Coronavírus

As vidas perdidas para a pandemia da covid-19 subiram para 408.622 no Brasil, segundo a última atualização do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta segunda-feira (3). Nas últimas 24 horas, foram registradas 983 novas mortes em função da covid-19. Ontem (2), a soma de mortes contabilizada no sistema de dados da pandemia estava em 407.639. Ainda há 3.654 óbitos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito. Já o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia subiu para 14.779.529. De ontem para hoje, as secretarias de Saúde acrescentaram às estatísticas 24.619 diagnósticos positivos. Ontem, o total de casos confirmados pelas autoridades de saúde era 14.754.910. Ainda há no país 1.034.431 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus. As informações do balanço do Ministério da Saúde são divulgadas a cada dia no início da noite, a partir dos dados enviados pelas secretarias estaduais de Saúde sobre novos casos e mortes registrados no dia. Ainda conforme a atualização, o Brasil tem 13.336.476 pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia. Isso equivale a 90,2% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus. Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras, os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados. O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (97.172), seguido do Rio de Janeiro (44.897), Minas Gerais (34.313), Rio Grande do Sul (25.165) e Paraná (22.674). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.513), Acre (1.522), Amapá (1.561), Tocantins (2.587) e Alagoas (4.275). (Agência Brasil)

BH

A velocidade de transmissão da covid-19 diminuiu em Belo Horizonte após uma sequência de aceleração e voltou ao nível verde, segundo boletim epidemiológico desta segunda-feira. O índice de monitoramento, chamado RT, está em 0,98. Na sexta-feira estava em 1,01, no amarelo. Os outros dois índices que medem a pandemia em BH também caíram. A ocupação de UTIs foi para 77%, ainda no nível vermelho, e a de enfermarias, para 56,2%, no amarelo. Belo Horizonte registrou, desde sexta-feira (30), 33 mortes pela covid-19. Ao todo, a cidade contabiliza 4.362 óbitos pela doença. Foram diagnosticados mais 2.107 casos da doença, o número total chega a 179.539. Desses, já se recuperaram 168.367 pessoas e 6.810 estão em acompanhamento. Um total de 542.359 pessoas já tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 e 246.609 já tomaram a segunda dose. Só 25% das pessoas com comorbidade na capital mineira se cadastraram para receber a vacina contra a covid-19. A inscrição termina nesta segunda-feira às 23h59. Devem se cadastrar pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades, gestantes e puérperas. (Rádio Itatiaia)

Vacina

Sem doses da CoronaVac para completar o ciclo de proteção contra a Covid-19 em idosos de 64 a 67 anos, a Prefeitura de Belo Horizonte não vai mais seguir a determinação do Ministério da Saúde. A capital deve voltar a fazer reservas para a segunda dose a partir das próximas remessas. Dessa forma, o processo de imunização pode desacelerar, reduzindo a ampliação para novos grupos prioritários, até que a pasta nacional restabeleça a distribuição. Segundo a PBH, ao seguir a orientação do Plano Nacional de Imunização (PNI), a Secretaria Municipal de Saúde não guardou imunizantes para o reforço, já que o governo federal havia garantido a entrega em tempo hábil. A retomada da vacinação dessas pessoas só deve acontecer com a chegada de novo lote fabricado pelo Instituto Butantan, prevista para quinta-feira. Na metrópole, cerca de 80 mil pessoas desta faixa etária aguardam a segunda dose. Até o momento, a prefeitura dispõe de apenas 770 unidades da CoronaVac. Segundo o infectologista Carlos Starling, membro do Comitê de Enfrentamento à Pandemia em BH, pequenas variações no tempo de aplicação da segunda dose não causam impactos em termos de imunidade. Porém, se o atraso for maior que uma semana, não há evidências científicas do que pode acarretar. “Os estudos não foram feitos com um período muito dilatado, então gera-se uma incerteza com relação com o que pode acontecer”, afirmou o médico. Para o especialista, a administração municipal tomou a atitude correta ao voltar a reservar imunizantes para o reforço. “O que nós temos que fazer é mudar, voltar atrás, porque o ministério não cumpriu com o acordo que tinha sido feito. Então, não dá para confiar. Se o fornecimento não é regular, a saída é, de fato, fazer a reserva para a segunda dose”, avaliou. (Hoje em Dia)

STF

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, defendeu nesta segunda, 3, que gestores públicos podem responder a ações de improbidade caso atrasem na aplicação da segunda dose das vacinas contra a covid. A manifestação consta em decisão proferida para suspender decisão do Tribunal de Justiça do Rio que validou decreto estadual que alterava a ordem de prioridades do imunizante. Para Lewandowski, os governadores podem promover alterações e adequações ao Plano Nacional de Vacinação para se adaptarem às suas realidades locais, mas devem garantir que a medida não prejudique a garantia da aplicação da segunda dose a quem já recebeu a primeira. “Isso sem prejuízo do escrupuloso respeito ao prazo estabelecido pelos fabricantes das vacinas - e aprovado pela Anvisa - para a aplicação da segunda dose do imunizante naquelas pessoas que já receberam a primeira, sob pena de frustrar-se a legítima confiança daqueles que aguardam a complementação da imunização, em sua maioria idosos e portadores de comorbidades, como também de ficar caracterizada, em tese, a improbidade administrativa dos gestores da saúde pública local, caso sejam desperdiçados os recursos materiais e humanos já investidos na campanha de vacinação inicial”, defendeu Lewandowski. (Estadão)

