Coronavírus

O número de vidas perdidas em função da covid-19 alcançou 525.112. Em 24 horas, as autoridades de saúde registraram 695 novos óbitos em decorrência da doença. A quantidade de casos de covid-19 desde o início da pandemia chegou a 18.792.511. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde registraram 22.703 novos casos da covid-19. Até esta segunda-feira (5) havia 1.115.726 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 17.151.673. A atualização diária do Ministério da Saúde foi divulgada no início da noite desta segunda-feira (5). O balanço é elaborado a partir de informações levantadas por secretarias estaduais e municipais de Saúde. O balanço diário do Ministério da Saúde também traz os dados por estado. No alto do ranking de mais mortes por covid-19 estão São Paulo (129.675), Rio de Janeiro (56.039), Minas Gerais (47.120), Rio Grande do Sul (31.761) e Paraná (31.529). Na ponta de baixo estão Roraima (1.756), Acre (1.757), Amapá (1.852), Tocantins (3.262) e Alagoas (5.416). (Agência Brasil)

BH

Moradores de Belo Horizonte com 47 anos (completos até 31 de julho) serão vacinados contra covid-19 a partir desta terça-feira em postos da capital mineira. O horário de funcionamento dos postos extras e fixos será das 7h30 às 16h30 e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. Confira aqui os pontos de vacinação! A prefeitura também convoca idosos de 63 anos para completar o esquema vacinal nesta etapa, com a aplicação da segunda dose. Confira o cronograma: 6 de julho, terça-feira: pessoas de 47 anos, completos até dia 31 de julho; 7 de julho, quarta-feira: segunda dose para idosos de 63 anos. (Rádio Itatiaia)

2ª dose

Apenas uma a cada dez pessoas com o esquema vacinal da CoronaVac incompleto procurou os postos de saúde de Belo Horizonte nos últimos 15 dias. A baixa procura pela imunização contra a Covid preocupa autoridades e especialistas, que fizeram novo apelo à população para tomar a segunda dose. Em 21 de junho, 37 mil pessoas estavam com a vacinação pendente. Atualmente, o número é de 32,9 mil, entre trabalhadores da saúde e idosos – ou seja, em duas semanas, apenas 4.100 atenderam ao chamado. “Uma dose não dá proteção suficiente. Além de não se proteger a pessoa, vai contribuir para o risco coletivo, porque se você não se protege, pode transmitir. É um problema duplo, individual e coletivo”, afirmou o infectologista Estevão Urbano, membro do Comitê de Enfrentamento à Pandemia em BH. O médico também alerta para os casos em que as pessoas estariam deixando de tomar o reforço com o intuito de receber um produto de outra marca, algo que, por enquanto, não é previsto pela administração municipal. “Não existe nenhum estudo comparativo que mostre que uma vacina é superior a outra. Isso não tem nenhuma defesa científica”. (Hoje em Dia)

Covaxin

A CPI da Covid ouve nesta terça-feira, a partir das 9h, o depoimento da servidora Regina Célia Silva Oliveira, fiscal de contratos no Ministério da Saúde que autorizou a compra da vacina indiana Covaxin. A fatura de pagamento referente ao contrato de aquisição do imunizante teria indícios de irregularidades. Regina Célia foi citada à CPI pela primeira vez no último dia 25, no depoimento de Luis Ricardo Miranda, que é chefe da divisão de importação no Departamento de Logística do Ministério da Saúde. Ele e seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), denunciaram pressões internas na pasta para liberar a aquisição da Covaxin, mesmo com os erros verificados na ordem de pagamento. De acordo com os irmãos, Regina Célia era a fiscal do contrato com a Bharat Biotech, empresa indiana que desenvolveu a vacina. A fatura gerada para a compra trazia número menor de doses do que o combinado, determinação de pagamento antecipado e o nome de uma empresa intermediária que não constava no contrato, afirmaram os irmãos. Segundo Luis Ricardo Miranda, as duas primeiras irregularidades foram sanadas depois de identificadas, mas a fatura permaneceu em nome da empresa intermediária — a Madison Biotech, baseada em Singapura. O deputado Luis Miranda relatou que levou o caso ao presidente Jair Bolsonaro. Segundo Miranda, Bolsonaro teria demonstrado conhecimento das pressões em favor da Covaxin e afirmado que o responsável era o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. Barros era ministro da Saúde quando Regina Célia foi nomeada, em 2018, para uma função na Secretaria de Vigilância em Saúde, onde está lotada hoje. A servidora já havia passado por outras lotações no Ministério da Saúde desde 2006. (Agência Senado)

