Três servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais estão, desde o dia 13 de fevereiro, em Guiné-Bissau, para auxiliar na montagem de banco de dados dos eleitores locais. Charles Machado, Marcellus Virgílius e Glaysson Gomes – coordenador da missão técnica – devem ficar no país africano até o dia 16 de março, data em que lá serão realizadas eleições gerais.

Além dos três mineiros, estão colaborando com o processo eleitoral de Guiné-Bissau outros três servidores do Tribunal Superior Eleitoral, um da área de segurança e transporte, outro da área de administração de dados e o terceiro da área de provisão e equipamentos. Toda a viagem foi custeada pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (PNUD).

A cooperação da Justiça Eleitoral brasileira com Guiné-Bissau, que é parceiro do Brasil na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), já vem de longa data. Em 2004, servidores do TRE-MG viajaram para prestar assistência na área de informática eleitoral àquele país. Desde então, os servidores dos tribunais eleitorais brasileiros prestaram auxílio às eleições do país africano mais quatro vezes: em 2005, com o recadastramento de 538 mil eleitores, em 2007, com a ajuda na criação de banco de dados, em 2009, com cadastro, verificação de legitimidade, logística e apuração dos resultados das eleições, e em 2012, com o desenvolvimento de sistema operacional para a apuração dos resultados eleitorais. Servidores da justiça eleitoral mineira participaram da cooperação em 2004, 2005, 2007 e, agora, em 2014 – a convite do TSE.

Situação em Guiné-Bissau

Em 12 de abril de 2012, em meio ao processo eleitoral para escolher o novo presidente, Guiné-Bissau sofreu um golpe de Estado. Desde então, o país vem sendo governado por um Regime de Transição. As atuais eleições no país foram marcadas pelo presidente do Regime de Transição, Serifo Nhamadjo, para o dia 16 de março, e têm por objetivo eleger o novo presidente e os componentes das casas legislativas.


Fonte: TRE-MG