Cinegrafista
O plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou, no fim da noite dessa segunda-feira (10), a prisão temporária, com prazo de 30 dias, do suspeito de disparar o rojão que provocou a morte cerebral do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, atingido na cabeça. A decisão do Judiciário foi tomada para favorecer o trabalho da autoridade policial no levantamento de provas da participação dele no crime. De acordo com a Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça, o nome do suspeito é Caio Silva de Souza. "Há evidente necessidade de se resguardar a instrução, a fim de que as demais provas sejam colhidas pela autoridade policial, garantindo-se, ao final, a instrução da causa, que é de grande repercussão e que merece integral apuração, dada a lesividade social que os eventos violentos havidos nas recentes manifestações nesta cidade não mais se repitam", diz o parecer da Justiça do Rio. (Agência Brasil)
Manifestações
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse que a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, demonstra que a violência é o pior dos caminhos. “É o caminho da dor, da destruição, da barbárie”, disse o ministro. Ele também revelou que representantes do governo foram enviados às 12 cidades-sede da Copa do Mundo para dialogar com os moradores atingidos com as obras e com os manifestantes. Carvalho acredita que os protestos como exercício da democracia devem continuar ocorrendo, mas sem violência “nem do lado policial e nem do lado dos manifestantes”. “Nós esperamos que, junto com a festa da Copa, manifestações maduras, pacíficas, mas sem este cunho triste que nos faz hoje nos sentirmos tão abalados com a morte de mais um ser humano que estava ali cumprindo o seu dever de trabalho”. (Agência Brasil)
Verba indenizatória
A proposta de extinção da verba indenizatória na Câmara Municipal de Belo Horizonte deve ficar mesmo somente no discurso. Nessa segunda-feira estava marcada a primeira reunião entre os vereadores escolhidos para discutir o novo modelo de gastos no Legislativo municipal, mas o encontro não aconteceu. De acordo com parlamentares que integram o grupo, o presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PTdoB), não oficializou a criação da comissão – o que precisa ser feito por meio da publicação no Diário Oficial do Município (DOM) –, e isso impediu a realização do primeiro encontro. O tema divide os vereadores, com parte deles defendendo a licitação de apenas alguns serviços e não de todos os 19 itens, atualmente reembolsados aos vereadores, como foi proposto no texto de autoria de Burguês. Depois da sessão dessa segunda-feira, que não teve nenhuma votação em plenário, o secretário-geral da Câmara, vereador Leonardo Mattos (PV), afirmou que a proposta, antes defendida pela maioria dos vereadores, já enfrenta resistência nos bastidores. (Estado de Minas)
Donadon
A Câmara dos Deputados terá, nesta quarta-feira (12), uma segunda chance para corrigir o ato que lhe custou a imagem em agosto: a manutenção do mandato de um parlamentar preso. A cassação de Natan Donadon (sem partido-RO) será analisada em plenário novamente, mas, desta vez, com votação aberta. A defesa do congressista tentou manter o sigilo do voto, já que a mudança na regra ocorreu depois que o processo já corria no Parlamento, mas o pedido foi negado. E, mesmo orientado pelo seu advogado, Michel Saliba, a renunciar, ele decidiu voltar ao plenário para apelar aos colegas e tentar nova absolvição. Em todo caso, a defesa de Donadon afirmou que vai ao Supremo Tribunal Federal contra a votação aberta. O deputado cumpre pena no presídio da Papuda desde junho de 2013, após ser condenado pelo STF a 13 anos e 4 meses de prisão por formação de quadrilha no desvio de cerca de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia. Quando a prisão foi decretada, a Câmara abriu processo de cassação, que chegou ao plenário em 28 de agosto. Eram necessários 257 votos para que ele perdesse o mandato, mas houve somente 233 registros favoráveis à cassação, 131 contrários e 41 abstenções. O mandato foi mantido, mas o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), suspendeu todos os benefícios do detido e convocou o suplente para o posto. (Estado de Minas)
Comissões
