Mancha de óleo

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (7) que já há uma suspeita sobre a origem da mancha de petróleo que atinge o litoral do Nordeste desde o mês passado. Segundo ele, o mais provável é que tenha sido um vazamento causado por um navio e que o produto não é produzido e nem comercializado no Brasil. Perguntado, Bolsonaro disse não poder revelar ainda o país de origem do óleo. "O que está constatado é que existe um DNA desse petróleo. Ele não é produzido no Brasil nem comercializado no Brasil. Aproximadamente 140 navios fizeram trajeto por aquela região, pode ser algo criminoso, pode ser um vazamento acidental, pode ser um navio que naufragou também. Agora, é complexo, existe a possibilidade, temos no radar um país que pode ser o da origem do petróleo e continuamos trabalhando da melhor maneira possível não só para dar uma satisfação para a sociedade, como colaborar na questão ambiental", disse na entrada do Ministério da Defesa, após comandar uma reunião de emergência sobre o assunto, que teve a participação dos ministros Fernando Azevedo (Defesa), Ernesto Araújo (Relações Exteriroes), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal (PF), na semana passada, para apurar a origem da substância. A contaminação também é monitorada por órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) desde o dia 2 de setembro, quando as primeiras manchas foram localizadas no litoral nordestino. (Agência Brasil)

Privatizações

Apesar das persistentes incertezas sobre o processo de venda de estatais, a agenda de privatizações e concessões avançou em 2019 e foi ampliada. Somados os projetos iniciados ainda no governo Michel Temer e os anunciados na gestão do presidente Jair Bolsonaro, o número atual de ativos listados para serem oferecidos em leilões para a iniciativa privada está em 119, contra 69 no começo do ano. Levantamento do G1 a partir dos dados disponibilizados pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) mostra que 29 leilões já foram realizados em 2019 e que outros 22 estão previstos para ocorrer até o final do ano. O avanço das parcerias com a iniciativa privada e a privatização de estatais e serviços de aeroportos, rodovias, ferrovias, portos, entre outros ativos, é tratada pelo governo como fundamental para aumentar o nível de investimentos no país e também para liberar recursos públicos, uma vez que União e estados passam por uma gigantesca crise financeira em meio ao rombo das contas públicas. Dos 119 projetos da carteira atual, 56 são concessões, sobretudo na área de transportes e energia, e 16 são privatizações (venda de controle ou desestatização), mas praticamente todas as estatais listadas ainda estão em fase de estudos, sem cronograma ou modelagem definidos e dependem também de aval do Congresso. O PPI reúne também projetos de arrendamento, PPPs (parceria público-privadas), investimento cruzado, prorrogações de contratos e parcerias para conclusão de obras inacabadas. Além de ampliar a lista de estatais a serem privatizadas, incluindo empresas como Correios, Telebras e Ceagesp, o governo também anunciou projetos em áreas novas como parques nacionais, o licenciamento ambiental de 4 novas hidrelétricas, obras em seis rodovias, a desestatização de portos públicos e estudos para viabilizar a conclusão de obras como a da usina termonuclear de Angra 3. (G1)

Roda Viva

A entrevista do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes ao programa "Roda Viva" desta segunda-feira (7) rendeu tantos assuntos que outros temas importantes discutidos nos bastidores do programa não foram ao ar na TV. Ao UOL, Gilmar respondeu sobre episódios recentes de censura, sobre a possibilidade de se debater a Lei de Anistia e, nos bastidores do programa, revelou que semana que vem o Supremo retomará o julgamento sobre se é competência da Justiça Militar processar agentes das Forças Armadas que tenham praticado crimes durante operações de GLO (Garantia de Lei e Ordem). E do lado de fora da TV Cultura houve um microprotesto com cobranças ao entrevistado e à imprensa. No ar, o que se viu foi uma bancada que exigiu do ministro respostas sobre a revelação do ex-Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que revelou ter tido a intenção de matá-lo; a provável mudança de voto no julgamento, agendado segundo o ministro para o próximo dia 23 de outubro, a respeito da prisão para cumprimento de pena após condenação em segunda instância; seu relacionamento próximo com Michel Temer durante o mandato do ex-presidente quando este era investigado pelo MPF e julgado no TSE; Lava Jato, Vaza Jato; o julgamento da suspeição do hoje ministro da Justiça Sergio Moro no processo do tríplex atribuído ao ex-presidente Lula; o inquérito sobre fake news aberto pelo STF, sem ouvir o MPF, e muitos outros assuntos. (Uol)

Janot

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot fez na noite desta segunda-feira (7) sua primeira aparição em um evento após a polêmica envolvendo entrevistas que ele deu para divulgar seu livro,  "Nada Menos que Tudo".  Se há duas semanas ele disse que entrou armado em 2017 no Supremo Tribunal Federal com intenção de matar Gilmar Mendes —fala que provocou reações das classes política e jurídica—, desta vez Janot ficou calado. “Hoje é só palavra escrita”, limitou-se a dizer. O ex-PGR esteve na Livraria da Vila, nos Jardins, bairro nobre da capital paulista, para autografar exemplares do livro de memórias feito por ele em depoimento aos jornalistas Guilherme Evelin e Jailton Carvalho. Apesar do barulho anterior ao lançamento da obra, poucas pessoas formaram uma fila para pegar a rubrica do ex-procurador, que vendeu apenas 43 dos 550 exemplares disponíveis na noite. A maioria dos presentes era de jornalistas, seguranças e funcionários da editora Planeta, responsável pelo livro. (Folha de S. Paulo)

