Em agosto do ano passado, o Conselho Nacional de Justiça apontou em relatório que o déficit no TJ do Piauí chegava a 2,3 mil vagas. O tribunal afirma que, por conta de problemas financeiros, não há como chamar outros aprovados no concurso. Além disso, a substituição dos comissionados por quem passou na disputa pública geraria aumento no orçamento, aponta o juiz auxiliar da presidência do Tribunal Luiz Henrique Rêgo.
Desde que o concurso foi feito, apontam alguns candidatos, apenas uma reposição de analistas ocorreu nos últimos quatro anos. Isso faz com que, no interior do estado, as prefeituras disponibilizem funcionários públicos para ocupar cargos comissionados e exercer funções que só cabem a profissionais com conhecimento jurídico. Na cidade de Barras, por exemplo, um professor da rede municipal está atuando como oficial de Justiça.
Revista Consultor Jurídico, 26 de julho de 2013