavírus fizeram cair em 40% o número de doadores no Hemominas. As 4.901 bolsas de sangue estocadas não são suficientes para atender à demanda do Estado nos próximos cinco dias. Conforme o hemocentro, seriam necessárias 5.175. A situação pode ficar ainda mais crítica se pacientes com complicações da nova doença precisarem de transfusão. Normalmente, o tratamento do novo coronavírus não inclui o procedimento. Mas, segundo o infectologista Unaí Tupinambá, alguns doentes graves podem sim precisar de sangue. Por isso, o médico, que integra o Comitê de Enfrentamento da Epidemia da Covid-19, criado pela Prefeitura de BH, faz um apelo. "Mais do que nunca, quem está bem (de saúde) e tem o perfil de doador deve entrar em contato com o Hemominas e fazer a doação". Gerente de captação e cadastro do Hemominas, Viviane Guerra destaca que cada doador pode salvar até quatro vidas. "O sangue é um remédio diferente de qualquer outro. A gente não produz, não compra e depende exclusivamente da solidariedade". Foi a vontade de ajudar o próximo que tirou a relações públicas e estudante de Letras Maria Luíza Sarmento, de 31 anos, do isolamento social somente para doar sangue. "Estava chateada (com o cenário e as consequências da pandemia) e uma amiga me ligou para me incentivar. Ela disse: 'tem gente que chora e tem gente que vende lenço'. Neste momento, decidir fazer a doação. Não quero ser a pessoa que chora, pois sei que tem gente em situação pior", lembrou. (Hoje em Dia)

Novo Cruzeiro

Famílias de Novo Cruzeiro, município no Vale do Jequitinhonha, estão desalojadas após o rompimento de uma barragem de água na cidade nessa segunda-feira (30). Não há registros de pessoas feridas. O acidente aconteceu, segundo informações preliminares, após o início de obras para expansão da estrutura. A Defesa Civil do município e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente estão cuidando dos primeiros levantamentos sobre o que teria causado o acidente. Técnicos analisam se as casas menos atingidas pela água poderão ser reocupadas nos próximos dias. Ainda não há, com precisão, informação a respeito do número de moradores atingidos pelo rompimento. "Nós ouviremos os moradores, o dono da propriedade onde a barragem está, o engenheiro responsável pela obra de expansão e os trabalhadores. Sabemos apenas que a estrutura não suportou a força da água e se rompeu. Não há feridos e não temos ainda noção do estrago material, estamos indo para lá agora para levantar o que aconteceu", esclarece a assessoria de comunicação de Novo Cruzeiro. A Polícia Militar prestou o primeiro atendimento aos moradores. (O Tempo)