A polícia invadiu no início da tarde desta segunda-feira (segundo o horário de Brasília, madrugada de terça no horário local) o café onde cerca de 21 pessoas eram mantidas reféns em Sydney, na Austrália, e pôs fim ao sequestro que já durava mais de 17 horas. Segundo a "CNN", pelo menos duas pessoas morreram, entre elas o atirador, e outras três ficaram feridas.
Ouviu-se um barulho de explosão dentro da cafeteria e, em seguida, cinco pessoas pessoas saíram correndo do café Lindt. A polícia confirmou que foram disparados tiros e granadas dentro do local. Imagens de TV mostram que algumas macas eram usadas para retirar vítimas com urgência.
Um membro da Força Nacional de Segurança disse à "CNN" que ao menos nove pessoas estavam no prédio no momento da invasão -- outras 12 haviam fugido antes. O sequestrador vestia um colete preto quando foi morto e havia a preocupação de que houvesse explosivos nele.
Segundo a rede australiana "9 News", o sequestrador é o clérigo radical iraniano Man Haron Monis. Nascido Manteghi Bourjerdi, ele se mudou do Irã para a Austrália em 1996, onde trocou de nome e adotou o título de xeque.
Ele ganhou atenção na mídia por uma campanha de ódio que fez contra a presença de militares australianos no Afeganistão. Ele enviou dezenas de cartas aos familiares de soldados mortos no Afeganistão.
Em abril deste ano, Monis foi acusado de molestar sete mulheres durante seu trabalho como líder espiritual. Em outubro, novas denúncias apareceram. Ele saiu da prisão sob fiança e deveria comparecer a julgamento em fevereiro do ano que vem. (Com agências internacionais)
Fonte: Uol