“A memória é um dos elementos de permanência do processo civilizatório”. Com essas palavras, o presidente do TJMG, desembargador Cláudio Costa, expressou a importância do prédio, que, segundo ele, preserva a história político-jurídica da Justiça mineira, cuja densidade simbólica está tanto na arquitetura, de características neoclássicas, quanto no traço moral e intelectual dos magistrados que deixaram sua marca na casa, contribuindo com o Judiciário e a própria sociedade.
Para o vice-governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, com o centenário do Palácio da Justiça, celebra-se também a memória de vidas ilustres que se dedicaram e se dedicam à construção do Direito e da Justiça em Minas Gerais. Segundo ele, o prédio une a tradição à modernidade do Judiciário mineiro, que não se limita aos recursos tecnológicos de última geração, mas que expande sua atuação por meio de programas e projetos que correspondem às aspirações e demandas da sociedade nos tempos atuais.
Na avaliação do presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, o centenário do Palácio da Justiça é mais do que um marco para o Judiciário mineiro, pois a data é marcada por vários significados, que vão desde os valores históricos e culturais expressos na arquitetura, à simbologia da Justiça para o cidadão mineiro. “Para todos nós, que participamos da vida da Justiça, essa é a casa que nos move, nos encaminha adiante e que tem o poder de elevar o Judiciário a patamares cada vez mais ao gosto e à satisfação do nosso cidadão, que merece uma Justiça de primeira grandeza”, afirmou.
De acordo com o desembargador José do Carmo Veiga, Minas Gerais tem um dos Tribunais de Justiça mais respeitados do país. E, para ele, isso se deve a suas tradições, seu conhecimento que foi traçado ao longo da história pelos membros que integram o TJMG. “Minas Gerais sempre teve luminares compondo o seu Tribunal. E isso é motivo de grande orgulho para todos nós, que integramos a magistratura mineira”, comentou.