Áudios

Áudios revelados nesta segunda-feira, 5, em reportagem do portal UOL, ligam o presidente Jair Bolsonaro, quando ele ainda era deputado federal, a suposto desvio de salários de assessores parlamentares - esquema conhecido como "rachadinha". Bolsonaro exerceu mandatos como deputado de 1991 a 2018. A reportagem divulgou gravações atribuídas a Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada de Bolsonaro. "O André (irmão dela e da segunda ex-mulher do presidente, Ana Cristina) deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6 mil, ele devolvia R$ 2 mil, R$ 3 mil. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: 'Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo'", diz ela em um dos áudios. Dados obtidos via quebra de sigilo bancário e fiscal já apontavam indícios da prática no antigo gabinete dele na Câmara. A devolução indevida pode configurar crime de peculato. Esse delito ocorre quando servidor se apropria ilegalmente de verba pública. O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) já foi denunciado, com outros suspeitos, pelo Ministério Público do Rio por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa por supostos desvios semelhantes. Foi nessa investigação que se obteve a quebra de sigilo de vários ex-assessores da família, além de mandados de busca e apreensão. A apuração foi aberta pelo Ministério Público do Rio. O motivo foi um relatório produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na Operação Furna da Onça. O documento apontou movimentações financeiras atípicas de assessores ligados a mais de 20 deputados estaduais. Um desses parlamentares era Flávio, então com mandato na Assembleia Legislativa fluminense. A existência da investigação foi revelada com exclusividade pelo Estadão, em dezembro de 2018. Outro filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) também é investigado sob suspeita da mesma prática. Nesse caso, negado pelo "Zero Dois", os desvios teriam ocorrido na Câmara Municipal do Rio. Lá, a segunda ex-mulher do hoje presidente, Ana Cristina Siqueira Valle, foi assessora de Carlos. (Estadão)

Áudios I

A prática da rachadinha consiste, na prática, em empregar funcionários "fantasmas". Esses servidores devolvem partes significativas dos salários aos parlamentares que os nomeiam. Com isso, uma pessoa que não trabalha ganha um valor razoável por mês. Já o político ganha ainda mais dinheiro por meio do desvio de recursos públicos. Em alguns casos, a suspeita é que quase todo o salário fosse devolvido aos deputados. Nas mensagens que trocava com pessoas próximas, a fisiculturista Andrea também chama Bolsonaro de 'Zero Um', segundo o UOL. Durante toda a vida política, o clã manteve o hábito de trocar assessores entre si. Isso fez com que a investigação contra Flávio revelasse suspeitas envolvendo outros gabinetes. Os ex-funcionários tiveram dados bancários, conversas telefônicas e outras possíveis provas reveladas via autorização da Justiça. Outra reportagem publicada pelo UOL nesta segunda-feira, 5, revela que um amigo de Bolsonaro recolhia salários para devolver ao patrão. Coronel da reserva do Exército, Guilherme dos Santos Hudson é citado por Andrea, sua sobrinha. Seria um dos responsáveis por pegar os salários dos fantasmas. "O tio Hudson também já tirou o corpo fora, porque quem pegava a bolada era ele. Quem me levava e buscava no banco era ele", descreve a fisiculturista. Além dele, outro assessor fazia, segundo o MP, o mesmo serviço para Flávio. Era Fabrício Queiroz, que também é investigado. Hudson serviu ao Exército com Bolsonaro. Conheceram-se nos anos 1970, na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). A família da segunda ex-mulher de Bolsonaro é de Resende, no Sul fluminense. Na cidade, fica a Aman. Foi lá que o então deputado e Ana Cristina venderam um terreno em dinheiro vivo a Hudson em 2008. O negócio foi revelado pelo Estadão em setembro de 2020. O terreno foi negociado por R$ 38 mil. Isso equivale a R$ 71 mil em cifras corrigidas pela inflação. A propriedade fica em um condomínio de luxo. Imóveis semelhantes são bem mais caros em sites especializados. Esse tipo de operação, com suposto subfaturamento, em geral desperta suspeitas de pagamentos "por fora", ou seja, sem registro na escritura. Defesa chama áudios de 'clandestinos' e diz que tentam 'armar' contra família do presidente. (Estadão)

