Reforma ministerial
Uma lista com os nomes de mais sete ministros para o governo do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff foi divulgada nesta segunda-feira, por meio de nota, pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República. Quatro novos ministros foram anunciados e três vão trocar de ministérios. O atual ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini será remanejado para o Ministério das Comunicações. Em seu lugar assume o deputado Pepe Vargas, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, e que terá agora a tarefa de conduzir a articulação política entre o Executivo e o Legislativo. (Itatiaia)
Fernando Pimentel
Em três meses de campanha, foram incontáveis encontros e compromissos firmados com diversos setores da sociedade. Agora, chegou a hora de o governador eleito Fernando Pimentel (PT) traduzir as promessas em ações. Amanhã, depois de 12 anos do PSDB à frente do governo de Minas, Pimentel e seu vice, Antônio Andrade (PMDB), tomam posse e põem, pela primeira vez, o PT no comando do estado. Nos próximos quatro anos, ou 1.461 dias, o petista terá o desafio de erguer 77 centros de especialidades médicas, criar 12 mil vagas na Polícia Militar, tirar do papel o projeto de expansão do metrô de Belo Horizonte, revitalizar o Anel Rodoviário de BH, universalizar a oferta de ensino técnico e profissional e renegociar dívida de R$ 71,5 bilhões, para citar apenas alguns exemplos. Apesar do extenso plano assumido, Pimentel tem preferido adotar discurso da ponderação. (O Estado de Minas)
Déficit do Estado
A três dias do fechamento do ano, o governo de Minas Gerais registra finanças no vermelho e conta com uma arrecadação que ainda espera contabilizar no caixa para fechar o ano com uma fatura “equilibrada”. Números do Portal da Transparência, que indicam a execução orçamentária feita até sexta-feira passada, mostram um déficit de R$ 1,5 bilhão – diferença entre o que foi arrecadado, R$ 70.003.660.949,43, e o que foi gasto efetivamente, R$ 71.574.506.738,07. Mesmo com as contas não batendo, o estado garante que vai alcançar a receita prevista e passar amanhã o bastão para o governador eleito Fernando Pimentel (PT) sem dívidas. (O Estado de Minas)
Acidentes em rodovias
O número de mortos em acidentes nas rodovias estaduais e federais delegadas à Polícia Militar (PM) caiu quase pela metade em 2014, na comparação com o ano anterior. Segundo dados do balanço das operações natalinas divulgado pela corporação nesta segunda-feira (29), 14 pessoas morreram em acidentes este ano, 17 a menos que em 2013, quando 31 pessoas morreram. O número de acidentes também caiu de 521 em 2013 para 283 em 2014. De acordo com a PM, as principais causas foram falta de atenção do volante, animais na pista, velocidade incompatível com a via e embriaguez. (O Tempo)
Lei Seca
Depois de completar dois anos neste mês, a versão da Lei Seca com punições mais severas pegou menos motoristas alcoolizados em Belo Horizonte do que os flagras registrados durante os 18 meses em que a legislação vigorou com menos rigidez. De julho de 2011, data em que o governo do estado começou as blitzes específicas para combater a conduta de beber e dirigir na capital mineira, até dezembro de 2012, quando houve o endurecimento das normas, 2.394 condutores haviam sido autuados na cidade por dirigir sob efeito de álcool, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Entre dezembro de 2012 e dezembro de 2014, esse número recuou para 2.209 flagrantes, considerando apenas quem foi pego em operações da Lei Seca. (O Estado de Minas)
Presos provisórios
ealizado com base em dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que, entre os fatores responsáveis pela superlotação do sistema carcerário brasileiro, um dos mais graves é o número excessivo de presos provisórios, muitos dos quais detidos por pequenos delitos. Nos últimos 20 anos, a população carcerária aumentou 400%. Apresentada durante um seminário do Ministério da Justiça sobre aplicação de penas e medidas alternativas, a pesquisa foi feita em Estados com as maiores taxas de homicídio por habitante, a partir de uma amostra de ações criminais encerradas em 2011. Na época, a população carcerária era de 514,7 mil pessoas, das quais 217,1 mil eram presos provisórios detidos em presídios e delegacias. O déficit do sistema prisional era de 244,5 mil vagas. (O Estado de S. Paulo)
