Para o CNJ, os escolhidos foram: a desembargadora Ana Maria Duarte Amarante de Brito, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, e a juíza estadual de São Paulo Deborah Ciocci.
Para o CNMP, o escolhido foi Leonardo de Faria Duarte.
A escolha foi feita por votação dos dez ministros da Corte. Foi a primeira vez que o STF procedeu a indicação dessa forma. Antes, o presidente do STF e do CNJ é que definia os indicados. A mudança no procedimento foi ideia do ministro Joaquim Barbosa, que comanda o STF e o CNJ. Ele publicou um edital no "Diário da Justiça" para a seleção de candidatos às vagas de conselheiros.
O decano do tribunal, ministro Celso de Mello, está ausente da sessão e votou por carta.
Ana Maria obteve seis votos e ganhou a disputa de Carlos Augusto de Barros Levenhagen, do TJ de Minas Gerais, que ficou com quatro votos.
Deborah venceu a disputa em duas votações. Na primeira, ela ficou com cinco votos e superou Rodrigo Capez, com três votos, e José Maurício Conte, com dois.
"Temos que passar para segunda votação entre Deborah e Capez", anunciou Barbosa. Em seguida, ele disse que Celso de Mello havia votado em Deborah. "O voto é secreto", disse o ministro Luiz Fux. O voto de Celso acabou não sendo computado para a segunda votação. Nela, Deborah ficou com sete votos e Capez obteve dois.
Por fim, houve votação para o CNMP e Leonardo de Faria Duarte venceu com sete votos contra três dados a Nicolau Lupiani Neto. Duarte é JUIZ do Pará e ajudou Barbosa no processo do mensalão. Ele atuou como JUIZ auxiliar ao ministro. Os nomes têm que ser aprovados pelo Senado.
Fonte: Valor Econômico