Economia

O Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas produzidas) de Minas Gerais caiu 0,7% no segundo trimestre de 2019 quando comparado com o trimestre anterior. Nos primeiros três meses do ano, a economia já havia recuado 0,2%, na comparação com o quarto trimestre de 2018. Os números foram divulgados ontem em informe da Fundação João Pinheiro (FJP). O resultado mineiro foi pior do que a média nacional. O PIB brasileiro teve alta de 0,4% no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior. De acordo com o órgão, a extração mineral foi o setor que mais retrocedeu no período, principalmente em decorrência da interrupção da produção nas unidades da Vale após o rompimento da barragem da Vale de Córrego do Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte. A tragédia deixou mais de 250 mortos em janeiro deste ano. Embalado pela paralisação de unidades da Vale, o setor extrativista recuou 22,2% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre e 42,6% se comparado ao mesmo trimestre de 2018. “Esse fator foi determinante para o resultado negativo do PIB do segundo trimestre de Minas Gerais”, diz o texto divulgado ontem pela FJP. (O Tempo)

IRPF

A partir das 9 horas desta terça-feira (8), estará disponível para consulta o quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física  (IRPF) 2019. O lote de restituição inclui também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018. O crédito bancário para 2.703.715 contribuintes será realizado no dia 15 de outubro, totalizando R$ 3,5 bilhões. Desse total, R$180.177.859,42 referem-se ao quantitativo de contribuintes com preferência: 4.848 contribuintes idosos acima de 80 anos, 32.634 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.281 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave, e 17.056 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. (Agência Brasil)

Câmbio

O projeto de lei de liberalização cambial enviado pelo governo ao Congresso dá o primeiro passo para a abertura às fintechs do mercado de remessas internacionais, quebrando a exclusividade hoje em vigor de perto de duas centenas de bancos com carteira de câmbio. A proposta também avança nas agendas de conversibilidade da moeda, simplificando os fluxos de ingresso e saída de dólares do país; de internacionalização do real, permitindo a atuação de bancos correspondentes; e para permitir que pessoas físicas tenham contas em moeda estrangeira. A legislação hoje em vigor permite que o ingresso e a saída de moeda estrangeira do país sejam feitos apenas por bancos com autorização para operar no mercado de câmbio. O projeto de lei mantém essa determinação mais geral, mas abre espaço para que o BC autorize outros tipos de instituições a efetuar essas operações, obedecendo a diretrizes baixadapelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Hoje, são 187 bancos autorizados a operar em câmbio, num sistema restritivo que garante maior controle sobre as remessas. O diretor de regulação do BC, Otávio Damaso, lembrou que, em outros países, as fintechs atuam nesse mercado, barateando as operações. (Valor)

Combustível

Um levantamento do site de pesquisas Mercado Mineiro verificou preços de combustíveis em postos Belo Horizonte e na Região Metropolitana e apurou aumento nos valores da gasolina comum, no diesel e no etanol desde a última checagem, em 20 de setembro, e variações entre postos que podem chegar a mais de 21%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (7) e trazem resultados do levantamento realizado entre 2 e 4 de outubro. O diesel foi o combustível que mais encareceu desde a última pesquisa, quando o preço médio era de R$ 3,811 e subiu para R$ 3,874, um aumento de 1,65%. A variação entre os postos foi de 15,28%, com R$ 3,599 no mais barato e R$ 4,149 no mais caro. Já o etanol foi o que mais apresentou variação entre os postos, com diferenças que chegam a 21,15%. A região com menor preço médio é a Leste, e no posto com o combustível mais barato, o consumidor paga R$ 2,690 pelo litro, no mais caro, R$ 3,259. O preço médio na capital é de R$ 2,851, valor 1,21% maior do que a média na última pesquisa, que foi de R$ 2,817. A gasolina comum sofreu um aumento de preço de 1,13% desde a última pesquisa. A média que era de R$ 4,497 passou para R$ 4,548. O menor preço da gasolina foi encontrado na região Noroeste e o maior na região Centro-Sul. A variação de um posto para outro chegou a 14,97%, custando entre R$ 4,348 no de menor preço e R$ 4,999 no mais caro. (Hoje em Dia)

Chuva

Uma frente fria vinda de São Paulo chega a Belo Horizonte nesta segunda-feira (7) e vai provocar chuvas rápidas e de baixa intensidade a partir desta terça-feira (8) em Belo Horizonte e até sexta-feira (11).  Apesar das chuvas, a temperatura vai continuar alta na capital variando entre 17ºC e 30ºC. A umidade do ar vai melhorar um pouco e subir para 40%, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Para o interior de Minas a chuva deve chegar em quase todas as regiões do Estado, exceto para o Norte e Leste. (O Tempo)

