Petrobras
A defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso no dia 20 deste mês pela Polícia Federal, entrou com mais um pedido de habeas corpus na Justiça. O pedido de soltura foi feito no Supremo Tribunal Federal (STF). Costa é suspeito de ter ligação com uma organização criminosa que lavava dinheiro em seis estados e no Distrito Federal e pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões. A organização foi desarticulada na Operação Lava Jato. No STF, a defesa de Costa sustenta que ele não tentou destruir provas ou esvaziar contas bancárias, conforme entendimento do juiz de primeiro grau para justificar a manutenção da prisão. A justiça rejeitou pelo menos três pedidos para libertar Costa desde que foi decretada sua prisão. No dia 17, a Polícia Federal cumpriu 24 mandados de prisão e 15 de condução coercitiva, além de 81 mandados de busca e apreensão em 17 cidades. Cerca de 400 policiais participaram da operação. (Agência Brasil)
Crimes cibernéticos
O Brasil é um dos países com maior ocorrência de crimes cibernéticos no mundo e para preparar o país contra ataques às suas redes de informação durante a Copa do Mundo, as Olimpíadas e as Paralimpíadas de 2016, policiais que atuam na área de inteligência iniciaram ontem (31) cursos de capacitação promovido pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça. De acordo com o diretor de Projetos Especiais da secretaria, William Marcel, responsável pela organização do curso, “essa é uma das maiores preocupações da secretaria em relação à Copa, pois a imprensa de todo o mundo vai estar aqui e não podemos permitir ataques aos nossos sistemas de comunicações. Por isso, profissionais da área de inteligência que vão atuar no evento estão sendo capacitados para enfrentar esse tipo de crime”. Marcel explica que a melhor maneira de lidar com o problema é a prevenção. Para isso, as ações preventivas utilizarão “tecnologias bastante avançadas, a partir do monitoramento de redes paralelamente à ação da Polícia Judiciária para identificar e prender os criminosos”. (Agência Brasil)
Dengue hemorrágica
A quarta morte por dengue hemorrágica em Minas Gerais, neste ano, foi confirmada nesta segunda-feira (31) em Juiz de Fora, na Zona da Mata do Estado. Uma mulher de 34 anos que estava internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Maternidade Terezinha de Jesus morreu na madrugada deste domingo (30) com a doença. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a mulher foi diagnosticada com dengue hemorrágica na semana passada, após passar por uma série de exames. Ela deu entrada no hospital na última quinta-feira (27) com um quadro de pneumonia e grávida. Um dia após entrar no hospital, a paciente perdeu o bebê, mas ainda não se sabe se o aborto está relacionado à doença. Ainda de acordo com a assessoria do hospital, a Vigilância Epidemiológica do município já foi notificada. A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora prometeu divulgar uma nota sobre o assunto até o fim da tarde desta segunda-feira. (O Tempo)
Violência sexual
A violência sexual contra mulheres cresce em Belo Horizonte. Depois de registrar quedas consecutivas no número de estupros desde 2010, a Polícia Civil registrou 44 casos em janeiro e fevereiro, média mensal (22) superior à do ano passado, quando houve 222 ocorrências (média de 18 por mês). O aumento põe autoridades em alerta e coincide com uma campanha lançada na internet contra culpar mulheres agredidas. O movimento é uma reação a pesquisa nacional divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), na qual a maior parte dos entrevistados concordou com a afirmação de que mulheres merecem ser atacadas dependendo do tipo de roupa que usam. Diante da repercussão da pesquisa e dos números registrados no início do ano em Belo Horizonte, autoridades que lidam com o problema reforçam que não há qualquer atenuante para quem comete crimes sexuais. A discussão também leva vítimas a contar suas histórias para reagir ao levantamento. (Estado de Minas)
Rússia
A Rússia anunciou ontem (31) a retirada de forças militares destacadas na fronteira com a Ucrânia, dias depois de Washington ter pedido ao presidente russo, Vladimir Putin, para retirar as tropas e aliviar a tensão na área. O Ministério da Defesa russo informou que o 15º batalhão abandonou hoje o polígono (terreno destinado ao exercício de tiro e manobras da artilharia) de Kadamovski, na região de Rostov del Don, na fronteira com a Ucrânia, e dirigiu-se para a base de destacamento regular em Samara, localizada a mais de 1 mil quilômetros da fronteira. O ministério precisou que o batalhão fez durante as últimas semanas em Rostov vários exercícios, incluindo exercícios de tiro, explorações e outras táticas militares. (Agência Brasil)