A solenidade de outorga da Medalha Guido de Andrade será transmitida, ao vivo, pelo site da Amagis, nesta quinta-feira, 18, a partir das 19h30. O objetivo é que as pessoas que não puderem estar em Belo Horizonte possam acompanhar a cerimônia, que acontece na sede da Amagis (Rua Ouro Fino, 367, em Belo Horizonte) e contará com as presenças do governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, e do governador eleito, Fernando Pimentel.
Serão homenageados com a maior honraria da Amagis o jurista, professor e integrante da Corte Internacional de Justiça, Antônio Augusto Cançado Trindade, e a ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia Antunes Rocha.
Histórico
A Comenda Desembargador Guido de Andrade foi instituída pela Amagis por meio da portaria normativa nº 1, de 15 de junho de 2007, durante a gestão do ex-presidente Nelson Missias de Morais.
Guido de Andrade
O desembargador José Guido de Andrade, que dá nome à comenda da Amagis, foi um ícone da magistratura mineira. Sua morte, em 2004, representou uma grande perda para a classe, mas não apagou as boas memórias de suas lutas e conquistas em prol de todo o Poder Judiciário. Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais, em 1956.
Foi promotor adjunto na comarca de Ipanema e promotor de Justiça na comarca de Ibiraci. Ingressou na magistratura em 1961 e foi juiz das comarcas de Resende Costa, São Gotardo, Carandaí e Juiz de Fora. Também foi diretor da Amagis na Zona da Mata (2ª seccional). Em 1979, assumiu a função de juiz em Belo Horizonte e, em 1984, foi promovido a juiz do antigo Tribunal de Alçada. Foi promovido a desembargador em 1988.
Em 1995, foi vice-corregedor-geral de justiça e presidente da Amagis. Em 1997, José Guido foi eleito corregedor-geral de justiça sendo, ainda, 1º vice-presidente do TJ/MG, em 2001. Também atuou como professor de história e geografia no Colégio São Boaventura, em Andrelândia. Foi professor de Direito Processual Penal na Universidade Federal de Juiz de Fora. Em 1991, foi integrante da Comissão Especial, designada pelo ministro da Justiça, que apresentou sugestões às alterações do Código de Processo Penal. Aposentou-se compulsoriamente em 2002, após 40 anos dedicados à magistratura.