Nobel de Física

Os estudos no campo do Cosmos de James Peebles, por um lado, e de Michel Mayor e Didier Queloz, por outro, foram premiados hoje (8), em Estocolmo com o do Nobel da Física. Eles dividirão o prêmio equivalente a R$ 3,72 milhões. Peebles é canadense e os outros dois cientistas nasceram na Suíça.Phillip James Edwin Peebles é um físico de 84 anos. Nascido no Canadá, tem também nacionalidade norte-americana. Michel Mayor é um astrônomo suíço de 77 anos. Em 1995, descobriu o primeiro planeta extra-solar, o 51 Pegasi. Didier Queloz, que descobriu com Michel Mayor o Pegasi, tem 53 anos. Os astrônomos usaram o método de velocidade radial no Observatório de Genebra. Foi essa descoberta que deu aos três o Nobel de Física. (Agência Brasil)

Nobel de Medicina

Dois americanos e um britânico ganharam o prêmio Nobel de Medicina por trabalhos que ajudam no combate a doenças como o câncer e a anemia. Talvez poucas coisas sejam tão básicas na fisiologia humana quanto respirar. Inspiramos e o ar carrega o oxigênio para os nossos pulmões e as nossas células usam essas moléculas para gerar energia para tudo. Agora dependendo do que eu estivesse fazendo ou de onde eu estivesse esse comportamento das minhas células seria diferente. Quando estamos fazendo exercícios, precisamos de mais oxigênio do que quando estamos dormindo. Quem está no alto de uma montanha tem menos oxigênio à disposição do que quem está no nível do mar e o nosso corpo se adapta a essas variações. Essas causas e efeitos já eram conhecidos, mas o que os cientistas americanos William Kaelin e Gregg Semenza e o britânico Peter Ratcliffe conseguiram explicar é o mecanismo que faz com que as células percebam essas diferentes ofertas e demandas de oxigênio e se adaptem. Entender esse sistema pode ajudar no tratamento de doenças ligadas à escassez de oxigênio: anemias, ataques cardíacos e derrames por exemplo. Ou também no tratamento de cânceres, em as células cancerígenas roubam oxigênio das partes saudáveis do corpo. (G1)

Colégio Magnum

O auxiliar de educação física Hudson Nunes, 22, denunciado por abuso sexual dentro do Colégio Magnum Cidade Nova, em Belo Horizonte, se defendeu das acusações em entrevista ao jornal O TEMPO, intermediada pelo seu advogado Fabiano Lopes. Estudante de educação física, o jovem ressaltou a presença de câmeras de segurança por toda a escola e disse que um crime como esse não escaparia às filmagens. Nunes se colocou à disposição da Polícia Civil e afirmou que, se houver um estuprador, não é ele, e essa pessoa precisa ser encontrada. O que você tem a dizer em sua defesa? Queria ter o meu momento de defesa e dizer que eu não tenho nada a ver com essa história. O que estão falando de mim são julgamentos precipitados, ninguém me ouviu ainda. Ninguém me escutou. Da minha parte, ninguém sabe o que eu estou passando ou como está minha cabeça nesse exato momento, como está minha família, como estão meus amigos. Antes das pessoas julgarem, elas precisam saber de fato o que aconteceu, como aconteceu e se de fato isso aconteceu. Eu não tive absolutamente nada a ver com essa história. O Colégio Magnum Cidade Nova está coberto de circuito de segurança por todas as quadras. Leia aqui a entrevista. (O Tempo)

Oscar

Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou, nesta segunda-feira, 7, a lista com os as indicações de filmes longa-metragem dos 93 países que vão disputar uma vaga na categoria de melhor longa-metragem internacional do Oscar 2019 - antes chamada de melhor filme em língua estrangeira. Desse número, apenas cinco são escolhidos para participar da premiação. O Brasil será representado pelo longa "A Vida Invisível", de mesma direção de "Madame Satã": o cearense Karim Aïnouz. O enredo conta a história de Guida e Eurídice, duas irmãs cariocas que precisam lidar com o pai português conservador. Quando Guida foge com o namorado e retorna seis meses depois grávida e sozinha, o pai a expulsa de casa, separando as irmãs para sempre. Elas passam toda a vida tentando se reencontrar. Baseado no romance de Martha Batalha, "A vida invisível de Eurídice Gusmão", o melodrama venceu a mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes em maio de 2019. Outros destaques na competição são o filme sul-coreano "Parasita", de Joon Bong Ho; o argeliano "Papicha", de Mounia Meddour e o italiano "O traidor", dirigido por Marco Bellocchio; além do argentino "La odisea de los giles", de Sebastián Borensztein e do francês "Les Misérables", dirigido por Ladj Ly. Dos 93, dez filmes serão selecionados para uma lista que será anunciada no dia 16 de dezembro de 2019. Destes dez, cinco serão indicados como finalistas ao Oscar, sendo divulgados no dia 13 de janeiro de 2020. O 92º Oscar será realizado no domingo, 9 de fevereiro de 2020, em Hollywood, e será transmitido em mais de 225 países de todo o mundo. (Estado de Minas)