O procedimento acontece no domingo (26), das 8h às 17h, durante o período da votação oficial. O objetivo é comparar os votos digitados na urna com a votação por cédulas e certificar a segurança e a confiabilidade do sistema eletrônico de votação.
As urnas serão retiradas de suas respectivas zonas eleitorais (de avião ou carro) e levadas ao TRE-MG (onde ficarão sob a guarda da Polícia Militar do Estado) para uma votação simulada, feita sob a fiscalização de representantes de partidos políticos e da sociedade civil (como FIEMG, Movimento das Donas de Casa e Sindicato dos Jornalistas).
Outras urnas do estoque de reserva da própria zona eleitoral substituirão as urnas sorteadas, a fim de que o eleitor possa votar normalmente no dia 26 de outubro.
No dia da votação, os dados das cédulas, preenchidos preferencialmente pelos representantes de partidos e coligações, serão digitados em computadores (contendo o Sistema de Apoio à Votação Paralela – um computador para cada urna eletrônica) e em cada uma das urnas eletrônicas. No final da votação (17h), os dados impressos no boletim da urna eletrônica serão comparados com o relatório impresso pelos computadores. Todo o procedimento da votação paralela será filmado por câmeras instaladas no recinto e acompanhado por auditores e por fiscais de partidos ou coligações e de entidades presentes.
Como ocorreu no primeiro turno, todo o procedimento será acompanhado por uma empresa de auditoria externa, UHY Moreira Auditores, contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa novidade garante ainda mais transparência e confiabilidade ao processo.
Os procedimentos da votação paralela estão estabelecidos nas Resoluções 22.714/2008 (TSE) e 734/2008 (TRE-MG).
Fonte: TRE-MG