Líderes partidários devem decidir hoje (11) quem ficará no comando de cada uma das 21 comissões permanentes da Câmara dos Deputados. A disputa entre bancadas com o maior número de parlamentares gira em torno, principalmente, das presidências da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Todos os anos, a Mesa Diretora da Câmara define o número de membros das comissões permanentes a partir do princípio da proporcionalidade. Os grandes partidos têm direito de presidir a maioria das comissões por ter um número maior de parlamentares. De acordo com os dados considerados pela Secretaria-Geral da Casa, as maiores legendas são as do PT (84 parlamentares), PMDB (71), PSDB (49) e PSD (48). Assessores da Câmara explicaram que o número de parlamentares a ser considerado é o registrado quando as bancadas firmaram acordo sobre a forma de distribuição dos colegiados. (Agência Brasil)

Pizzolato
Oficiais da polícia da Itália acreditam que os equipamentos eletrônicos apreendidos quando da prisão do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, em Maranello, na Itália, podem conter informações inéditas sobre o caso mensalão. A revelação foi feita por uma fonte da Interpol envolvida na investigação. "Temos provas sólidas sobre a falsificação de documentos, mas suspeitamos que haja informações sobre dinheiro e bens de Pizzolato na Europa, dentro do caso pelo qual ele foi acusado no Brasil", disse o policial, explicando por que precisa da colaboração da polícia brasileira. "O governo e a polícia italiana não conseguem examinar todas as informações por não compreenderem os meandros do caso brasileiro", explicou, referindo-se ao mensalão. Nesta segunda-feira (10), o diretor da Divisão de Cooperação Internacional da polícia italiana, Francesco Fallica, se reuniu por mais de três horas com o adido da Polícia Federal do Brasil em Roma, Disney Rosseti. Em nome do governo brasileiro, Rosseti solicitou acesso ao computador pessoal e a um tablet apreedidos com Pizzolato na cidade de Maranello. Para tanto, porém, o Ministério da Justiça do Brasil precisa fazer uma requisição formal à Justiça italiana, uma burocracia que pode levar de 24 horas a 48 horas. Conforme Rosseti, "há muito o que ser feito no caso". Além disso, o governo brasileiro já comunicou informalmente as autoridades italianas que pedirá a extradição de Pizzolato. Estima-se que o prazo para uma resposta definitiva da Justiça e, a seguir, no Ministério da Justiça da Itália seja de 45 a 50 dias. O governo brasileiro tem 40 dias - a contar da prisão - para apresentar um pedido formal de extradição. (Hoje em Dia)
Copa do Mundo
Já é regra na seleção. Quase todos os convocados para o último amistoso antes da divulgação da lista final da Copa disputam o torneio. A média de presença é de mais de 90% desde 1994. Nesta terça-feira, Luiz Felipe Scolari divulgará os nomes dos jogadores que atuam na Europa e, salvo imprevistos, viajarão para a África do Sul para o último teste antes da convocação do Mundial, que será no dia 7 de maio. Se seguir a tendência das últimas edições, quase todos que estarão na lista de Felipão para o amistoso contra os africanos jogarão a Copa. O próprio técnico seguiu essa regra em 2002. Antes de definir os 23 convocados para o Mundial da Coreia do Sul e do Japão, Scolari teve o último teste contra Portugal, em abril. Somente três jogadores que foram para a Copa não estavam no amistoso, que terminou empatado em 1 a 1: Dida, Vampeta e Rivaldo, que se recuperava de lesão na época do jogo com os portugueses. (Uol)

Beatles
Chegou a vez de Washington preparar a festa para os Beatles. Depois de uma semana de celebrações para os 50 anos da estreia ao vivo dos quatro garotos de Liverpool em um programa de TV nos Estados Unidos, a capital americana comemora nesta terça-feira (11) o fato de ter recebido, há meio século, o primeiro show no país do maior fenômeno da música pop.No dia 11 de fevereiro de 1964, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr subiam ao palco – um ringue de boxe improvisado – do Washington Coliseum para seu primeiro concerto diante do público americano. Doze músicas e 35 minutos depois, a Beatlemania mostrava mais uma vez que havia chegado para transformar os Estados Unidos. Na noite desta terça-feira (11), a capital americana receberá o espetáculo “Yesterday & Today”, que recriará o histórico show de exatos 50 anos. O local será o mesmo, mas o velho ringue de boxe não existe mais. Curiosamente, continua no local a maioria das cadeiras que receberam os 8.092 sortudos que assistiram à apresentação. (Hoje em Dia)