tamburini.jpgO juiz mineiro Paulo de Tarso Tamburini, diretor de Relações Institucionais da Amagis, foi escolhido pelo STF para ser o novo conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na vaga da magistratura estadual de primeiro grau.
Ele foi escolhido pelos ministros do STF, na noite de hoje, 25, em sessão administrativa. O nome dele passará pela sabatina no Congresso Nacional e, logo após, pela aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta é a primeira vez que um magistrado mineiro irá representar o Estado no CNJ. Tamburini ocupará a vaga da juíza Andréa Pachá, do Rio de Janeiro

O presidente da Amagis, juiz Nelson Missias de Morais, comemorou a escolha e disse que a magistratura mineira se sentirá valorizada pela presença do juiz Paulo Tamburini no CNJ. “Trata-se de um magistrado da mais alta qualificação, culto e sensível aos problemas do Judiciário, que já representou o Brasil em países como Bélgica, Congo, Palestina e Porto Rico. Minas está muito bem representada”, disse.


Carreira

O juiz Paulo Tamburini formou-se em Direito em 1986, pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e é doutorando em Direito Internacional pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Foi juiz observador internacional das eleições nacionais de Porto Rico, das eleições para a presidência da Autoridade Nacional Palestina, chefe da missão diplomática do Ministério das Relações Exteriores e representante do Tribunal Superior Eleitoral na República Democrática do Congo.

O magistrado também foi delegado de polícia de Minas Gerais, servindo na assessoria jurídica da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Ingressou na magistratura em 1992. Foi titular da 2ª Vara Cível da comarca de Três Corações. Também já passou pelas comarcas de Ponte Nova, Piumhi, Guaxupé, Paraguaçu, Boa Esperança e Belo Horizonte.

Foi juiz corregedor e diretor executivo da Escola Judiciária Eleitoral do TRE-MG. Também já atuou por duas vezes como juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, do CNJ.