Bolsonaro

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou na noite desta segunda-feira, 8, ao Jornal Nacional, da TV Globo, que pretende unir o País se for eleito ao Planalto. Ele também repreendeu publicamente o vice na sua chapa, general Hamilton Mourão (PRTB). "Nós vamos pacificar e unir o povo brasileiro", disse o candidato. Bolsonaro afirmou ainda que vai ser "escravo da nossa Constituição". O candidato colocou ainda o vice em saia-justa. Ao comentar declarações polêmicas de Mourão, Bolsonaro disse que "ele é general, eu sou o capitão, mas o presidente sou eu". Ele disse ainda que falta tato ao vice e que ele foi infeliz em falas recentes. Bolsonaro errou ainda o nome de Mourão duas vezes - o chamou de Augusto, em vez de Hamilton. Em um aceno ao eleitorado no Nordeste, Bolsonaro disse que é uma fake news dizer que ele vai acabar com o Bolsa Família. Ele agradeceu ainda os votos "de lideranças evangélicas, do homem do campo, dos caminhoneiros, de membros das forças armadas e policiais". Bolsonaro se comprometeu ainda que não pretendem recriar a CPMF e prometeu isentar de pagamento de Imposto de Renda quem ganha até cinco salários mínimos. (Agência Estado)

Haddad

O candidato do PT à Presidência nas eleições 2018, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 8, que reviu seu posicionamento sobre a Constituinte exclusiva proposta pelo plano de governo do partido. "Revimos o posicionamento. As reformas serão feitas por emenda constitucional", disse Haddad ao Jornal Nacional, da TV Globo. O candidato defendeu três reformas econômicas com aprovação do Congresso: tributária, bancária e fim do teto de gastos. "Quem paga imposto hoje no Brasil é o pobre. Essa reforma será feita por emenda constitucional e prevê isenção de IR pra quem ganha até 5 salários mínimos", disse Haddad, que defendeu também uma reforma bancária para reduzir juros de empresários e trabalhadores. Ainda ao Jornal Nacional, o ex-prefeito de São Paulo também se distanciou do ex-ministro José Dirceu, que declarou que era "questão de tempo para o PT tomar o poder" em entrevista ao diário espanhol 'El País'. O ex-ministro não participa da campanha e não participará do meu governo", declarou Haddad. (Agência Estado)

Apoio

Após breve descanso com o fim do primeiro turno das eleições, os partidos políticos se reúnem para definir o apoio aos candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). A expectativa é de que PSB, PSDB, Rede, DC e PPL anunciem hoje (9), em Brasília, as decisões. Informalmente, alguns líderes políticos sinalizaram como atuarão nesta reta final. O comando do PDT, do candidato Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, indicou que deve assumir um “apoio crítico” à candidatura de Haddad. Sofrendo com uma redução nos quadros, o PSDB, que lançou o candidato Geraldo Alckmin, deve ter uma divisão interna, segundo analistas políticos. Mesmo se houver uma decisão fechada em torno de um dos nomes, a tendência é de racha. A vice na chapa de Alckmin, Ana Amélia, afirmou que apoiará Bolsonaro. Nas redes sociais, o candidato do PPL à Presidência, João Goulart Filho, fez elogios a Ciro Gomes, mas não apontou se pretende apoiar Bolsonaro ou Haddad. A candidata da Rede, Marina Silva, fez severas críticas aos dois que disputarão o segundo turno, assim como João Amoêdo, do Partido Novo. (Agência Brasil)

