Coronavírus
O Brasil chegou a 65.487 mortes em decorrência da covid-19. Foram registradas mais 620 mortes nas últimas 24 horas, conforme atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta segunda-feira (6). Ontem (5), o balanço informava a ocorrência de 64.867 mortes em função da pandemia. Pelas estatísticas do Ministério da Saúde, foram identificados mais 20.229 casos da doença. Com isso, o número total de pessoas infectadas chegou a 1.623.284. Ontem, o painel do Ministério da Saúde mostrava 1.603.555 casos confirmados. Os números diários do balanço do Ministério da Saúde em geral são menores aos domingos e segundas-feiras pelas restrições nas equipes que fazem contagem de dados nas secretarias municipais e estaduais, e maiores às terças-feiras, quando há aumento de registros em razão do acúmulo do que não foi encaminhado no fim de semana. Do total de infectados até o momento, 927.292 já se recuperaram e 630.505 mil pacientes ainda estão em acompanhamento. (Agência Brasil)
Campanha
O hospital de campanha, no parque de exposições Expominas, no bairro Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte, deve começar a funcionar antes do dia 15, para quando está previsto o pico da curva da covid-19 em Minas. A informação foi confirmada nesta segunda-feira pelo secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral. “Nós estamos em um processo avançado já de preparação para a abertura de alguns leitos do hospital de campanha. O que nós objetivamos com esses leitos é que eles deem suporte à capacidade que nós temos de operação na Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais)”, disse. Segundo o secretário, neste momento ainda há bastante leitos clínicos no estado. De acordo com ele, mais de 2 mil ainda estão ociosos. “Ou seja, nós podemos ter uma ampliação grande, mesmo sem a necessidade do hospital de campanha”, acrescentou. Em relação a projeção do pico da covid-19 no estado, o secretário diz que a previsão é baseada nos casos que aconteceram no passado. “A ideia nossa, baseada nesses estudos, é que realmente nós teremos mais casos por volta do dia 15 de julho, situação pela qual eu sempre reforço que pode ser menor se nós mantivermos um isolamento adequado”, finalizou. (Rádio Itatiaia)Vacina
Começam na próxima segunda-feira (13) as inscrições para os interessados em participar de testes da fase 3 da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech. Os testes devem começar no dia 20. Os interessados deverão se voluntariar via aplicativo para smartphones, que ainda está em desenvolvimento. Em Minas, os testes ficarão a cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos (CPDF) do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB UFMG), sob orientação do Instituto Butantan, de São Paulo. Além de trabalhar diretamente com pacientes infectados com a COVID-19, os interessados precisam preencher outros requisitos, como ter mais de 18 anos, não ter infecção prévia pela doença, não participar de outros estudos, não estar grávida ou pretender engravidar nos próximos meses, não ter outras doenças ou outras alterações que impeçam a vacinação. “O teste com esse público, que está o tempo todo em contato com o vírus, vai permitir que os resultados sejam mais rápidos”, explica o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas. Em todo o Brasil serão 9 mil voluntários. Em Minas, serão selecionados 800 candidatos. Parte do grupo receberá o antígeno e outro, placebo. A expectativa, segundo Covas, é de que esse processo seja feito até outubro deste ano. (Estado de Minas)
Idosos
Duas instituições de acolhimento de idosos de Belo Horizonte encerraram as atividades desde o começo da pandemia do novo coronavírus. Uma foi fechada pela Vigilância Sanitária e outra por vontade própria. A capital mineira tem 231 instituições que abrigam idosos, integrantes do grupo de risco da covid-19. Foram registradas suspeitas de infecção por covid-19 em 65 dessas instituições, 36 casos foram confirmados e dois idosos morreram. São cerca de 2.500 idosos acolhidos. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, 500 testes foram feitos. Idosos com infecção confirmada ou suspeita são atendidos em um espaço anexo à Unidade de Pronto-Atendimento Venda Nova. São 12 idosos sendo acompanhados, capacidade máxima do local. Novas 26 vagas devem ser abertas nas próximas semanas. (Rádio Itatiaia)
Congresso
No dia 26 de março, já em plena pandemia, a Câmara dos Deputados aprovou o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais. Cinco dias depois, o Senado liberava a telemedicina para o atendimento de pacientes como mais uma medida de enfrentamento do novo coronavírus. Em comum, as duas iniciativas partiram do Legislativo, como 92% dos projetos relacionados à crise da covid-19 transformados em lei até agora. O governo conseguiu aprovar no Congresso apenas um projeto de sua iniciativa – o que autorizou medidas como isolamento e dispensa de licitação em compras públicas enquanto durar a pandemia. A estratégia do Executivo tem sido a de enviar medidas provisórias (MPs), que entram em vigor assim que publicadas, mas precisam de aprovação do Legislativo para virar lei. Ao todo, foram 49 MPs, mas apenas três tiveram o aval dos parlamentares – a que permitiu a redução de salários e jornada de trabalhadores do setor privado; a que cortou pela metade a contribuição das empresas para manutenção do Sistema S e a que ampliou o prazo para as companhias realizarem assembleias ordinárias. As demais, caso não aprovadas, perderão a validade antes do fim da crise. Segundo o levantamento, feito por técnicos da Câmara, quase metade (41%) destas MPs editadas por Bolsonaro teve motivação econômica, como a liberação de crédito extra para ministérios ou alívio fiscal a algum setor. No entanto, as medidas de maior impacto partiram de iniciativas do Congresso. (Agência Estado)
