Rotativo
As negociações para a escolha da tecnologia que irá substituir os talões de papel do Estacionamento Rotativo de Belo Horizonte estão avançadas. Tudo indica que o sistema a ser implantado é o de código de barras, colado nos para-brisas dos veículos. O adesivo já está em uso em Visconde do Rio Branco, na Zona Mata. Na capital, a expectativa é a de que o novo rotativo seja implantado até 2016. A TI.MOB Tecnologia e Mobilidade, empresa responsável pelo sistema, informou ter participado recentemente de quatro reuniões, consideradas “bem-sucedidas”, com a BHTrans, que já havia anunciado, no início do mês, que adotará um mecanismo digital. A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte preferiu não se posicionar sobre as vantagens da tecnologia oferecida pela TI.MOB. Um projeto enviado pelo prefeito Marcio Lacerda, neste mês, para a Câmara Municipal, que prevê a privatização do rotativo, é outro indício da possível mudança. Mesmo sem exigir uma tecnologia digital, o projeto determina a concessão, por meio de licitação, o que permitiria a exploração comercial do sistema, como os adesivos com código de barras. (Hoje em Dia)
IPVA
A queda nos preços dos veículos ocasionada pela redução na demanda pode deixar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) mais baratos em relação ao ano passado para o contribuinte mineiro. Se confirmada a redução em 2015, esta será a sétima vez consecutiva que o imposto terá redução em relação aos valores pagos no ano anterior. No início deste ano, o valor do IPVA já foi 5,8% inferior ao de 2013. A Secretaria da Fazenda de Minas Gerais só revelará as tabelas no início de dezembro. Levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com 11.176 diferentes marcas, modelos e versões de veículos apresentou recuos nos preços. A pesquisa da Fipe foi baseada nos valores de mercado de setembro de 2014, e identificou maior queda de preços de venda para automóveis usados (-4,6%), motos (-4,1%), caminhões (-3,4%), utilitários (-3,9%) e ônibus e microônibus (-2,2%) em relação ao apurado em 2013. Essa redução generalizada foi responsável pela queda no preço do IPVA no Estado de São Paulo, de 4,2%, cuja tabela foi divulgada na semana passada pelo governo paulista. A tendência, segundo o presidente da Federação Nacional das Associações Revendedoras de Veículos Automotores (Fenauto), Ilídio dos Santos, é que o IPVA de Minas Gerais siga a tendência de queda registrada em São Paulo. “Por causa da redução da demanda, as montadoras fizeram muitas promoções neste ano, o que certamente terá um impacto negativo no valor do imposto”, afirma. (O Tempo)
Lava Jato
A defesa do executivo investigado na "Lava Jato", Erton Medeiros de Fonseca, da Galvão Engenharia, afirmou à Justiça Federal do Paraná que ele foi extorquido para pagar R$ 8,3 milhões de propina em valores líquidos, entre os anos 2010 e 2014. Há até um pagamento de R$ 230 mil em 2 de abril de 2014 dentre esses valores, quando a operação "Lava Jato" já havia sido deflagrada.
De acordo com a versão da defesa do executivo, ele teria sido ameaçado por Shinko Nakandari, "pessoa que se apresentou como emissário da Diretoria de Serviços da Petrobras na presença de Pedro Barusco". Ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços, Barusco fechou acordo de delação premiada em que se comprometeu a devolver cerca de US$ 100 milhões e contar o que sabe sobre o esquema de corrupção e propina na estatal.
