Em solenidade realizada nesta sexta-feira, 31 de janeiro, 27 bacharéis em Direito tomaram posse como juízes substitutos em Minas Gerais. O evento foi realizado no Salão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e contou com a presença dos presidentes da Amagis, desembargador Alberto Diniz, e do TJMG, desembargador Nelson Missias, além de magistrados, familiares e amigos dos empossandos.

 

 
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Antes da solenidade, o presidente da Amagis reuniu-se com os empossandos, quando desejou êxito na nova etapa de suas vidas, reafirmou a importância da vida associativa e falou sobre o papel da Amagis no fortalecimento da carreira. De acordo com Alberto Diniz, a posse dos novos colegas é motivo de muita alegria. “Estamos muito felizes com a chegada dos novos juízes que engrandecerão o nosso Judiciário e esperamos todos eles na Amagis para integrar o time de magistrados em Minas Gerais na luta pela Magistratura, elevando o nome do Judiciário mineiro”, disse.

Ao conduzir a solenidade, Nelson Missias destacou a satisfação de dar posse aos novos juízes, que estão iniciando uma nova etapa de vida.

“Vocês, caros colegas magistrados, estão iniciando uma nova caminhada e, rendendo aqui uma homenagem à poetisa goiana Cora Coralina, ‘o que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada’”, disse o presidente do TJMG.



O desembargador Nelson Missias enfatizou que o exercício da Magistratura não é apenas o exercício de uma profissão, mas o desempenho de uma missão, de um sacerdócio. Ele destacou também que a meta final dos magistrados é “contemplar as necessidades dos 21,6 milhões de cidadãos distribuídos pelas Minas e pelos Gerais, cada um com características próprias, muito peculiares e distintas entre si, mas todos merecedores da nossa maior atenção”.



As dificuldades enfrentadas pelo Brasil e por Minas Gerais, particularmente pelo Poder Judiciário, também foram abordadas pelo presidente do TJMG. “Temos empreendido todos os esforços possíveis e imagináveis para garantir nossa autonomia e independência enquanto Poder, resistindo às crises econômica e social que nos afligem e as quais só superaremos se reagirmos de forma solidária, compartilhada e responsável”, afirmou Nelson Missias, destacando o trabalho desenvolvido pelos colegas de direção no Tribunal.

Esforço

Em nome dos empossados, o juiz Marcos Paulo Coutinho da Silva falou sobre a satisfação e honra em representar os colegas. Agradeceu a Deus, familiares e amigos por ter alcançado a carreira e destacou que “não estamos aqui por sorte, mas por nosso esforço e renúncia. Não estamos aqui por acaso, mas por nossa persistência e entrega”. Para o magistrado recém-empossado, o ingresso na Magistratura é um compromisso com a Constituição e com a sociedade. “Antes de tudo, somos servidores públicos, e assim devemos estar à disposição da coletividade. O bom juiz deve servir ao povo, pois deste emana o poder. Devemos ter dedicação total à Magistratura e o olhar sensível à pretensão das partes”, disse o juiz Marcos Paulo, acrescentando que além da capacidade técnica, a judicatura exige inteligência emocional e sensibilidade na aplicação da lei.

 

Concurso

O certame, regido pelo Edital 1/2018, constituiu-se de provas objetivas e seletivas, avaliação médica e psicológica, sindicância da vida pregressa e investigação social, prova oral e de títulos. Compuseram a comissão examinadora do concurso o desembargador Caetano Levi Lopes, presidente, e os desembargadores Luís Carlos Balbino Gambogi, Maria Luíza de Marilac Alvarenga Araújo e Elias Camilo (em substituição ao desembargador Moacyr Lobato). O advogado Antônio Marcos Nohmi representou a Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais.“Antes de tudo, somos servidores públicos, e assim devemos estar a disposição da coletividade. O bom juiz deve servir ao povo, pois deste emana o poder. Devemos ter dedicação total à Magistratura e o olhar sensível à pretensão das partes”, disse o juiz Marcos Paulo, acrescentando que além da capacidade técnica, a judicatura exige inteligência emocional e sensibilidade na aplicação da lei.

Mesa

Diversas autoridades participaram da solenidade entre elas a 2ª vice-presidente e superintendente da Ejef, desembargadora Áurea Brasil; e o corregedor-geral de justiça, desembargador Saldanha da Fonseca.

 

 

 

Celebração 

Após a solenidade, os novos juízes foram recebidos para uma confraternização no salão de festas da Amagis.