A ministra Rosa Weber tomou posse, nesta terça-feira (12), no cargo de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em cerimônia presidida pela ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, presidente da Corte. Em seguida, a ministra Rosa Weber participou da sua primeira sessão plenária no Tribunal.
“Nesta altura da minha vida eu aprendi que importa muito menos na vida o que a gente tem em volta, mas [importa] quem a gente tem em volta”, afirmou a presidente do TSE após a posse. “Ter perto de nós alguém como a ministra Rosa é um bem para todos”, assinalou.
A ministra Rosa Weber foi eleita para o cargo na última quarta-feira (6) pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga do ministro José Antônio Dias Toffoli, que se tornou membro efetivo do TSE. No dia 10 de maio deste ano, o Plenário do Supremo elegeu o ministro Dias Toffoli para integrar o TSE como membro titular, na vaga aberta com o pedido de exoneração do ministro Ricardo Lewandowski da cadeira que ocupava na Corte.
Carreira
A ministra Rosa Weber Candiota da Rosa nasceu em Porto Alegre-RS, em 1948. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e também em Estudos Franceses, pela Universidade de Nancy, na França. Foi juíza do Trabalho substituta, de 1976 a 1981 e, já como membro efetiva, foi presidente de Junta de Conciliação e Julgamento, de 1981 a 1991. De 1991 a 2006, foi juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), que presidiu de 2001 a 2003. Tomou posse como ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em 2006. Em 2011, tornou-se ministra do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a Constituição Federal, o TSE é composto, no mínimo, por sete ministros, escolhidos mediante eleição pelo voto secreto. São três ministros do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mais dois nomeados pelo presidente da República, escolhidos em uma lista de seis nomes de advogados indicados pelo STF. O TSE elege seu presidente e vice entre os ministros do STF e o corregedor-eleitoral entre os ministros do STJ.
Fonte: TSE