Roberto Jefferson
O ex-deputado federal Roberto Jefferson, delator do processo do chamado mensalão, já está no Instituto Penal Coronel PM Francisco Spargoli Rocha, em Niterói, na região metropolitana do Rio, onde deverá cumprir a pena de 7 anos e 14 dias de prisão, em regime semiaberto, a que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi dada pela secretaria de Imprensa da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). Ex-presidente do PTB fluminense, Jefferson foi condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Antes de ir para Niterói, ele passou pelo Presídio Ary Franco e pelo Hospital Penitenciário, no Complexo de Gericinó, em Bangu. O advogado de Jefferson, Marcos Pedreira de Lemos, disse, em rápida entrevista, antes da transferência, que preferia que seu cliente fosse levado para o Instituto Ismael Pereira Sirieiro, também em Niterói, por considerar a instituição "mais adequada" para o cumprimento da pena. (Agência Brasil)
Pizzolato
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu hoje (24) ao Ministério da Justiça a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão, mas fugiu para a Itália para não cumprir a pena. A documentação reúne 153 páginas e custou cerca de R$ 8 mil, pagos a uma empresa que presta serviços de tradução à PGR. Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela polícia Italiana no dia 5 deste mês em Maranello. Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado e teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países. No ofício encaminhado ao ministro da Justiça, a procuradoria reconhece que, devido a dupla nacionalidade de Pizzolato, o governo italiano não tem obrigação de extraditá-lo. De acordo com a legislação daquele país, cidadãos natos não podem ser extraditados. No entanto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entende que a extradição pode ser feita. Segundo ele, o tratado entre os dois países criou uma hipótese facultativa de entrega de seus nacionais. (Agência Brasil)

Greve
As principais estações de ônibus amanheceram fechadas nesta terça-feira, segundo dia de greve de motoristas e cobradores das linhas de Belo Horizonte e de algumas cidades da região metropolitana da capital. As estações Barreiro, Diamante, Venda Nova e Vilarinho estão sem circulação de coletivos. Já a estão São Gabriel, que começou o dia fechada, reabriu e funciona normalmente. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH e Região (STTR-BH) calcula que apenas 30% dos ônibus da frota vão circular nesta terça. A porcentagem vai contra a liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho em Minas Gerais, determinando que 70% da frota rode nos horários de pico. A reportagem da Itatiaia está nas ruas para acompanhar o andamento da paralisação. Nas estações Venda Nova e Vilarinho os portões estão fechados e o movimento de passageiros é pequeno. Muitos usuários estão recorrendo ao metrô e aos coletivos metropolitanos. Os pontos de ônibus na região estão lotados. (Rádio Itatiaia)
Anatel
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União, as novas tarifas de remuneração de redes móveis, que vão determinar uma redução de 13% em média do preço das ligações de telefones fixos para celulares a partir do próximo mês. A expectativa da Anatel é que os novos valores nas chamadas de fixo para móvel gerem uma economia anual para os consumidores da ordem de R$ 2,1 bilhões. Com as mudanças, o preço médio das ligações locais de fixo para celular passará de R$ 0,45 para R$ 0,39 por minuto. O preço médio das ligações interurbanas feitas de fixo para móvel com DDD iniciando com o mesmo dígito (exemplo: DDDs 61 e 62) passará de R$ 0,93 para R$ 0,80, e o preço médio das demais ligações interurbanas de fixo para celular passará de R$ 1,05 para R$ 0,92. (Agência Brasil)
Perrela
O empresário e ex-presidente do Cruzeiro Alvimar Perrella foi denunciado nessa segunda-feira pelo Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MPMG) pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, fraude processual, lavagem de dinheiro e formação de cartel. Perrella é acusado de liderar um esquema em licitações com o governo de Minas para o fornecimento de marmitas para presídios no estado. Além de Alvimar, foram denunciadas outras 17 pessoas, entre elas o atual vice-presidente do Cruzeiro, José Maria Queiroz Fialho, duas servidoras do governo estadual e outras 14 pessoas. A denúncia do MP é resultado da Operação Laranja com Pequi, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em junho de 2012. De acordo com as investigações, a organização criminosa aumentava os lucros de seu negócio com a entrega de marmitas da empresa Stillus Alimentação Ltda. com qualidade e quantidade inferior àquela prevista em contrato. Entre janeiro de 2009 e agosto de 2011, o grupo de empresas ligadas à empresa de Alvimar Perrella recebeu R$ 80 milhões em contratos firmados com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Segundo a denúncia apresentada pelo promotor Eduardo Nepomuceno, o esquema funcionava por meio de acordos entre empresas que combinavam preços das licitações. (Estado de Minas)