Justificativa

Quem não compareceu às urnas neste domingo (7) e não pôde apresentar a justificativa da ausência numa seção eleitoral tem até o dia 6 de dezembro para apresentar o requerimento de justificativa à Justiça Eleitoral. O pedido pode ser feito por meio de formulário entregue no seu cartório eleitoral ou pela internet, usando o sistema Justifica. Essa opção é válida para quem pode comprovar o motivo pelo qual não pôde votar. Como o voto é obrigatório, só motivos considerados justos pelo magistrado dispensarão o eleitor de pagamento de multa - como doença, por exemplo. O deferimento não é automático, vai depender da análise do juiz eleitoral. O andamento do pedido pode ser acompanhado pelo sistema, que envia e-mail ao eleitor cadastrado para informar sobre o deferimento ou indeferimento do pedido de justificativa. Para acessar o sistema, basta clicar o menu "Eleitor e Eleições”, selecionar o item "Justificativa Eleitoral" e seguir as instruções. O cidadão deverá identificar-se corretamente no formulário, informar o motivo da ausência às urnas e anexar, de forma digitalizada, o comprovante da impossibilidade de comparecimento. O eleitor que não votou e não teve motivo justo para isso deve procurar pessoalmente qualquer cartório eleitoral, a qualquer tempo, para possível pagamento de multa e regularização de sua situação. Além do pagamento de multa, quem deixa de votar e não justifica a ausência às urnas fica sujeito a uma série de sanções previstas em lei. Quem não votar em três turnos seguidos, não apresentar justificativa e não quitar as multas devidas terá o título de eleitor cancelado. (Hoje em Dia)

Decreto dos Portos

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso decidiu ontem (8) prorrogar o inquérito que investiga o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A na edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado em maio do ano passado pelo presidente Michel Temer. O pedido de prorrogação foi feito pela defesa de Temer com objetivo de solicitar a oitiva do ex-ministro dos Transportes Maurício Quintella, que poderia esclarecer os fatos sobre alterações no texto do decreto. A prorrogação também contou com manifestação favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). Com a decisão de Barroso, o depoimento de Quintella deverá ser realizado até o próximo dia 15. Além do presidente Michel Temer, são investigados nesse inquérito o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e os donos da Rodrimar, empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita. No inquérito, que ainda não teve denúncia apresentada, é investigado o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A, concessionária do Porto de Santos (SP), por meio do decreto assinado por Temer em maio do ano passado. (Agência Brasil)

Dólar

A cotação da moeda norte-americana encerrou o primeiro pregão da semana com forte queda, apontando recuo de 2,35%, cotado a R$ 3,7662 para venda. O valor é o menor desde 8 de agosto, quando chegou a R$ 3,7658. O Banco Central abriu a semana com os leilões tradicionais de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), sem ofertas extraordinárias de venda futura do dólar. O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou ontem (8) em alta de 4,57%, com 86.083 pontos, puxadas por uma valorização dos papéis da Petrobras que subiram 10,85%. O índice de hoje é a maior alta diária desde 2016. (Agência Brasil)

Mega-Sena

O concurso 2.086 da Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (10) o prêmio de R$ 23 milhões, que será realizado a partir das 20h (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte, estacionado em Joaçaba, em Santa Catarina. Segundo a Caixa, o valor do prêmio aplicado na poupança poderá render mais de R$ 85 mil por mês. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de amanhã em qualquer uma das casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país. A aposta simples com seis dezenas custa R$ 3,50. (Agência Brasil)

Dengue

Os moradores da cidade de Mamonas, no Norte de Minas, devem ficar em alerta. Este é o único município de Minas Gerais com alta incidência de casos prováveis de dengue neste momento. Foram registrados, no mês passado, 23 casos na cidade de 6.624 moradores – um caso a cada 347 pessoas –, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde. Em 2018, até o momento, Minas Gerais registrou 24.329 casos prováveis (confirmados + suspeitos) de dengue. Foram oito óbitos confirmados no ano, referentes a residentes nos municípios de Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba. Há nove mortes em investigação para dengue. Em relação à febre chikungunya, Minas registrou 11.582 casos prováveis da doença, concentrados na região do Vale do Aço. Até o momento, foi confirmada uma morte pela doença no município de Coronel Fabriciano e há duas mortes em investigação. Deste total, 110 são gestantes, sendo que 43 foram confirmadas pelo critério laboratorial. Já sobre à zika, foram registrados 163 casos prováveis da doença em 2018. (Hoje em Dia)