O desembargador Gilson Soares Lemes foi eleito presidente do TJMG para o biênio 2020/2022. Ele teve 81 votos. O desembargador André Leite Praça ficou com 51 votos. O número de desembargadores votantes foi de 134. Foram eleitos também o desembargador José Flávio de Almeida, para o cargo de 1º vice-presidente; desembargador Tiago Pinto, para a 2ª vice-presidência; desembargador Newton Teixeira Carvalho, para a 3ª vice-presidência. O novo corregedor geral de Justiça será o desembargador Agostinho Gomes de Azevedo, e o desembargador Edison Feital Leite será o vice-corregedor-geral de Justiça. A posse acontecerá em 1º de julho deste ano.
A eleição foi realizada na tarde desta quinta-feira, 16, e contou com todos os cuidados para evitar contaminações pelo novo coronavírus. Os magistrados permaneceram de máscaras durante o processo, com distanciamento de segurança entre si, e utilizaram álcool gel.
O presidente da Amagis, desembargador Alberto Diniz, parabenizou os eleitos pelo resultado. “A classe entendeu que eles são os melhores para comandar os destinos do nosso Tribunal. A expectativa da Amagis é manter a harmonia que temos entre os colegas para que possamos levar à frente nossa bandeira do associativismo, que é muito importante para a carreira”, afirmou.
Alberto Diniz destacou ainda o cuidado da diretoria do TJMG para a realização do pleito no atual momento. “O Tribunal de Justiça buscou todos os cuidados especiais para realizar a eleição, de modo que todos pudessem votar com segurança. Contamos com toda a estrutura para que pudéssemos votar de forma tranquila. Tudo correu bem e foi uma vitória importante para a democracia do TJMG”, ressaltou o presidente da Amagis.
Presidente eleito
Após a divulgação do resultado, o presidente eleito, desembargador Gilson Soares Lemes, disse que a expectativa para a próxima gestão é muito boa e ressaltou o trabalho desenvolvido pela atual direção do TJ; “Eu fiz parte da gestão do presidente Nelson Missias e, nesta gestão, o presidente Nelson e toda a equipe conseguiram muitos avanços. Vamos dar continuidade a esse trabalho exitoso”, adiantou.
“A Amagis é fundamental, pois congrega os magistrados mineiros. A atuação da Associação junto ao Tribunal facilita com que tenhamos um contato mais próximo com os magistrados e que o presidente da Amagis também possa participar da administração, trazendo notícias, requerimentos e sugestões importantes, que vão ajudar os magistrados”, disse o desembargador Gilson Lemes.
O presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias, também fez questão de enaltecer o trabalho da Amagis. “A Amagis é o braço político da Magistratura e sempre foi uma grande parceira do Judiciário e o Judiciário, um parceiro da Amagis. A Associação tem sido muito importante e ajudado a apontar rumos para o Tribunal. O seu presidente, Alberto Diniz, é um parceiro, participou da gestão conosco antes de presidir a entidade. Portanto, há uma relação absolutamente republicana, respeitosa e de resultados”, afirmou o presidente do TJMG.
Vice-presidentes
O desembargador José Flávio de Almeida, eleito 1º vice-presidente, disse que pretende dar continuidade ao grande trabalho que vem sendo desenvolvido pela atual direção do Tribunal. “Estaremos atentos à todas as necessidades tecnológicas para nosso trabalho na para jurisdicional, trabalhando sempre para o engrandecimento do Tribunal de Justiça”, destacou o magistrado eleito.
Sobre o trabalho da Amagis, José Flávio de Almeida afirmou que a Associação sempre foi parceira do Tribunal no desenvolvimento dos trabalhos. “Desde muito tempo, eu ainda juiz de primeira instância, pude participar mais ativamente da política associativa. A Amagis é de fundamental importância para a Magistratura e para o Tribunal de Justiça”, ressaltou o desembargador.
O desembargador Tiago Pinto, em entrevista à Amagis, falou sobre os desafios à frente da Escola Judicial e a importância da continuidade da educação. “A educação da Ejef é permanente e ela não pode sofrer interrupções. É necessário que haja continuidade”, defendeu Tiago Pinto. Para ele, a formação continuada é um processo educativo extremamente importante, porque atua nas áreas profissionais que estão fora das habilidades normais do magistrado. E a humanização, dentro das ações de educação da Ejef, também é de fundamental importância.
“A fundamentação da atuação, direcionada para um fim preciso e conhecido, é muito importante. Vou me valer dos meus conhecimentos nessa área de humanização dentro da Escola”, afirmou.
O terceiro vice-presidente eleito, desembargador Newton Teixeira Carvalho destacou a conciliação. “Temos que ir ao encontro das pessoas necessitadas e propor acordos e soluções. Se assim fizermos, estaremos prestando um grande serviço à sociedade, evitando que demandas cheguem ao Judiciário”, disse.
Corregedor
Eleito corregedor-geral de Justiça, o desembargador Agostinho Gomes de Azevedo afirmou que dará continuidade à exitosa gestão atual da Corregedoria. “Vamos seguir as metas traçadas e delineadas na minha proposta de gestão e dar continuidade à atual gestão, no sentido de modernidade e democracia”, afirmou.
Veja abaixo os magistrados eleitos para o Órgão Especial e para o Conselho da Magistratura:
Eleitos para o Órgão Especial:
Sérgio Xavier
Wanderley Paiva
Maurício soares
Carlos Roberto faria
Corrêa Júnior
Amauri Pinto Ferreira
Júlio Gutierrez
Suplentes:
Marco Aurélio Ferenzini
Mônica Libânio
Manoel dos Reis Morais
Renato Dresch
Carlos Henrique
Pedro Vergara
Furtado de Mendonça
Eleitos para o Conselho da Magistratura:
Ramom Tácio
Octávio Bocalini
Vicente de Oliveira
Eduardo Machado
Suplentes:
Lilian Maciel
Octávio de Almeida Neves