O coordenador executivo do Programa Novos Rumos do TJMG, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, e o diretor da fundação AVSI em Minas Gerais, Gianfranco Commodaro, participarão do Eurosocial II, encontro que será promovido pela União Europeia, em Buenos Aires, na Argentina, entre os dias 15 e 19 de abril.
O encontro terá representantes de 18 países da América Latina, além de Alemanha, Itália, Espanha e França, que foram distinguidos por suas boas práticas, incluindo o sistema Apac no Brasil. O objetivo é buscar o aperfeiçoamento do sistema penitenciário e apresentar, futuramente, uma nova proposta de execução penal no mundo. Também participou do encontro o desembargador Jarbas Ladeira, coordenador do Programa Novos Rumos.
Segundo Luiz Carlos Rezende, isso significa uma distinção a um projeto desenvolvido há mais de uma década, pelo TJMG, com seus juízes, os promotores e pessoas da comunidade, em um trabalho de recuperação dos presos por meio da metodologia Apac. “Isso só aumenta a responsabilidade de fazer com que as pessoas compreendam que é preciso trabalhar com o ser humano em diversas iniciativas para que o criminoso deixe de existir”, disse o juiz.
Gianfranco Commodaro disse que a expectativa é de mostrar a experiência das Apacs em nível internacional. “O objetivo é fazer uma troca de experiências e conhecer outras iniciativas, com o intuito de promover um diálogo internacional sobre o sistema penitenciário e seus melhoramentos”, afirmou Commodaro.
A Fundação AVSI é uma organização não governamental que está presente em 37 países, é parceira do Programa Novos Rumos e fez a indicação, para a União Europeia, da participação da Apac nesse encontro. Ela também realizou o estudo “Um novo olhar além dos muros”, em parceria com o TJMG e a Amagis, abordando o trabalho das Apacs em Minas Gerais.
A Apac, Associação de Proteção e Assistência aos condenados, é uma entidade civil de direito privado, com personalidade jurídica própria, dedicada à recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade. O trabalho da APAC dispõe de um método de valorização humana, baseado em 12 elementos, vinculada à evangelização, para oferecer ao condenado condições de se recuperar.
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