No documento encaminhado à Justiça Federal, a defesa de Erton alega que os pagamentos foram feitos pela Galvão Engenharia para contas da LFSN Consultoria, empresa que o executivo diz ter sido indicada por Shinko e para a qual Erton teria sido obrigado a fazer pagamentos a título de propina "com a efetiva ameaça de retaliação das contratações que a Galvão Engenharia S/A tinha com a Petrobras, caso não houvesse o pagamento dos valores estipulados de maneira arbitrária, ameaçadora e ilegal", assinalam os advogados José Luis Oliveira Lima e Camila Torres Cesar, responsáveis pela defesa do executivo. (Agência Estado)
Fraude
Pela segunda vez em um ano, Minas Gerais aparece na rota das fraudes para burlar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares de medicina. Agora, as investigações reveladas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual em Belo Horizonte apontam um moderno esquema de transmissão de gabaritos e trazem suspeitas de que as respostas do Enem de 2014 foram enviadas a candidatos de Minas, Mato Grosso, Espírito Santo, São Paulo e Bahia, conforme fontes ligadas ao inquérito policial. Como mostrou ontem o Estado de Minas, 33 pessoas foram levadas ao MP depois de detidas durante o vestibular da Faculdade de Ciências Médicas de BH, no domingo. Destas, 10 eram participantes do esquema, tiveram ratificada a prisão em flagrante e foram encaminhadas ao sistema prisional. Um policial civil de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, também envolvido no esquema, foi recolhido à casa de custódia da corporação. Dos 22 estudantes detidos, quatro não chegaram a ser flagrados com ponto eletrônico. Os outros 18 foram liberados mediante fiança. Durante os sete meses de apurações, há indícios de que pelo menos 60 pessoas teriam se beneficiado das fraudes. Os desdobramentos relacionados ao Enem de 2014 cabem agora à Polícia Federal. Já se sabe que, para disparar respostas do exame nacional a candidatos de cinco estados, o grupo criminoso montou uma base em Pontes e Lacerda, município no interior do Mato Grosso. “Meia hora antes do concurso, uma pessoa ligada a um dos pontos de aplicação da cidade forneceu a prova”, diz uma fonte da investigação, que pediu anonimato. Os pilotos, pessoas com alto grau de conhecimentos – entre médicos residentes, estudantes de medicina e professores universitários –, se reuniram em uma pousada da cidade e rapidamente forneceram as respostas, enviadas aos interessados usando a tecnologia de pontos eletrônicos. (Estado de Minas)
Capital
Apesar de Belo Horizonte, depois de São Paulo, ser a capital brasileira onde os empreendedores encontram mais alternativas de investimentos, movimentando R$ 700 bilhões em operações de crédito, a capital mineira está em sexto lugar no Índice de Cidades Empreendedoras (ICE). O ranking mediu pela primeira vez o potencial de 14 capitais brasileiras para fazer negócios e atrair investimentos em vários setores. Elaborado pela Endeavor, ONG mundial de fomento ao empreendedorismo, o estudo mostrou que, enquanto o acesso aos recursos é um facilitador, Belo Horizonte enfrenta entraves de grande porte que seguram seu desenvolvimento, como a infraestrutura e o ritmo de crescimento da economia, abaixo do observado em outras capitais do Sudeste.
Quando o assunto é empreendedorismo, a expectativa é que BH esteja, até 2022, entre os primeiros lugares do ranking do empreendedorismo. No setor de tecnologia da informação, por exemplo, a estimativa é de geração de 50 mil novos empregos em oito anos, sendo que hoje emprega 20 mil pessoas na região metropolitana e concentra empresas de alto potencial de crescimento. Mas, por enquanto, o estudo da Endeavor mostra que a capital mineira está atrás de cidades como Florianópolis, São Paulo e Vitória.