Combustível

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (5) que vai aumentar os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) a partir de amanhã (6). Segundo a estatal, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados. Para a gasolina, o aumento médio será de R$ 0,16 (+6,3%), fazendo com que o litro do combustível saia de R$ 2,53 e chegue a R$ 2,69 nas refinarias da estatal. Já o diesel terá um reajuste médio de R$ 0,10 (+3,7%) por litro, que passará custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras. A estatal anunciou ainda que o preço médio de venda do GLP para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por kg, refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por kg. A Petrobras afirma que evita repassar imediatamente a volatilidade externa aos preços do mercado interno, mas busca o equilíbrio de seus valores com o mercado internacional e a taxa de câmbio. Segundo a estatal, tal alinhamento "é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileira". Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos. "Para o GLP especificamente, conforme Decreto nº 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg", explica a Petrobras, que acrescenta que, no caso do GLP, o preço final é acrescido do custo de envase nas distribuidoras. (Agência Brasil)

Frio

O frio aperta em Belo Horizonte. Pelo segundo dia seguido, a capital mineira registrou recorde de menor temperatura do ano. Nesta terça-feira (6), os termômetros alcançaram 8,7 ºC na estação automática da Pampulha, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O recorde anterior, registrado nessa segunda-feira (5), foi de 8,8 ºC, quando os 10 ºC de 14 de junho foram superados. Segundo o Inmet, a tendência é que as temperaturas continuem amenas ao longo desta semana. O fenômeno se deve à atuação de uma massa de ar polar. Nessa segunda-feira (5), a Defesa Civil de Belo Horizonte emitiu alerta para temperaturas abaixo dos 12 ºC até sexta-feira (9). (Rádio Itatiaia)

Rússia

Um avião de passageiros que transportava 29 pessoas desapareceu nesta terça-feira (6) dos radares na península de Kamchatka, no extremo oriente da Rússia, informaram as autoridades locais. O avião, um Antonov An-26 da época soviética, voava entre a capital da região, Petropavlovsk-Kamchatckiy, e a pequena cidade de Palana quando parou de transmitir sinais, afirmou à AFP Valentina Glazova, porta-voz da Procuradoria regional de transportes. O avião transportava 23 passageiros e seis membros da tripulação, segundo a porta-voz. "Os esforços de busca resgate foram iniciados", declarou Glazova. "Tudo o que sabemos no momento é que o contato foi perdido com o avião e que não pousou", completou. O avião era operado por uma pequena empresa de Kamchatka, uma vasta península no extremo leste da Rússia com pequena população. Várias hipóteses sobre o paradeiro do avião foram mencionadas. Uma fonte declarou à agência de notícias estatal TASS que a aeronave pode ter caído no mar, enquanto outra afirmou à agência Interfax que provavelmente caiu perto de uma mina de carvão na região de Palana. (Estado de Minas)