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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) apresentou no início da manhã de hoje, 03/06, na unidade Raja Gabáglia do Tribunal, o Projeto “Sustentabilidade Legal” que será realizado por meio de uma cooperação técnica com Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O corregedor-geral de Justiça de Minas Gerais, desembargador Célio César Paduani, representando o presidente do TJMG, desembargador Sérgio Resende, expôs aos presentes que para o presidente do Tribunal o projeto é considerado marco inicial de se formar através da justiça cidadãos atentos às ações sustentáveis em todos os seus espaços de convivência.

Na ocasião, o conselheiro eleito do CNJ e diretor de Relações Institucionais da Amagis, juiz Paulo Tamburini, revelou que há 10 anos, fazia essa discussão com um grupo de magistrados e chegaram a ser chamados de “juízes verdes”. O juiz disse ainda que a partir do momento em que o Conselho publicou a resolução número 11, o CNJ começou a identificar magistrados do Brasil inteiro que tinham projetos de gestão ambiental. “Me surpreendi, me emocionei, porque não sabia que tinha tanta coisa em andamento”, comentou.

Sustentabilidade

Segundo o vice-presidente do Grupo Gestor e diretor do Departamento da Jusprev da Amagis, juiz Jair Santana, o Projeto “Sustentabilidade Legal” envolve todos os setores da Justiça e está interligado com o processo de modernização do Poder Judiciário. Ele citou como exemplo a implementação dos formulários preenchidos pela internet, que além de gerar economia para o Tribunal de Justiça reduz o consumo de papel. O juiz também anunciou que será criado um Banco de Ideias para que todos possam se envolver e sugerir ações sustentáveis.

De acordo com o vice-presidente Sociocultural-Esportivo da Amagis, juiz Maurício Torres Soares, que representou o presidente da Associação, juiz Nelson Missias de Morais, o TJMG já havia adotado práticas sustentáveis antes mesmo do CNJ publicar a resolução número 11. Para o magistrado é interesse o desenvolvimento dessas políticas, pois reduzem a utilização de produtos que degradam o meio ambiente e que conseqüentemente geram economia.

Campanha

O Tribunal de Justiça lançará nas próximas semanas o site do projeto e, como forma de estimular o envolvimento de todos na implementação das políticas sustentáveis, promoverá uma votação para a escolha de qual será a mascote do programa, o Pinguim Africano, o Tamanduá Bandeira, a Tartaruga Marinha ou o Urso Polar, todos animais ameaçados de extinção.

Também esteve presente no evento o diretor de Comunicação Social da Amagis, desembargador Hebert Carneiro, o diretor do Foro de Belo Horizonte e vice-diretor do Parque Esportivo da Associação, juiz Marco Aurélio Ferenzini. A desembargadora Evangelina Castilho Duarte, representou o presidente do Projeto Sustentabilidade Legal e vice-presidente Administrativo da Amagis, desembargador Luiz Audebert Delage Filho, que está participando do 14º Congresso de Direito Ambiental, em São Paulo.