Cigarro
O consumo regular de álcool e tabaco pode levar a uma ampla gama de problemas de saúde bastante conhecidos, como câncer e cirrose, mas pesquisadores brasileiros mostraram que essas drogas também vitimam centenas de espécies... de bactérias da boca. Quem é fumante perde cerca de 35% da biodiversidade bacteriana bucal (que pode chegar a 700 espécies diferentes de micróbios). Já quem consome bebidas alcoólicas e fuma fica sem 20% das espécies da "flora" da boca, mostra a análise feita por especialistas do A.C. Camargo Cancer Center e da USP. (A análise não incluiu pessoas que apenas bebem, mas não fumam.) (Folha de S. Paulo)
Praça da Liberdade
A beleza da decoração de Natal na Praça da Liberdade, um dos pontos turísticos mais visitados da capital, principalmente neste período de fim de ano, está ofuscada pelo estado em que se encontra o cartão-postal de BH. Os canteiros de flores viraram chão batido, há lixo espalhado por todos os lados e fontes luminosas foram transformadas em piscinas por moradores de rua, onde eles também lavam suas roupas usando sabão e as colocam para quarar na grama. Vários atalhos foram criados entre as plantas por pessoas que querem encurtar caminho entre um canteiro e outro, e muitos não se importam em destruir todo o verde e flores que acham pela frente. Um banco de madeira teve o assento queimado. (O Estado de Minas)
Pedro II
A implantação da faixa exclusiva para ônibus, o fechamento de algumas vias e a proibição do estacionamento em grande parte da avenida Pedro II, em Belo Horizonte, trouxeram consequências para o comércio. De acordo com levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas da capital (CDL-BH), as mudanças na avenida, que é a principal ligação da Pampulha com o centro, espantaram os clientes e provocaram queda de até 60% nas vendas, fazendo com que quase 18% dos estabelecimentos da região fechassem. Na tentativa de reverter o cenário, comerciantes buscam soluções caseiras, como recuar balcões para abrigar os carros dos clientes dentro das lojas ou mesmo alugar imóveis vizinhos para fazer estacionamentos. (O Tempo)
Mega-Sena da Virada
Viajar pelo mundo seria o primeiro desejo que o bancário Leonardo Nascimento, de 33 anos, o gerente bancário Hélcio Mendes, de 45, e o estudante João Roberto Mesquita, de 29, tratariam de realizar se fossem contemplados com a bolada estimada em R$ 240 milhões da Mega-Sena da Virada. A loteria especial mais popular da Caixa Econômica Federal será sorteada às 20h de amanhã, em Brasília. A instituição não informou o número de apostas já feitas. O valor mínimo é de R$ 2,50. Para milionários de última hora, a pretensão de conhecer vários países poderia ser considerada até modesta, desde que o felizardo não caia nas armadilhas que fatalmente vão aparecer na disputa por alguns dos milhares de reais novinhos em folha, como alertam economistas experimentados na arte de preservar o dinheiro dos clientes. (O Estado de Minas)
Hilda Furacão
Personagem mítica da noite de Belo Horizonte, Hilda Furacão morreu de causas naturais às 9h30 desta segunda-feira, 29, em Buenos Aires, onde morava desde os anos 1960. Encontrada pelo Estado de Minasno último mês de julho, a mulher que inspirou romance de Roberto Drummond vivia há cerca de três anos no asilo Hogar Guillermo Rawson, na capital argentina, com recursos da prefeitura local. Nascida no Recife, Hilda Maia Valentim foi famosa na BH da década de 1950, época em que vivia da prostituição. fez história na Zona Boêmia de Belo Horizonte, fazendo ponto no Maravilhoso Hotel da Rua Guaicurus, e ganhou notoriedade na obra de Roberto Drummond com a obra que levava sua alcunha como título. Em seus documentos, herdou o último sobrenome ao se casar com o ex-jogador de Atlético, Botafogo, Boca Juniors e da Seleção Brasileira, Paulo Valentim. (O Estado de Minas)