Fundado em 2000, o TJ Criança Abriga é uma organização filantrópica mantida por doações de servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Atualmente, a entidade é composta por uma equipe de oito funcionários, entre eles, assistentes sociais, uma psicóloga e educadores, que cuidam de dez crianças com idades entre três e seis anos.
Segundo o presidente da organização, Julio Cezar Massensini, as arrecadações do TJ Criança Abriga têm aumentado, mas não são suficientes para cobrir todas as despesas. “Hoje nós mantemos a instituição apenas com doações dos servidores, mas já estamos tentando uma parceria com a Prefeitura Municipal para contratarmos mais funcionários e abrigar mais crianças.” Julio também afirma que durante esses dez anos a instituição tem experimentado melhoras, no sentido de profissionalizar os funcionários e capacitá-los segundo a política de acolhimento e de proteção construtiva das crianças.
A instituição foi criada com o objetivo de proporcionar acolhimento provisório a crianças em situação de risco. Ambiente propício, bem estar e vivência saudável contribuem para a socialização das crianças, que podem permanecer na entidade por, no máximo, dois anos, de acordo com a nova lei de adoção. Flávia Figueiredo, coordenadora do TJ Criança Abriga, explica que as adoções passam por um processo lento, porque é preciso observar, antes de tudo, se a criança se adaptou bem na nova família. “A criança é encaminhada pela vara competente. E somente depois de criado um vínculo de afeto e afinidade com o casal, a adoção se torna definitiva”.
Os interessados em contribuir com o TJ Criança Abriga podem ajudar com doações, serviços voluntários ou apadrinhamento de crianças. “Abraçar essa causa é fazer parte da instituição. Quando a gente contribui, participa e doa, a gente sempre recebe muito mais do que fez”, diz Julio Massensini.
Fonte: TJMG