“De um modo geral, a pesquisa mostrou que o país ainda engatinha no empreendedorismo e o objetivo do estudo é dar subsídio para políticas públicas e também para os investidores no momento de escolher onde iniciar um negócio”, observa João Melhado, pesquisador da Endeavor. Ele ressalta que no país existem 35 mil empresas que apresentaram nos últimos três anos ritmo de crescimento acima de 20% ao ano. “Esse número representa 1% do total de empresas no país, mas para se ter ideia elas geram mais de 50% dos empregos.” Minas Gerais concentra 9% dessas empresas, sendo que perto de 1,9 mil estão localizadas na capital. (Estado de Minas)
Arrastão
Um menor de 15 anos foi apreendido após participar, com um comparsa, de quatro roubos seguidos, na madrugada desta terça-feira (25). Em apenas dois bares da região Noroeste de Belo Horizonte, eles fizeram 28 vítimas durante os arrastões. O outro ladrão conseguiu escapar. De acordo com o soldado Igor Ulisses, do Tático Móvel de Polícia Militar, os suspeitos roubaram primeiro um Corolla no bairro Indaiá, na região da Pampulha. Em seguida, eles assaltaram uma padaria no bairro Bom Jesus e roubaram R$ 120 do caixa do estabelecimento comercial. “Após roubarem o carro e a padaria, eles deslocaram em dois bares no bairro Caiçara. No primeiro, os suspeitos fizeram oito vítimas, que foram obrigadas a deitar no chão enquanto os pertences eram recolhidos”, explicou o militar. Logo depois, os jovens deslocaram para outro bar na rua Itaguaí. Lá, 20 pessoas entre funcionários e clientes foram abordados e também tiveram que deitar. “Nós recebemos as denúncias de que homens estavam roubando na região. Em todos os chamados, as vítimas passaram as mesmas características dos ladrões e do carro usado durante os crimes”, disse o soldado. (O Tempo)
Violência
Uma em cada três mulheres no mundo já sofreu violência física ou sexual, cerca de 120 milhões de meninas já foram submetidas a sexo forçado e 133 milhões de mulheres e meninas sofreram mutilação genital, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Embora essas violações sejam comuns ao cotidiano de milhares de mulheres, muitas vezes elas se tornam invisíveis ou são tratadas como algo relativo à esfera familiar. Para romper esse silêncio, desde 1981 o movimento feminista comemora, com luta, em 25 de novembro, o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher. Neste ano, a ONU Mulheres, organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero, iluminará o prédio da entidade em Brasília e também a sede principal, em Nova York, com a cor laranja. A iluminação é uma das atividades que serão promovidas de hoje (25) até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, no âmbito dos chamados 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero. Representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman diz que a data contribui para a inserção da luta contra a violência na agenda política. “É uma data que tem sido importante para mobilizar tanto o governo quanto a sociedade civil e colocar na pauta dos meios de comunicação esse problema, que é muito grave entre as mulheres”, explica. (Agência Brasil)
Tuberculose
O Instituto de Tecnologia em Fármacos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), obteve nesta segunda-feira (24) o registro de novo medicamento contra a tuberculose, o 4 em 1, que reúne quatro princípios ativos em um só comprimido. O deferimento foi dado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a Fiocruz, somente no ano passado, o Brasil registrou 71.123 novos casos da doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa formulação em dose fixa combinada é a mais eficaz no combate à tuberculose. O medicamento permite melhor adesão e redução das taxas de abandono do tratamento, que é demorado. Os princípios são: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. A fabricação do 4 em 1 por Farmanguinhos é fruto de parceria feita em 2010 com o laboratório indiano Lupin. De acordo com a gerente do projeto na Coordenação de Desenvolvimento Tecnológico da Farmanguinhos, Gisele Moreira, ao longo de três anos, o instituto receberá gradualmente a tecnologia para a produção no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), no Rio de Janeiro. (Agência Brasil)
Japão
Dezenas de moradores de vilarejos continuam em abrigos nesta segunda-feira após tremores atingirem a região central do Japão no fim de semana. Pelo menos 41 pessoas ficaram feridas e mais de 50 casas foram destruídas. O dano em uma área montanhosa que sediou os Jogos Olímpicos de Inverno de 1998 foi pior do que se pensava inicialmente, embora não tenham sido registradas mortes. Pelo menos 20 pessoas, incluindo uma criança de dois anos, foram retiradas de casas derrubadas pelo terremoto de magnitude 6,7, na noite de sábado. Dos feridos, sete tiveram os narizes quebrados e muitos foram atingidos enquanto dormiam por móveis que se moveram com os abalos sísmicos. O tremor aconteceu na região oeste da cidade de Nagano, a uma profundidade relativamente rasa de cinco quilômetros em uma área propensa a terremotos fortes, afirmaram peritos da Agência Meteorológica do Japão. A agência registrou cerca de 80 tremores até esta segunda-feira. (Hoje em Dia)