Na manhã de hoje, 24 de julho, uma equipe da Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) visitou Ribeirão de Neves para ver os preparativos para a implantação Sistema de Execução Eletrônico Unificado (SEEU). O grupo, formado pelo superintendente administrativo do TJMG, desembargador Carlos Henrique Perpétuo Braga, pelo juiz auxiliar do TJMG, Thiago Colnago Cabral, e pelo servidor Fábio de Freitas Nunes, também está acompanhando a chegada da ferramenta em Contagem.

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Ambas as localidades fazem parte do conjunto de comarcas cujos feitos estão deixando de ser físicos para se tornarem digitais. Essas varas de execução penal, servindo-se de um instrumento tecnológico marcado pelos atributos de velocidade, praticidade (por meio do cálculo das penas e da emissão de alertas quanto a prazos para concessão de benefícios) e acessibilidade, se beneficiam de uma estratégia que se baseia na cooperação entre aquelas unidades jurisdicionais que já adotam exclusivamente o sistema e outras que vão recebê-lo em breve.

A constatação evidente é que a motivação das equipes – colaboradores e anfitriões – está possibilitando a contínua antecipação do cronograma. O trabalho remoto permite que comarcas de acervos e movimentação elevados não tenham a prestação comprometida, já que contam com auxílio.

“Graças a isso, 1.520 pessoas que cumprem pena em Contagem já estão inseridas no sistema, e 1.292 processos já foram digitalizados e cadastrados. Em Ribeirão das Neves, são 1.208 pessoas cujas execuções de pena migraram para a plataforma eletrônica e 1.980 processos prontos para a implantação do sistema. Para se ter um parâmetro comparativo, Igarapé, que concluiu a adoção definitiva da ferramenta na última semana, representa um universo de 2.983 sentenciados”, explica o juiz Thiago Cabral.

Motivação

A titular da Vara de Execuções Penais de Ribeirão das Neves, juíza Míriam Vaz Chagas, recebeu a comitiva do TJMG, juntamente com a servidora Magali Sales do Amaral. A magistrada destacou que, apesar de questões que envolvem tecnologia poderem gerar certo receio, o temor inicial foi rapidamente superado. “O sistema está bem formatado, não haverá problemas para lidar com ele, e creio que o calendário será cumprido”, afirma. A magistrada também se disse impressionada com os índices já atingidos na comarca, que, segundo ela, superaram suas expectativas.

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Ressaltando a agilidade que o SEEU confere aos procedimentos, ela enfatiza outras vantagens: “A diminuição do acervo físico é perceptível visualmente, o ambiente está mais livre e desimpedido”, declara. Para a juíza, considerando que se trata de uma vara de grande porte, o que se espera e já está se verificando é uma grande otimização do trabalho forense e a aceleração na pronta garantia dos direitos constitucionais dos presos. “O tempo de tramitação entre o ingresso da execução e a concessão de benefícios se reduz drasticamente, o que dá celeridade aos atos”, conclui.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional do TJMG