STF I

A decisão foi proferida em ação movida pela Defensoria Pública fluminense, que questionaram decreto do governo do Rio que ampliou o escopo de prioridades na vacinação em todo o Estado. Editado em março, o dispositivo incluiu a todas as forças de segurança como prioritárias para a vacinação enquanto nota técnica do Ministério da Saúde recomendava a aplicação somente a servidores que atuam diretamente na linha de frente da pandemia com o transporte de pacientes ou em ações de vigilância de medidas de distanciamento social. A Defensoria apontou que a medida ampliou, sem critério técnico, o escopo de pessoas que poderiam receber a primeira dose da vacina, que já seria aplicada em paralelo ao grupo de idosos. O órgão também apontou o risco da medida prejudicar a vacinação do grupo de pessoas com comorbidades. A liminar de Lewandowski suspende a decisão do Tribunal de Justiça que validou o decreto até o plenário discutir o caso. (Estadão)

CPI

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) criada para apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da covid-19 começa a ouvir os depoimentos de ex-ministros da Saúde na gestão do presidente Jair Bolsonaro. Os dois primeiros a falar aos senadores serão Luiz Henique Mandetta, na terça-feira (4), às 10h, e Nelson Teich, a partir das 14h. A convocação dos ministros atende uma série de requerimentos aprovados na semana passada. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) são autores dos pedidos. Segundo eles, os depoimentos dos ex-ministros devem ajudar a esclarecer se o Brasil poderia ter tomado outro rumo no enfrentamento a pandemia e freado o número de mortes. Mandetta foi demitido do cargo no dia 16 de abril de 2020, no início da crise da pandemia no Brasil. Naquela data o Brasil registrava 1.924 mortes. Hoje, o país tem mais de 400 mil óbitos por covid-19. Seu substituto, Nelson Teich, permaneceu menos de um mês no cargo. Segundo Randolfe, a constante troca de ministros da Saúde em meio à pandemia é, por si só, um enorme problema para a gestão do ministério e  “pior ainda são os motivos para essas trocas”. “O senhor Luiz Henrique Mandetta foi exonerado do cargo de ministro da Saúde justamente por defender as medidas de combate à doença recomendadas pela ciência. O presidente defendia mudanças nos protocolos de uso da hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus, mas o Nelson Teich era contra. Infelizmente, sabemos o rumo que a gestão da pandemia tomou no país”, aponta Randolfe nos pedidos. (Agência Senado)

CPI I

Ainda nesta semana, são aguardadas as oitivas do general Eduardo Pazuello, que esteve por mais tempo no comando do ministério desde que a pandemia começou, e do atual ministro, Marcelo Queiroga. O primeiro falará na quarta-feira (5), enquanto que o segundo deverá prestar esclarecimentos na quinta-feira (6), mesmo dia em que está agendada a oitiva do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. Todos vão comparecer ao Senado na condição de testemunhas. A CPI da Pandemia pode votar em seguida a convocação de ministros de outras pastas, governadores e prefeitos. Os parlamentares sugerem a convocação dos ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Defesa e ex-Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil e ex-Secretaria de Governo), entre outros. Há ainda requerimentos para a convocação do ex-ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e do atual chanceler, Carlos Alberto Franco França. A CPI da Pandemia pode votar ainda a convocação dos governadores João Doria (São Paulo), Wilson Lima (Amazonas), Rui Costa (Bahia) e Hélder Barbalho (Pará). Wellington Dias (Piauí) é convidado como representante do Fórum de Governadores. (Agência Senado)

Copom

Depois de aumentar os juros pela primeira vez em seis anos na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve repetir a dose na terceira reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. O encontro começa hoje (4) e termina amanhã (5), ao final do dia, quando o Copom anunciará a decisão.Com a alta da inflação nos últimos meses, a previsão das instituições financeiras, é de que a Selic deve subir de 2,75% ao ano para 3,5% ao ano. A expectativa de alta está no boletim Focus, pesquisa divulgada toda semana pelo BC. Para o final de 2021, o mercado prevê que a taxa estará em 5,5% ao ano. De agosto de 2020 a março deste ano, a Selic estava em 2% ao ano, no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela também é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. (Agência Brasil)

Mega-Sena

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira (4) o prêmio acumulado de R$ 38 milhões.As seis dezenas do concurso 2.368 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. É a Mega-Semana das Mães, com sorteios também na quinta-feira (6) e no sábado (8).As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Agência Brasil)

Tempo

A terça-feira (4) em Belo Horizonte será ensolarada e de céu com poucas nuvens durante todo do dia e sem possibilidade de chuva, conforme a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o Inmet, a temperatura mínima hoje em BH será de 13°C e a máxima prevista é de 26°C, no início da tarde. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 85%.(O Tempo)

 

México

Um trem do metrô da Cidade do México descarrilou e despencou após um viaduto desabar na noite desta segunda-feira (3). Ao menos 23 pessoas morreram e 65 ficaram feridas, segundo a prefeita da capital mexicana, Claudia Sheinbaum. Há crianças entre as vítimas e 7 feridos estão em estado grave. O viaduto da linha 12 do Metrô da cidade, que vai de Mixcoac a Tláhuac, ruiu entre as estações Los Olios e Tezonco por volta de 22h30 (horário local, 0h30 de terça-feira em Brasília). A estrutura e dois vagões desabaram sobre veículos que circulavam na avenida Tláhuac. Dezenas de socorristas e bombeiros trabalharam durante a madrugada para retirar passageiros dos escombros, mas o resgate precisou ser interrompido pelo risco de colapso. "Por enquanto, interrompemos o resgate porque o metrô está muito instável. Uma grua vai chegar para ajudar", afirmou a prefeita da Cidade do México. Segundo Sheinbaum, aparentemente uma viga da estrutura do metrô cedeu, mas a causa do acidente ainda será investigada. (G1)