“Uma atitude positiva é sempre capaz de gerar novas atitudes positivas.” Com essa visão, foi lançado ontem, 29 de outubro, o programa “Atitude Legal – Excelência no atendimento: uma construção de todos”, desenvolvido pela Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) em parceria com a Assessoria de Comunicação Institucional (Ascom) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O lançamento foi marcado por uma reunião com os gestores da Ejef e da Ascom e membros do Comitê Executivo do TJ.
O desembargador Reynaldo Ximenes, 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, afirmou que hoje, em um mundo globalizado e competitivo, cada vez mais as empresas e instituições públicas têm procurado cumprir suas finalidades com eficiência. “Para isso, o mais importante é o elemento humano, é onde mais se investe.” Para o desembargador, esse investimento é crucial para reverter a imagem de um Judiciário distante e inacessível. “Temos que mostrar o contrário: um Judiciário aberto, atento às necessidades do povo.”
A desembargadora Márcia Milanez reforçou a importância do foco em gestão e excelência no atendimento. “O povo, que é quem nos paga, a quem servimos e temos que prestar contas, merece o melhor atendimento possível. Espero que essa semente que estamos plantando possa germinar por todo o Tribunal, com frutos bons e maduros”, afirmou.
Para o desembargador Fernando Starling, o bom atendimento é gratificante não apenas para quem o recebe, mas para aquele que o oferece. “Atitude legal é gentileza, é estar imbuído do espírito de ajudar, de servir. Quem faz a opção pelo serviço público tem que servir bem”, explicou.
Criação
A diretora Mônica Sá, da Diretoria-Executiva de Desenvolvimento de Pessoas (Dirdep), da Ejef, explicou que o lançamento do programa coroa um longo processo de trabalho, em busca de formas de disseminar a cultura do bom atendimento. “Como usuários, sempre buscamos o melhor serviço; como prestadores de serviço, temos que tentar oferecer o mesmo”, afirmou.
A gerente Thelma Regina Cardoso, da Gerência de Formação Permanente (Gefop), também da Ejef, explicou que o programa nasceu de uma pesquisa realizada há alguns anos pela Escola Judicial, que apontou uma demanda por ações na área de excelência no atendimento. Uma campanha duradoura, ao longo dos próximos meses e anos, é um dos objetivos de Thelma. “Precisamos difundir essa cultura do bom atendimento. Aos poucos, vamos introjetando essa visão e tanto o servidor quanto o usuário vão perceber que precisamos atender bem, no sentido amplo da palavra: sabendo ouvir e ver o outro, pois o atendimento é uma via de mão dupla.”
Expansão
Hoje também foi lançada a primeira turma do curso a distância de excelência no atendimento, oferecido pela Ejef. Até o começo da tarde d ontem, a Escola já tinha recebido 168 inscrições, o que evidencia o sucesso da iniciativa. O objetivo da Educação a Distância (EAD) é dar oportunidade de participar do curso às pessoas que têm alguma dificuldade de acesso às turmas presenciais, explicou Marília Miranda de Almeida, coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento de Competências Humano-Sociais (Nudhs). O curso presencial, que está sendo oferecido desde março, conta com a abertura de duas novas turmas por mês, com inscrições espontâneas.
A diretora Maria Cristina Cheib, da Diretoria-Executiva de Gestão da Informação Documental (Dirged), da Ejef, participou da primeira turma do curso presencial de excelência no atendimento e acredita que todos os funcionários do Tribunal deveriam participar: “É interessante e vai ajudar a expandir esse comportamento dentro da instituição”.
Na semana passada, os gestores da 1ª e da 2ª Instância foram convidados a participar de cursos sobre o tema. Nas comarcas do interior, os juízes receberão ofícios informando sobre o programa e incentivando a adesão de todos os membros do Fórum às ações relacionadas à excelência no atendimento.
Durante a reunião, foi apresentado um DVD produzido pela equipe da Ejef, que apresenta o programa, suas noções básicas e principais conceitos. O material será enviado aos escrivães de todas as comarcas mineiras, que irão disseminar o conteúdo para suas equipes.
Fonte: TJMG