Máscara
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), deve ignorar a lei federal sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira (3), que prevê a desobrigação de usar máscaras em locais como igrejas, comércio e escolas. Kalil deve, inclusive, sancionar nesta semana a obrigatoriedade do uso do item de proteção na cidade. A medida vai atender ao projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal de BH no dia 25 de junho, que prevê multa de R$ 100 em caso de descumprimento. No dia seguinte, quando anunciou o retorno à fase zero da flexibilização social em BH, Kalil já havia destacado que regulamentaria "imediatamente" a obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade. De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a lei sancionada pelo presidente não influenciará nas medidas de prevenção ao coronavírus na capital mineira. "Não muda nada. Continuam valendo os decretos municipais", informou a PBH. (Hoje em Dia)
Bolsonaro
O presidente da república, Jair Bolsonaro, fez um teste nesta segunda-feira (6) para saber se contraiu coronavírus. O próprio chefe do executivo nacional informou ao canal de TV CNN Brasil que está com sintomas da Covid-19. O exame foi solicitado após ele apresentar sintomas da doença, como febre alta e dores de garganta. Bolsonaro terá o resultado do exame até o meio-dia de terça-feira (7). Por conta da suspeita, toda a agenda presidencial foi cancelada até a próxima sexta-feira (10). (Rádio Itatiaia)
Meio Ambiente
O Ministério Público Federal apresentou ação de improbidade administrativa contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por ‘desestruturação dolosa’ e ‘esvaziamento’ de políticas ambientais ‘para favorecer interesses que não têm qualquer relação com a finalidade da pasta’. A Procuradoria pede à Justiça que conceda liminar para afastar o ministro do cargo. De acordo com doze procuradores que assinam a ação, Salles teriam atuado em série de atos, omissões e discursos que caracterizariam conduta intencional ‘com o objetivo de fragilizar a atuação estatal na proteção do meio ambiente’. A ação foi movida na esteira da declaração do ministro na reunião do dia 22 de abril, tornada pública pelo Supremo Tribunal Federal. Na ocasião, Salles disse que o governo federal deveria aproveitar a ‘oportunidade’ da pandemia do novo coronavírus para ‘ir passando a boiada’ em regulações ambientais. Após a divulgação das imagens, o ministro disse que estava defendendo a flexibilização de normas, dentro da legalidade. “É possível identificar, nas medidas adotadas, o alinhamento a um conjunto de atos que atendem, sem qualquer justificativa, a uma lógica totalmente contrária ao dever estatal de implementação dos direitos ambientais, o que se faz bastante explícito, por exemplo, na exoneração de servidores logo após uma fiscalização ambiental bem sucedida em um dos pontos críticos do desmatamento na Amazônia Legal”, afirma a Procuradoria. (Agência Estado)
Sisu
A partir de hoje (7), estudantes que participaram da edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem se inscrever para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do meio do ano. Até sexta-feira (10) serão oferecidas mais de 51 mil vagas em instituições de ensino superior do país. Pela primeira vez, além dos cursos de graduação presenciais, o Sisu 2020.2 vai ofertar vagas na modalidade a distância (EaD). Além de ter feito o Enem de 2019, os interessados não podem ter zerado a redação. Estudantes que fizeram o exame na condição de treineiros também não podem participar. Por meio do site do Ministério da Educação (MEC), na tela “Minha inscrição”, o candidato poderá escolher até duas opções de cursos, por prioridade, na mesma instituição ou em universidades diferentes. Para fazer a primeira escolha, basta clicar em “Fazer inscrição na 1ª opção”. A pesquisa de vagas pode ser feita por nome do município, instituição ou curso. Após selecionar a opção, basta clicar em “Escolher este curso” para continuar. Nesta fase, o candidato deverá indicar se irá participar do Sisu pelas vagas de ampla concorrência, pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) ou pelas políticas afirmativas das instituições. No caso das universidades e institutos federais, os alunos de escola pública que se candidatarem às vagas reservadas serão divididos em grupo e subgrupo, conforme renda familiar e raça. Clique em “Escolher esta modalidade” para continuar. (Agência Brasil)
Campeonato mineiro
A reunião entre a Federação Mineira de Futebol (FMF) e governo de Minas sobre a volta do futebol no estado terminou na noite desta segunda-feira. Não houve uma decisão final sobre a data do retorno, o que vai acontecer no encontro virtual da federação com os 12 clubes do Módulo I do Campeonato Mineiro nesta terça-feira (7). Mas, de acordo com o comentarista da Itatiaia, Cadu Doné, o retorno do Estadual será no dia 29 de julho, uma quarta-feira. O presidente da FMF, Adriano Aro, disse que a reunião com o governo foi boa, mas que ainda não há nada oficial. No protocolo apresentado ao governo de Minas, a federação havia estabelecido o dia 26 de julho como a data para a volta do Campeonato Mineiro. Desta forma, caso recomece em 29 de julho e mantenha as seis datas que restam para o fim do torneio, o Mineiro terminaria no dia 15 (sábado) ou 16 de agosto (domingo). Isso seria um problema para a FMF, já que a CBF programou o início do Campeonato Brasileiro para o fim de semana anterior, com a Série B começando dia 8 de agosto e a Série A em 9 de agosto. (Rádio Itatiaia)